terça-feira, 31 de maio de 2022

COLUNA DO JOSÉ SARNEY - TANCREDO NEVES, O SEGREDO

 


Por José Sarney

Fez parte das articulações para conter as resistências, na área militar, à candidatura de Tancredo Neves, um encontro dele com o então Ministro do Exército, General Walter Pires.

Ficou encarregado de fazer esse contato e articular a reunião o Secretário da Receita Federal, Francisco Dornelles — depois ministro, senador, governador —, que tinha boas relações com o general. Foi tudo organizado em sigilo absoluto, de forma que ninguém jamais soubesse desse encontro, que não teria boa repercussão em nossas hostes.

Feito o agendamento, Tancredo foi visitar o General Walter Pires em sua residência. Quando desceu do apartamento do general, Tancredo viu que um número considerável de jornalistas o aguardava embaixo do prédio, indicando que haviam descoberto aquele encontro e até a hora da visita de Tancredo.

Ao sair do elevador, um jornalista perguntou a Tancredo: “Dr. Tancredo, como foi a conversa com o General Walter Pires?”

Tancredo respondeu-lhe, sem vacilar: “Ele mora aqui?”

Dito isso foi saindo, e todo mundo começou a gargalhar e louvar a agilidade mental do nosso candidato.

Tancredo Neves contou essa história na casa do Ulysses, em minha presença e na de Zé Aparecido, Aluízio Alves, Renato Archer e Dona Mora. Quando ele acabou de contar a façanha, Dona Mora argumentou: “Mas, Dr. Tancredo? Se o Aluízio e o Aparecido sabiam dessa visita, o senhor achava que a imprensa também não iria saber? Lembrese da lei do Golbery: ‘Segredo só não conta quem não sabe!’”

Em outro dia, Tancredo, numa tarde em sua casa, com Thales Ramalho, Affonso Camargo e Aecinho, perguntou: “Vocês, que são muito sabidos, digam: quem será o meu Chefe da Casa Civil?

Thales Ramalho respondeu-lhe: “José Hugo Castelo Branco.”

Aí Tancredo exclamou: “Antônia me traiu!”

E Thales explicou: “Não, Tancredo, quem, como eu, o conhece sabe que deve ser escolhido um homem habilidoso, que também o conheça e a Minas Gerais, que tenha boas relações com sua família, além de ser do seu jeito. Já que somos os sabidos, a minha sabedoria me diz que vai ser o Zé Hugo. Não culpe a Antônia disso não.”

Por outro lado, o Affonso Camargo, que tinha tido uma atuação proeminente em favor de Tancredo dentro do PMDB, também desejava ser o Chefe da Casa Civil. Desconfiando de que o Tancredo já o tinha escolhido para Ministro dos Transportes e querendo reverter a situação, disse a Tancredo: “Tancredo, eu só não quero o Ministério dos Transportes.”

Achava que, com isso, levaria Tancredo a escolhê-lo para a Casa Civil. Mas Tancredo disse-lhe: “Não, tenho uma missão especial nessa área de transporte e só tem um homem capaz de assumir essa responsabilidade: você! Você será o Ministro dos Transportes.”

O Affonso Camargo ficou meio murcho, mas sentiu que Tancredo já tinha feito o que planejara: escolhera o Zé Hugo para a Casa Civil.

Havia também uma grande pressão para o Ministério do Interior. O pessoal do Nordeste, comandado pelo grupo pernambucano, queria indicar o ministro. Mas havia uma reação do Ulysses e de grande parte do Grupo Autêntico do PMDB.

Quando a confusão se estabeleceu e Ulysses levou a Tancredo o nível da divergência, Tancredo respondeu-lhe: “Ulysses, enquanto vocês discutem, eu ponho o Ronaldo Costa Couto lá… até vocês se entenderem.”



segunda-feira, 30 de maio de 2022

CORTEJO ABRE O SÃO JOÃO DO MARANHÃO

 

Na ultima sexta-feira (27), um cortejo com diversas atrações da cultura tradicional maranhense por ruas do Centro de São Luís, marcou a abertura da programação oficial do São João 2022, promovido pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma).

A concentração foi na Praça do Pantheon. O cortejo passou pela Rua do Passeio, Rua Grande, Rua de Nazaré, Rua da Estrela, Rua Portugal, até culminar na Praça da Fé, ao lado da Casa do Maranhão.

Participaram do cortejo os bois Upaon-Açu, de Leonardo, de Axixá, de Santa Fé, da Madre Deus, da Fé em Deus, Brilho da Ilha, Novilho Branco, Meu Tamarineiro, da Juventude (da cidade de Miranda do Norte) e o Boi de Pindaré.

No roteiro, toadas, tambores e o colorido das indumentárias juninas percorreram ruas do centro de São Luís, mostrando que esse ano o Maranhão vai realizar o maior São João de sua história, como aponta o secretário de Estado da Cultura, Paulo Victor.

“Foi dada a largada com muita emoção. O maior São João do mundo está acontecendo agora. Começa hoje e só termina no último dia do mês de julho”, reforçou Paulo Victor.

De acordo com o secretário Paulo Victor, mais de 3.000 pessoas participaram do cortejo que inicia um ciclo grandioso para a cultura popular do Maranhão, após longo e severo período de pandemia da Covid-19.

Esse ano a festa contará com dois meses de festejo, com mais de 500 atrações e mais de 20 arraiais no maior São João do Brasil, considerando apenas os oficiais, ou seja, fora os de bairro que terão apoio do Governo do Estado.

Paulo Victor agradeceu o governador Carlos Brandão por ter elencado entre suas prioridades de gestão, a retomada da cultura e de sua cadeia econômica. “Obrigado, governador Carlos Brandão, por acreditar que a cultura vive, que a cultura é essência, que a cultura é a base do nosso povo”, pontuou o secretário.

A influenciadora digital maranhense, Thaynara OG, participou do cortejo. No meio da multidão de brincantes e tocadores, OG comemorou o retorno do festejo junino com força total. “São sessenta dias de festa. Olha aí a alegria desse povo! Depois de dois anos esperando é isso que a gente precisava. Muito obrigada por isso e ‘vamo que vamo’ para a melhor temporada de todas desse São João”, disse OG.

Após o cortejo, a programação continuou na Praça da Fé, com uma solenidade de oficial de abertura e apresentação do grupo Afros, Boi de Nina Rodrigues, Companhia Barrica do Maranhão, Boi da Floresta e Boi de Maracanã.

Arraiais – A capital São Luís contará com programação junina na Praça Nauro Machado, Ipem, zona rural, Shopping da Ilha, Ceprama, Vila Palmeira, Cidade Operária, Maiobão, Santo Antônio, Lagoa da Jansen, área Itaqui-Bacanga e Convento das Mercês.

Os destaques ficam por conta da Nauro Machado, com programação de 11 de junho a 3 de julho; da Vila Palmeira, com um mês de duração, de 2 de junho a 2 de julho, de quinta a domingo para ambos; e o do Ipem, que funcionará diariamente, de 11 de junho a 10 de julho.

domingo, 29 de maio de 2022

DIAGNOSE- DICA DE SAÚDE - PUBALGIA

O que é pubalgia?

A palavra pubalgia significa dor (algia) na região do púbis, ou seja, na união dos ossos da bacia (à frente, entre as coxas), mas é uma palavra normalmente utilizada para referir dor neste local e também na região abdominal inferior, na região inguinal (virilha) e na região superior da coxa (sobretudo nos adutores, que são os músculos da parte de dentro da coxa). Veja imagens para melhor perceber a localização.

A pubalgia é então um sintoma (queixa de dor num ou mais destes locais) que pode estar associado a outras queixas e que está sempre relacionado com alterações no exame clínico (sinais), pelo que é mais correto denominar este quadro como síndrome (conjunto de sintomas e sinais) pubálgico. Este síndrome doloroso surge habitualmente associado à prática desportiva, quer seja desporto lúdico ou de competição, sendo uma causa comum da procura de consultas de Medicina Desportiva.

O síndrome pubálgico no atleta pode ter inúmeras causas e podem estar presentes ao mesmo tempo mais do que uma causa, pelo que o diagnóstico correto e tratamento adequado deste quadro constituem sempre um desafio. A grande maioria dos casos é tratada seguindo um programa de reabilitação específico e não com cirurgia.

Pubalgia aguda e crónica

Em relação à duração da sintomatologia, podemos diferenciar a pubalgia em:

Pubalgia aguda - dor súbita que surge durante a prática de um desporto e que mais frequentemente se deve a lesão a nível muscular, quer seja a nível dos adutores ou de outros músculos nesta região. Deve ser feito o diagnóstico do tipo de lesão e devem ser afastadas complicações como um hematoma (acumulação de sangue) intra-muscular extenso.

Pubalgia crónica - quando a dor possui 3 meses de duração (ou mais). É o quadro mais frequente a nível do desporto e habitualmente existem pelo menos 2 causas associadas. Nestes quadros crónicos é muito importante despistar a existência de uma hérnia (inguinal ou femoral) e também de patologia a nível da articulação coxo-femoral (anca), cujo tratamento pode ser uma cirurgia.

Quer seja um quadro doloroso agudo ou crónico é fundamental afastar a possibilidade de se tratar de uma patologia grave (que necessite de tratamento urgente), normalmente genito-urinária ou intestinal, como por exemplo uma apendicite.



Causas da pubalgia

A pubalgia pode ter causas músculo-esqueléticas (relacionadas com músculos, tendões, ossos, articulações, etc.) ou causas não músculo-esqueléticas (relacionadas com patologia do aparelho digestivo, do aparelho urinário, da próstata, dos testículos, dos órgãos ginecológicos, etc.).

O síndrome pubálgico no desporto é normalmente uma situação complexa, porque na maior parte dos casos tem uma etiologia multifactorial, ou seja, tem mais do que um fator como causa. Nestas situações é, muitas vezes, imprescindível a opinião de diversas especialidades médicas e dos outros profissionais que rodeiam o atleta, ou seja, é muito importante que exista uma equipa multidisciplinar que lide com a pubalgia do desportista.

A sínfise púbica (união entre os ossos do púbis) é uma articulação praticamente fixa, o que faz com que acabe por funcionar como um fulcro nos movimentos do corpo (sobretudo dos membros inferiores e tronco, mas também na maioria dos movimentos dos membros superiores), ficando então sujeita a inúmeras forças de sentidos muito diferentes e que atingem intensidades e/ou repetições máximas na atividade desportiva. Como a sínfise púbica tem muito pouca capacidade de adaptação a tantas solicitações (por ser uma ligação óssea quase sem mobilidade), a pubalgia no desportista frequentemente aparece porque surgem alterações a nível dos ossos púbicos (por exemplo inflamação óssea, ou seja, osteíte púbica), como consequência do desequilíbrio de forças nas inserções musculares adjacentes a esta articulação.


As inserções dos músculos reto abdominal e adutor longo exercem forças praticamente contrárias na sínfise púbica, pelo que a alteração do equilíbrio deste antagonismo é uma das clássicas causas de pubalgia do atleta.

Veja imagem onde é visível o sentido das forças dos músculos reto abdominal e adutor longo.

Saiba, aqui, tudo sobre tendinites da anca e coxa.


Num síndrome pubálgico deve ser sempre considerada a hipótese de existir alguma patologia a nível da articulação coxo-femoral (anca), nomeadamente um conflito femoro-acetabular (alteração da normal relação entre a cabeça do fémur e o acetábulo, que é a região do osso ilíaco que articula com o fémur) ou uma lesão a nível do labrum (estrutura que está dentro da articulação da anca).

Num atleta com pubalgia é necessário despistar a presença de uma hérnia inguinal (existência de um defeito importante na parede do canal inguinal e que dá origem a uma tumefação nesta região, ou seja, aparece um “papo” que aumenta por exemplo com a tosse), cujo tratamento habitualmente é cirúrgico. Existe outra patologia possível no atleta, a hérnia do desportista, que não é uma verdadeira hérnia (não existe o “papo”), mas sim um enfraquecimento / alteração estrutural da região inguinal. Neste caso o tratamento inicial do síndrome pubálgico geralmente é conservador (não cirúrgico), direcionado para outras alterações que, muitas vezes, também estão presentes, mas depois vai obviamente depender da evolução global do quadro.

Normalmente, a pubalgia surge com o esforço físico / atividade desportiva e no mesmo atleta estão presentes mais do que uma das causas referidas nos parágrafos anteriores, pelo que após o diagnóstico de, por exemplo, uma osteíte púbica, é fundamental que se confirme ou se afaste a existência de outras patologias que podem estar associadas, sendo as mais frequentes a tendinite (inflamação do tendão) da inserção do músculo adutor longo no osso púbico e a alteração das estruturas inguinais (hérnia desportista), mas podendo também existir patologia a nível do músculo psoas-ilíaco, rotura do labrum (na anca), etc (veja imagem).


Além dos músculos já referidos, no síndrome pubálgico pode haver lesão a nível de outros músculos: oblíquo externo, oblíquo interno e transverso (abdominais), reto femoral (parte da frente da coxa), tensor da fáscia lata (parte superior e lateral da coxa), glúteo médio, glúteo mínimo e piriforme (os 3 na região nadegueira) e isquio-tibiais proximais (porção superior da parte de trás da coxa).

Podem ainda estar outras estruturas envolvidas, como as bursas, que são pequenas bolsas que contêm uma pequena quantidade de líquido e que se encontram à volta das articulações (ajudando ao seu bom funcionamento).

Estas podem causar dor quando inflamam, ou seja, quando existem bursites (inflamação das bursas), sendo que na região da bacia e ancas existem diversas bursas.

A causa da pubalgia pode também ser uma neuropatia periférica nesta região, ou seja, a dor pode surgir por compressão de um nervo periférico como o nervo ilio-inguinal ou o nervo génito-femoral.

Saiba, aqui, tudo sobre bursites da anca.

Outras causas menos frequentes de pubalgia são as lesões ósseas de stress, nomeadamente as fraturas de stress, sobretudo a nível dos ramos púbicos (ossos que se unem na sínfise púbica), acetábulo (parte do osso ilíaco que faz parte da articulação da anca) e colo do fémur, nas quais temos sempre que pensar, porque temos que ter a certeza que não são a causa da dor.

Num síndrome pubálgico é também necessário investigar outras patologias osteo-articulares ainda não referidas, porque a dor pode ser irradiada, ou seja, pode ter origem em locais distantes do local onde se sente a dor. São exemplo destes quadros a patologia a nível das articulações sacro-ilíacas (parte de trás da bacia) e, mais frequentemente, a radiculopatia lombar (compressão de raízes nervosas que têm origem na coluna lombar por patologia a este nível, como por exemplo uma hérnia discal).

Saiba, aqui, tudo sobre hérnia discal.

As crianças e os adolescentes possuem características diferentes dos adultos a nível dos ossos, músculos e tendões, pelo que quando nestas faixas etárias há dor na região da bacia e ancas, tem que se despistar a existência de causas específicas de dor destas idades, como as apofisites (inflamação das placas de crescimento, ou seja, das regiões onde os ossos crescem) e as avulsões ósseas das apófises em crescimento (por contração musculo-tendinosa).

Para complicar ainda mais o correto diagnóstico quando surge uma pubalgia, é imprescindível que sejam excluídas outras causas não músculo-esqueléticas da dor, como por exemplo quistos a nível do ovário, infeção urinária, prostatite, diverticulite, tumores do testículo e tumores ósseos. Apesar de serem causas raras de pubalgia, tanto a patologia infecciosa quanto a tumoral não devem ser esquecidas.

A dor na região púbica pode significar uma gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), que tem que ser prontamente tratada (interrompida), mas na maioria das vezes a pubalgia na gravidez surge a partir do segundo trimestre, por alterações da postura da bacia facilitadas pela hiperlaxidez que as hormonas próprias da gravidez conferem, com agravamento da dor à medida que o útero / bebé crescem (dado o aumento da pressão na região púbica).

Fatores de risco na pubalgia

Alguns fatores de risco para a pubalgia são inerentes a muitos desportos:

Movimentos repetitivos (fazer sempre o mesmo tipo de movimento);

Posturas extremas das articulações (fazer movimentos muito amplos);

Acelerações e desacelerações rápidas;

Mudanças súbitas de direção e/ou sentido;

Saltos, sobretudo se em apoio unipodálico (só num pé);


Chutes.


São, então, muitas as atividades desportivas em que é frequente o aparecimento de pubalgia, já que são atividades que até associam diversos dos fatores de risco, nomeadamente modalidades como o futebol, o ciclismo e o atletismo, onde este tipo de dor pode condicionar muito a capacidade atlética do desportista.


Sinais e sintomas na pubalgia


Os principais sintomas e sinais do síndrome pubálgico são a dor na parte inferior do abdómen, púbis, virilha e/ou coxa (no sexo masculino pode irradiar para a região dos testículos), que usualmente surge numa atividade desportiva (mas pode surgir ao andar ou até mesmo em repouso), associada a alterações no exame objetivo que dependem muito da causa da dor.

Habitualmente, a dor só aparece num dos lados (direito ou esquerdo), sendo a pubalgia bilateral menos comum.

A pubalgia em homens é mais frequente do que a pubalgia em mulheres. Quando surgem dores fortes, quer seja no sexo masculino ou no feminino, é sempre importante despistar patologia a nível dos órgão reprodutivos.


Diagnóstico na pubalgia


O diagnóstico da causa do síndrome pubálgico do desportista implica saber qual a estrutura que origina a dor (tendão, músculo, osso, etc.) e o motivo dessa dor (inflamação, rotura, alteração da normal estrutura, etc.), sendo que, como já foi referido, normalmente até existe mais do que uma causa, mas é também é obrigatório despistar possíveis alterações biomecânicas / desequilíbrios / assimetrias que possam estar por trás do aparecimento da dor.

Perante um atleta com pubalgia, após se inteirar da respetiva história clínica detalhada (incluindo antecedentes clínicos, nomeadamente cirurgias e lesões desportivas prévias) e de lhe realizar um exame objetivo exaustivo (que inclui diversas manobras e testes, não só relacionados com a parede abdominal, bacia, ancas e coxas, mas também relacionados por exemplo com a coluna e os pés), o médico poderá solicitar exames complementares para auxiliar / confirmar o diagnóstico da causa (ou causas) da dor.

Uma radiografia (Rx) e uma ecografia podem ser suficientes para chegar a uma conclusão, mas por vezes é necessária a realização de outros exames, normalmente uma ressonância magnética (RM), para esclarecimento do quadro a nível do local da dor.

Poderá ainda ser necessária a realização de outros exames, que vão depender do que o médico observou no exame objetivo. Se, por exemplo, há suspeita de um desvio a nível da coluna e/ou de diferença de comprimento dos membros inferiores (dismetria), são solicitadas radiografias adequadas para confirmar ou afastar essas possibilidades.

A pubalgia tem cura?

A grande maioria dos quadros de pubalgia do desportista tem um bom prognóstico, isto é, o atleta acaba por ficar sem queixas após o tratamento adequado, quer este seja cirúrgico (pequena percentagem de casos) ou não cirúrgico.

O tempo de recuperação depende muito de caso para caso, já que, como foi referido, vai obviamente ser diferente se a dor tem como causa, por exemplo, uma tendinopatia dos adutores, ou se a esta causa se associa uma hérnia do desportista e/ou uma rotura do labrum a nível da anca.

Tratamento da pubalgia

O tratamento do síndrome pubálgicotumores ósseos. Apesar de serem causas raras de pubalgia, tanto a patologia infecciosa quanto a tumoral não devem ser esquecidas.

A dor na região púbica pode significar uma gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), que tem que ser prontamente tratada (interrompida), mas na maioria das vezes a pubalgia na gravidez surge a partir do segundo trimestre, por alterações da postura da bacia facilitadas pela hiperlaxidez que as hormonas próprias da gravidez conferem, com agravamento da dor à medida que o útero / bebé crescem (dado o aumento da pressão na região púbica).

Fatores de risco na pubalgia

Alguns fatores de risco para a pubalgia são inerentes a muitos desportos:

Movimentos repetitivos (fazer sempre o mesmo tipo de movimento);

Posturas extremas das articulações (fazer movimentos muito amplos);

Acelerações e desacelerações rápidas;

Mudanças súbitas de direção e/ou sentido;

Saltos, sobretudo se em apoio unipodálico (só num pé);

Chutes.

São, então, muitas as atividades desportivas em que é frequente o aparecimento de pubalgia, já que são atividades que até associam diversos dos fatores de risco, nomeadamente modalidades como o futebol, o ciclismo e o atletismo, onde este tipo de dor pode condicionar muito a capacidade atlética do desportista.

Sinais e sintomas na pubalgia

Os principais sintomas e sinais do síndrome pubálgico são a dor na parte inferior do abdómen, púbis, virilha e/ou coxa (no sexo masculino pode irradiar para a região dos testículos), que usualmente surge numa atividade desportiva (mas pode surgir ao andar ou até mesmo em repouso), associada a alterações no exame objetivo que dependem muito da causa da dor.

Habitualmente, a dor só aparece num dos lados (direito ou esquerdo), sendo a pubalgia bilateral menos comum.

A pubalgia em homens é mais frequente do que a pubalgia em mulheres. Quando surgem dores fortes, quer seja no sexo masculino ou no feminino, é sempre importante despistar patologia a nível dos órgão reprodutivos.

Diagnóstico na pubalgia

O diagnóstico da causa do síndrome pubálgico do desportista implica saber qual a estrutura que origina a dor (tendão, músculo, osso, etc.) e o motivo dessa dor (inflamação, rotura, alteração da normal estrutura, etc.), sendo que, como já foi referido, normalmente até existe mais do que uma causa, mas é também é obrigatório despistar possíveis alterações biomecânicas / desequilíbrios / assimetrias que possam estar por trás do aparecimento da dor.

Perante um atleta com pubalgia, após se inteirar da respetiva história clínica detalhada (incluindo antecedentes clínicos, nomeadamente cirurgias e lesões desportivas prévias) e de lhe realizar um exame objetivo exaustivo (que inclui diversas manobras e testes, não só relacionados com a parede abdominal, bacia, ancas e coxas, mas também relacionados por exemplo com a coluna e os pés), o médico poderá solicitar exames complementares para auxiliar / confirmar o diagnóstico da causa (ou causas) da dor.

Uma radiografia (Rx) e uma ecografia podem ser suficientes para chegar a uma conclusão, mas por vezes é necessária a realização de outros exames, normalmente uma ressonância magnética (RM), para esclarecimento do quadro a nível do local da dor.

Poderá ainda ser necessária a realização de outros exames, que vão depender do que o médico observou no exame objetivo. Se, por exemplo, há suspeita de um desvio a nível da coluna e/ou de diferença de comprimento dos membros inferiores (dismetria), são solicitadas radiografias adequadas para confirmar ou afastar essas possibilidades.

A pubalgia tem cura?

A grande maioria dos quadros de pubalgia do desportista tem um bom prognóstico, isto é, o atleta acaba por ficar sem queixas após o tratamento adequado, quer este seja cirúrgico (pequena percentagem de casos) ou não cirúrgico.

O tempo de recuperação depende muito de caso para caso, já que, como foi referido, vai obviamente ser diferente se a dor tem como causa, por exemplo, uma tendinopatia dos adutores, ou se a esta causa se associa uma hérnia do desportista e/ou uma rotura do labrum a nível da anca.

Tratamento da pubalgia

O tratamento do síndrome pubálgicotumores ósseos. Apesar de serem causas raras de pubalgia, tanto a patologia infecciosa quanto a tumoral não devem ser esquecidas.

A dor na região púbica pode significar uma gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), que tem que ser prontamente tratada (interrompida), mas na maioria das vezes a pubalgia na gravidez surge a partir do segundo trimestre, por alterações da postura da bacia facilitadas pela hiperlaxidez que as hormonas próprias da gravidez conferem, com agravamento da dor à medida que o útero / bebé crescem (dado o aumento da pressão na região púbica).

Fatores de risco na pubalgia

Alguns fatores de risco para a pubalgia são inerentes a muitos desportos:

Movimentos repetitivos (fazer sempre o mesmo tipo de movimento);

Posturas extremas das articulações (fazer movimentos muito amplos);

Acelerações e desacelerações rápidas;

Mudanças súbitas de direção e/ou sentido;

Saltos, sobretudo se em apoio unipodálico (só num pé);

Chutes.

São, então, muitas as atividades desportivas em que é frequente o aparecimento de pubalgia, já que são atividades que até associam diversos dos fatores de risco, nomeadamente modalidades como o futebol, o ciclismo e o atletismo, onde este tipo de dor pode condicionar muito a capacidade atlética do desportista.

Sinais e sintomas na pubalgia

Os principais sintomas e sinais do síndrome pubálgico são a dor na parte inferior do abdómen, púbis, virilha e/ou coxa (no sexo masculino pode irradiar para a região dos testículos), que usualmente surge numa atividade desportiva (mas pode surgir ao andar ou até mesmo em repouso), associada a alterações no exame objetivo que dependem muito da causa da dor.

Habitualmente, a dor só aparece num dos lados (direito ou esquerdo), sendo a pubalgia bilateral menos comum.

A pubalgia em homens é mais frequente do que a pubalgia em mulheres. Quando surgem dores fortes, quer seja no sexo masculino ou no feminino, é sempre importante despistar patologia a nível dos órgão reprodutivos.

Diagnóstico na pubalgia

O diagnóstico da causa do síndrome pubálgico do desportista implica saber qual a estrutura que origina a dor (tendão, músculo, osso, etc.) e o motivo dessa dor (inflamação, rotura, alteração da normal estrutura, etc.), sendo que, como já foi referido, normalmente até existe mais do que uma causa, mas é também é obrigatório despistar possíveis alterações biomecânicas / desequilíbrios / assimetrias que possam estar por trás do aparecimento da dor.

Perante um atleta com pubalgia, após se inteirar da respetiva história clínica detalhada (incluindo antecedentes clínicos, nomeadamente cirurgias e lesões desportivas prévias) e de lhe realizar um exame objetivo exaustivo (que inclui diversas manobras e testes, não só relacionados com a parede abdominal, bacia, ancas e coxas, mas também relacionados por exemplo com a coluna e os pés), o médico poderá solicitar exames complementares para auxiliar / confirmar o diagnóstico da causa (ou causas) da dor.

Uma radiografia (Rx) e uma ecografia podem ser suficientes para chegar a uma conclusão, mas por vezes é necessária a realização de outros exames, normalmente uma ressonância magnética (RM), para esclarecimento do quadro a nível do local da dor.

Poderá ainda ser necessária a realização de outros exames, que vão depender do que o médico observou no exame objetivo. Se, por exemplo, há suspeita de um desvio a nível da coluna e/ou de diferença de comprimento dos membros inferiores (dismetria), são solicitadas radiografias adequadas para confirmar ou afastar essas possibilidades.

A pubalgia tem cura?

A grande maioria dos quadros de pubalgia do desportista tem um bom prognóstico, isto é, o atleta acaba por ficar sem queixas após o tratamento adequado, quer este seja cirúrgico (pequena percentagem de casos) ou não cirúrgico.

O tempo de recuperação depende muito de caso para caso, já que, como foi referido, vai obviamente ser diferente se a dor tem como causa, por exemplo, uma tendinopatia dos adutores, ou se a esta causa se associa uma hérnia do desportista e/ou uma rotura do labrum a nível da anca.

Tratamento da pubalgia

O tratamento do síndrome pubálgicoé um grande desafio para os médicos que trabalham em Medicina Desportiva, dado tratar-se de um quadro habitualmente complexo, como já foi explicado. Na maior parte dos casos, o tratamento é conservador, ou seja, não é feita cirurgia, sendo fundamental que o atleta suspenda os gestos desportivos que lhe originam dor.

A causa (ou causas) da dor e as alterações que se encontram no exame objetivo é que vão dar origem ao plano terapêutico adequado a cada atleta.

Medicação anti-inflamatória - os medicamentos (ou remédios) anti-inflamatórios não-esteróides (AINE’s) em comprimidos ou na forma tópica (gel ou pomada) só devem ser utilizados nos casos de pubalgia aguda cuja causa é a inflamação (presença de dor e de líquido em excesso) de uma estrutura articular ou peri-articular, como por exemplo da sínfise púbica (osteíte púbica) ou de uma bursa (bursite) desta região, para se reduzir a inflamação. Se a dor aguda tiver como causa uma rotura muscular, por exemplo a nível dos músculos adutores, não se deve fazer medicação anti-inflamatória, para não prejudicar a normal resposta do organismo a este tipo de lesão. Neste caso, poderão ser utilizados medicamentos analgésicos, cujo objetivo é o alívio da dor, sem terem ação anti-inflamatória.

Se a pubalgia for intensa, pode-se fazer a aplicação de gelo (frio) na área dolorosa, durante cerca de 10 minutos seguidos (no máximo 12 minutos), com intervalos de pelo menos 2 horas e sempre com proteção da pele (mesmo que se utilize uma bolsa de gelo), sobretudo nos primeiros 3 dias após aparecimento da dor. Apesar de a utilização de gelo ser muito comum, por se tratar de um agente físico que facilmente se pode fazer no domicílio (caseiro), é necessário ter muito cuidado com a sua aplicação, para que não se faça uma queimadura da pele (que é relativamente fácil e natural que aconteça quando se deixa ficar o gelo por demasiado tempo, sobretudo se em contacto direto com a pele).

Fisioterapia – o programa de reabilitação / tratamento fisioterapêutico tem como objetivos a diminuição da dor, o normal funcionamento das articulações, o re-equilíbrio muscular (sobretudo entre os músculos que fazem um determinado movimento e os músculos que ajudam a controlar esse mesmo movimento - agonistas / antagonistas) e o correto recrutamento neuro-muscular (coordenação da sequência adequada dos movimentos) das estruturas envolvidas em cada síndrome pubálgico. O tempo de recuperação é variável, como já foi explicado (depende de cada .), sendo que vai também depender do tempo que decorreu desde que a dor surgiu até à altura em que o atleta iniciou o tratamento.

A fisioterapia pode englobar a utilização de agentes físicos como o frio (já falado), o calor (que é mais utilizado em situações não agudas), as correntes elétricas (com efeitos analgésicos / anti-inflamatórios ou para estimulação neuro-muscular), os ultra-sons (ultrasonoterapia) e o laser (laserterapia). Normalmente são também utilizadas técnicas manuais como a massagem e as libertações mio-fasciais, estas últimas muito importantes nas retrações músculo-tendinosas e fasciais (os tendões são as estruturas através das quais os músculos se ligam aos ossos e as fáscias são invólucros que envolvem por exemplo grupos de músculos).

No programa de reabilitação funcional de um síndrome pubálgico os exercícios de recuperação (quer sejam exercícios de reforço muscular, de reeducação neuro-muscular ou de alongamento) são obviamente direcionados para as estruturas músculo-tendinosas que estiverem diretamente atingidas (mais frequentemente o adutor longo, reto abdominal e íleo-psoas) e são efetuados de acordo com a causa da dor (rotura, tendinite, tendinose, bursite, etc), mas também é muito importante que sejam efetuados exercícios para outros grupos musculares. Normalmente, é feito um trabalho específico para os músculos da região lateral da anca (principalmente glúteos médio e mínimo e tensor da fáscia lata), que são os abdutores da anca e também os responsáveis por frenar o movimento de adução desta articulação (são os músculos antagonistas dos adutores) e são ainda efetuados exercícios para os músculos da região posterior (parte de trás) da bacia, que são fundamentais na estabilização da cintura pélvica.

Os exercícios de reforço muscular e de reeducação propriocetiva / neuro-muscular a efetuar dependem do motivo da pubalgia e dos défices encontrados, sendo que o ideal é fazer-se um plano que conjugue exercícios dos diversos tipos possíveis (para que em cada sessão se varie o trabalho específico que é feito) e depois se progrida na sua intensidade e dificuldade (de acordo com a evolução do quadro), até se chegar à automatização da correta sequência do recrutamento das estruturas músculo-esqueléticas envolvidas.

Os estiramentos devem ser dirigidos, sobretudo, às estruturas músculo-tendinosas que tenham um padrão de encurtamento, tendo o cuidado de tentar diminuir as assimetrias (é frequente existirem diferenças de flexibilidade à direita e à esquerda, entre os mesmos músculos), e este trabalho deve ser associado a técnicas que promovam a diminuição da tensão do sistema fascial.

Os exercícios terapêuticos também podem ser efetuados em meio aquático, ou seja, sob a forma de Hidroterapia, cujos efeitos em alguns casos podem ser potenciados com a utilização de água a uma temperatura mais elevada (água quente), se não existirem riscos de complicações, como por exemplo no caso da existência de insuficiência venosa (varizes).

Em todo o trabalho que é efetuado é imprescindível que se tenha em atenção o padrão respiratório, para que os movimentos do diafragma (músculo em forma de abóbada que separa o tórax do abdómen e que é o principal responsável pelos movimentos respiratórios) sejam amplos e corretamente coordenados com os exercícios.

Num desportista é também fundamental que se faça uma avaliação mais global, ou seja, que se observem os seus gestos desportivos específicos (movimentos do desporto que pratica), para que se promova a reeducação e/ou otimização dos movimentos globais do corpo (cadeias cinéticas) nessas complexas e assimétricas ações entre os membros superiores e os membros inferiores que, nos atletas, são levadas ao extremo e repetidas inúmeras vezes. O objetivo final é o equilíbrio global e a plena retoma da função do atleta, isto é, o regresso à sua atividade desportiva e com o melhor rendimento possível.

Cirurgia na pubalgia

A cirurgia (ou operação) deve ser considerada quando não há melhoria da dor com o tratamento conservador. As causas de pubalgia que mais frequentemente implicam uma cirurgia são patologias a nível inguinal (canal inguinal e/ou alterações noutras estruturas da parede abdominal), que é realizada pelos cirurgiões gerais, e patologias a nível da anca (conflito femoro-acetabular e/ou alterações a nível do labrum), que é efetuada pelos ortopedistas (especialistas em ortopedia).



sábado, 28 de maio de 2022

RAPIDINHAS DO SÁBADO- A ÚLTIMA DE MAIO


E com essa linda frase abriremos a nossa coluna deste sábado 

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E o nosso multifacetado Jorge Passinho, o Barba Azul, nos presenteia neste último sábado de maio com esse belo e concreto poema.

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No domingo que passou, quem trocou de idade foi o músico e promoter Paul di Anca.  A festa aconteceu na mansão da empresária Rosário Jansem e muitos amigos participaram desta grata surpresa. (Foto - Flávio Passsrinho, Dr. Dill, Sambinha, Paul di Anca, Rosário Jansem, Zé Lopes e

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A alegria foi demais e o que não faltou foi emoção e muita cerveja gelada, além de um variado cardápio. (Foto - Zé Lopes, Paul di Anca, Dr. Dilma e Flávio Passsrinho)

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A beleza feminina esteve presente na festa de troca de idade de nosso querido Paul, e no flagrante fotográfico as meninas Rosário Jansem, Márcia Pageú e Fabiana.

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Outra menina que deu um show no aniversário do músico Paul di Anca foi a gatissima Rose Amorim. Até então anônima, ela foi incentivada a mostrar seus versos e desinibida nos presenteou com um empolgante recital de suas próprias poesias. Bastante aplaudida, a poetisa até se emocionou.  A moça escreve muito bem. Parabéns. 

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E as mulheres deram realmente um colorido especial ao aniversário do querido Paul.  A empresária, cantora e vendedora Joana Darc, com suas lindas mãos,  suas unhas verdes e seus tradicionais anéis, esteve no recinto com sua amiga Cláudia e deram um show de charme com muita descontração.

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E o aniversário do músico Paul di Anca varou a madrugada com piscina, Chope, churrasco, comidas internacionais, muito samba na vitória e muita animação. Parabéns garoto e muitas felicidades. 

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E como sempre, quem passou o maior tempo curtindo um delicioso banho na piscina, foi a linda empresária e assessora política Márcia Pageú.

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Que depois retornou para cantar o "Parabéns pra você " para o aniversariante. Foi um domingo inesquecível de variedades gastronomicas, etilicas e opiniões formadas sobre tudo.

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E no domingo que passou, a dupla maior do Pagode é do samba bacabalense, Masa Pagodinho e Antônio Carlos,  esteve na cidade de Pedreiras em um grande encontro que comemorou o aniversário de Leandro.  A boa batucada aconteceu no BarLiga da Justiça e em clima de confraternização atraiu muitos amigos entre eles Carlos Paúla, Pachequinho, Balbino, Cajueiro e Sérgio.

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E na segunda feira passada estive conversando na Secretaria de Cultura, com o Conselheiro, ativista LGBT e decorador Jheick. Entre os assuntos, o sucesso da Festa das Mães promovida pelo prefeito de Bacabal Edvan Brandão elor seu filho, o pré-candidato a deputado estadual Davi Brandão.  Repercussão melhor, impossível.

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Outra ilustre visita que recebi na Secretaria de Cultura foi a do terapeuta em medicina integrativa em tratamentos naturais, o conceituado Ivalto Frazao. Ele trabalha com fitoterapia, hidroterapia, geotérmica e trofoterapia. Agende a sua consulta  pelo (99) 98130 1063 ou se dirija até a rua da Esperança, 773, Bairro Esperança. 

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E passamos a semana nos reunindo e elaborando projetos para o São João oficial da cidade.   Ações como festival de toadas, concurso de quadrilhas, shows e apresentações de brincadeiras estão inseridas no contexto do grande Arraial. (Foto - O secretário Jerry Ibiapina e seu adjunto Negro Lindo, os técnicos Zé Lopes e Mestre Pinta e a coordenadora de eventos Marcela Ferreira e Silva)

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Outro projeto elaborado pela equipe técnica da Secretaria foi o Sexta Básica Cultural, que consiste em valorizar nossos cantores em shows itinerantes pelas praças espalhadas em nossa cidade .  (Foto - O secretário Jerry Ibiapina e seu adjunto Negro Lindo, os técnicos Zé Lopes e Mestre Pinta)

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Na quarta feira quem fez uma visita à Secretaria de Cultura foi o super atleta Orlando Xavier. Além de falar de planos futuros, fez uma mostra de algumas medalhas ganhas recentemente. E um atleta que leva o nome de Bacabal por esse imenso Brasil. 

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Também estiveram na quarta-feira na Secretaria de Cultura, os professores do IFMA Leandro e Carla.  O motivo da ilustre visita foi para informações sobre o mapeamento cultural de Bacabal. Também conversaram sobre o São João daquela universidade.(Foto - Leandro, Mestre, Zé Lopes, Negro Lindo, Jerry Ibiapina e Carla.)

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E aconteceráv9na próxima terça-feira, dia 31, no Convento das Mercês em São Luís, o VI Forum Estadual de Cultura do Maranhão. Será escolhida a nova presidência.

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Com todo esforço e esmero do Secretário Municipal da Cultura de Bacabal, do prefeito Edvan Brandão, do secretário de administração e pré-candidato a deputado estadual Davi Brandão, a delegação bacabalense vai com força total e ainda apresentará candidatos.

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E o nosso uberman e radiologista Saulo Trovão já deu a largada para o período Junino. O menino já se armou e promete muitas madrugadas ao som das matracas e pandeiroes no batalhão pesado da Maioba.

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E registramos um belo momento de felicidade com os alunos do ESPAÇO CIÊNCIA. Organizados, eles, em aulões promovidos pelo Cursinho, montam as providenciais cestas básicas para doação aos necessitados . No flagrante fotográfico,  entrega dos alimentos adquiridos na REVIDOAÇÃO. "Em breve estaremos realizando outros aulões para ajudar os alunos e as comunidades carentes de Bacabal" diz o professor Arquimedes..

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E quem já está no clima do São João é o cantor; compositor, baixista, violonista, tecladista e guitarrista Gil Estrela. O astro da Música Internacional, tem preparado um belo show junino que promete ser a grande sensação dos arraiais da ilha.

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E no final de semana passado, oocutor, repórter e apresentador Natinho Mix, promoveu em sua residência, uma festinha regada a uma boa comida caseira e muita cerveja gelada. Entre seus convidados, o lindo casal Ejoão e Eliude. Um charme.

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Acontece por todo o dia de hoje, oGrsnde Arraiá do Ecoville Bacabal.  Comidas típicas, aulão de dança junina, a melhor fantasia ganha PIX, brinquedos liberados para a criançada, show de prêmios. A sua diversão já está garantida no Arraiá do ecoville!! Não fique de fora dessa!. Eco Urbanismo, nós estamos construindo os seus sonhos.

SOMENTE HOJE

Promoção relâmpago, dia do evento de entrega da terceira etapa, ganhará automaticamente 20% de desconto sob o valor do lote.  Esse percentual será aplicado direto?sem ter que estourar balão ou roleta o cliente já tem garantido. Basta comprar um lote e pagar entrada.

Vamos correr e passar essa informação para nossas negociações em andamento e fechar essas vendas.

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E a galera da charge foi da abordagem errada de Policiais Rodoviários Federais, que culminou na morte de um homem..

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A turma da montagem foi bem intuitiva

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E como somos o país da piada pronta escolhemos essa para alegrar o nosso Sábado. 

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E com essa linda frase encerrarmos a nossa coluna de hoje 

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E a nossa coluna de hoje tem o oferecimento de Piscicultura São Pedro 

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E aí meu amigo Lambal 

sexta-feira, 27 de maio de 2022

O IMPACTO DAS DESISTÊNCIAS SEGUNDO DATAFOLHA



Com uma terceira via minguada pelas saídas do ex-juiz Sérgio Moro e do ex-governador João Doria, a nova rodada do Datafolha revela que Lula vence Jair Bolsonaro com folga, ao menos se o primeiro turno das eleições deste ano fosse agora.

Faltando 129 dias para o pleito, o instituto afirma que a nova pesquisa não é comparável à anterior, realizada em março, por aplicar cenários diferentes. Mas, a verdade é que o petista abriu quatro pontos sobre Jair Bolsonaro, que vê sua recuperação – por conta da abertura dos cofres públicos – arrefecer.

Outros levantamentos já vinham mostrando que o atual presidente perdeu força na recuperação ou alcançou o teto na primeira etapa das eleições.

Como já havia mostrado a coluna, a depender de novas desistências de postulantes ao Palácio do Planalto, como a de Ciro Gomes, o ex-presidente vence no primeiro turno das eleições.

A nova rodada do DataFolha ainda corrobora o que este espaço trouxe com exclusividade no início do mês: que o petista segue, há um ano, com uma média de 44% das intenções de voto contra 44% da soma de todos os adversários (ou seja, 50% contra 50% dos votos válidos). Uma vitória no primeiro turno não é impossível.

Divulgada na noite de ontem,  quinta-feira, 26, o instituto afirma que Lula tem hoje 48%, seguido de Bolsonaro, que tem 27%, uma diferença de 21 pontos percentuais. Em março, o DataFolha mostrou que a diferença era de 17 (43% a 26%), com Bolsonaro recuperando 5 pontos.