sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

APÓS 10 ANOS DE SILÊNCIO, SUZANE VON RICHTHOFEN RELEMBRA CRIME CONTRA OS PAIS E FALA SOBRE CASAMENTO COM MULHER



<p>Após quase dez anos sem falar com a imprensa, Suzane Von Richthofen quebrou o silêncio durante “Programa do Gugu”, da Record, na noite da quarta-feira (25).</p><p>A mulher, atualmente com 31 anos, abriu o jogo sobre o crime que marcou a sua vida - ela matou seus pais, Manfred e Marizia, em outubro de 2002, com a ajuda do namorado, Daniel Cravinhos e o irmão dele, Cristian.</p><p>Questionada sobre o que aconteceu no dia que os pais foram executados, Suzane disse: "Foi dia que marcou a minha vida de um jeito que nada mais vai ser igual. Eu perdi minha mãe, meu pai, amigos, irmão. Aquela vida que eu tinha, sonhos... Eu perdi tudo. Depois que eu fui presa, a minha realidade é completamente diferente”.</p><p>Pela primeira vez, Suzane confessou publicamente ter planejado o crime e contou que ela e Daniel foram os grandes responsáveis pela ação.</p><p>"Muita gente me pergunta: 'A ideia foi sua?'. Todos dizem que eu sou a mentora, a cabeça de tudo? Não é verdade. Uma cabeça só não pensa em tudo. É uma junção de tudo, concorrência de ideias. Eu fiz parte, mas os três bolaram aquilo. Eu acho que o Cristian sabia menos da situação, mas infelizmente tanto o Daniel quanto eu temos culpa nessa parte. Isso é uma coisa que não tem como esquecer, não fazer parte. Faz parte da minha vida, da minha história e eu me arrependo. Como eu tivesse que tudo tivesse sido diferente, que eu não tivesse conhecido ele, namorado. Que eu pulasse essa parte e chegasse aos 18 de outra forma", lamentou</p><p>Encarcerada, ela ainda falou sobre como foi amadurecer nos últimos anos: ”Às vezes nem eu acredito que tenho 31 anos. Eu fui presa tinha acabado de fazer 19. Às vezes olho no espelho e nem acredito. Amadureci, aprendi muita coisa nesses anos, não é fácil estar presa e ainda mais quando não tem mais a família”.</p><p>Confira, a seguir, detalhes da entrevista de Suzane, em que ela fala sobre planos para o futuro, o casamento com Sandra, o que diria aos pais se os encontrasse atualmente e muito mais. </p>


Após quase dez anos sem falar com a imprensa, Suzane Von Richthofen quebrou o silêncio durante o “Programa do Gugu”, da Record. 

A mulher, atualmente com 31 anos, abriu o jogo sobre o crime que confessou ter cometido - ela matou seus pais, Manfred e Marizia, em outubro de 2002, com a ajuda do namorado, Daniel Cravinhos e o irmão dele, Cristian.

Questionada sobre o que aconteceu no dia que os pais foram executados, Suzane disse: "Foi o dia que marcou a minha vida de um jeito que nada mais vai ser igual. Eu perdi minha mãe, meu pai, amigos, irmão. Aquela vida que eu tinha, sonhos... Eu perdi tudo. Depois que eu fui presa, a minha realidade é completamente diferente”.

Pela primeira vez, Suzane confessou publicamente ter planejado o crime e contou que ela e Daniel foram os grandes responsáveis pela ação.
"Muita gente me pergunta: 'A ideia foi sua?'. Todos dizem que eu sou a mentora, a cabeça de tudo? Não é verdade. Uma cabeça só não pensa em tudo. É uma junção de tudo, concorrência de ideias. Eu fiz parte, mas os três bolaram aquilo. Eu acho que o Cristian sabia menos da situação, mas infelizmente tanto o Daniel quanto eu temos culpa nessa parte. Isso é uma coisa que não tem como esquecer, não fazer parte. Faz parte da minha vida, da minha história e eu me arrependo. Como eu queria que tudo tivesse sido diferente, que eu não tivesse conhecido ele, namorado. Que eu pulasse essa parte e chegasse aos 18 de outra forma", lamentou.

Encarcerada, ela ainda falou sobre como foi amadurecer nos últimos anos: "Às vezes nem eu acredito que tenho 31 anos. Eu fui presa tinha acabado de fazer 19. Às vezes olho no espelho e nem acredito. Amadureci, aprendi muita coisa nesses anos, não é fácil estar presa e ainda mais quando não tem mais a família”.

Confira, a seguir, detalhes da entrevista de Suzane, em que ela fala sobre planos para o futuro, o casamento na prisão com Sandra, o que diria aos pais se os encontrasse atualmente e mais.

Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen


<p>Suzane, que estava inconsolável no dia do enterro dos pais, contou o que sentiu no dia: "Eu não conseguia pensar em nada, no depois. Eu acho que era inconsequente. Sabe quando você não acredita no que está acontecendo? Que parece que não é com você. Quando você vive uma coisa mas não está vivendo de verdade? Talvez um estado de choque. Ei, é minha vida, minha mãe meu pai sou eu que estou aqui. Um turbilhão dentro de mim"</p>
Em uma sala na penitenciária de Tremembé, em São Paulo, Suzane falou sobre o que diria aos pais atualmente se os encontrasse vivos.
 "Perdão. Vocês sempre tiveram razão, quando a minha mãe me dizia que ele [Daniel Cravinhos] ia me levar para o buraco, eu não acreditava. Você tinha razão, me perdoa eu achava que sabia tudo e eu não sabia nada. Ela sempre esteve certa. Iria pedir que me perdoassem, abraçá-los, eles fazem falta, é muito difícil viver sabendo que não tenho essa parte por minha própria culpa, não é culpa de ninguém, é minha culpa."


Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

Suzane, que estava inconsolável no dia do enterro dos pais, contou o que sentiu no dia: "Eu não conseguia pensar em nada, no depois. Eu acho que era inconsequente. Sabe quando você não acredita no que está acontecendo? Que parece que não é com você? Quando você vive uma coisa mas não está vivendo de verdade? Talvez um estado de choque. Ei, é minha vida, minha mãe meu pai, sou eu que estou aqui. Um turbilhão dentro de mim". 

Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

O relacionamento com Daniel Cravinho começou quando Suzane tinha 15 anos. Segundo a prisioneira, foi a mãe que os apresentou.
"Foi no parque do Ibirapuera. Ele fazia aeromodelismo lá e meu irmão ganhou um de presente. Minha mãe o levou para aprender com o Daniel, que era instrutor. Um dos melhores. Ele se prontificou a ensinar o meu irmão e minha mãe o levava. E eu não queria ir. E minha mãe pedia para eu ir fazer companhia. "Ele tem um amigo que chama Daniel," ela dizia. E eu fui para fazer companhia ao meu irmão. E eu conheci o Daniel. Fomos nos aproximando e começamos a namorar. Tinha acabado de completar 15 anos."
Gugu perguntou se a tragédia começou no dia que ela conheceu Daniel, e Suzane concordou.

"Minha mãe não gostava dele. No começo, sim, como amigo, instrutor, mas não como meu namorado, não como alguém para fazer parte da minha vida. Quando o relacionamento começou a ficar sério, ela passou a conhecê-lo. Quem era o Daniel, a vida dele em si. E ela passou a não gostar mais. Começou a cortar o relacionamento. Eu namorava escondido com ele”, começou a explicar.

E continuou: ”Minha casa era toda certinha, hora de almoçar, jantar, dormir, todo mundo junto, só podia sair sexta e sábado. Tudo certinho, toda regrada e ele me apresentou uma vida completamente diferente, não tinha hora para chegar, sair. Uma vida do 'tudo pode'. Que vida boa, pode tudo... qualquer coisa, livre, leve e solto. De repente conheci uma vida que era livre. Ao lado dele, me sentia livre”.
"Mas era mentira. Eu não era livre. E hoje eu sei que tenho que ter responsabilidade de acordo com a liberdade. Não queria saber das consequências. Queria viver com a liberdade”, completou.



Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

No ano passado, Suzane recusou a herança de R$ 10 milhões dos pais e acabou deixando-a para o irmão mais novo.
"Não existe mais briga na justiça por herança, é toda dele. Não falo com ele. Até hoje não consegui nenhum contato”, contou. 
"Não tenho ideia do valor disso. Esse dinheiro nunca foi meu, nunca tive direito. É dos meus pais e, agora, é do meu irmão. Não sei e não quero saber. Não sei de nada, nenhum conhecimento."


Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

Suzane não vê o irmão desde 2006, quando aconteceu seu último julgamento.


E contou sobre a conversa que teve com o irmão: ”Eu pedi perdão para ele. Eu contei tudo para ele, tudo o que tinha acontecido e sabe o que ele me falou? "Su, eu perdi meu pai, minha mãe, meu melhor amigo - porque ele tinha o Daniel como melhor amigo. Eu não quero perder minha irmã. Eu te perdoo, vou ficar com você".


Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

Ainda sobre o irmão, Suzane relembrou: "Eu sei que o meu irmão sofreu para caramba. A única coisa que eu sei é que ele dá aula em uma universidade. Se aqui dentro eu sofri, imagina ele lá fora. Quando o nome é reconhecido. Eu sei que causei muito mal e queria que ele pudesse me perdoar e estar presente".

Gugu pediu que Suzane deixasse um recado ao irmão: "Eu te amo. Deus sabe o quanto eu te amo".

E completou: "Eu quero uma reaproximação, reconciliação. É um sonho estar de novo com meu irmão. Ele faz falta, sinto saudades. Mas eu não sei como ele é hoje, nem fisicamente. Quando o vi era um adolescente, ele tinha 15 anos e hoje tem 27. Ele já é um homem".

Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

Em setembro de 2014, Suzane casou-se com Sandra Regina Gomes (foto), condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro e morte de um adolescente em Mogi das Cruzes, São Paulo. O relacionamento também é apontado como motivo para o pedido de permanência no regime fechado.

Meses antes, no começo do ano passado, Sanda havia se casado com Elize Matsunaga, 32, presa pela morte e esquartejamento do marido e executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, crime que também teve grande repercussão na imprensa.


       Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

       Suzane contou ainda que sonha com a mãe
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"Sonho com minha mãe bastante. Mais com ela do que com o meu pai. Em lugares de campo, num sítio, no mato. Lugares tranquilos, ela sempre presente. Era como se ela estivesse me protegendo do meu lado, mas nunca falou (no sonho)", contou.


Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

Considerada atraente, Suzane contou que há cinco anos um promotor de Justiça a chamou em seu escritório no Ministério Público e fez declarações de amor a ela.



Após denúncia de Suzane, o promotor foi punido pelo Ministério Público por comportamento inadequado - ele nega o suposto assédio.


<p>Em setembro de 2014, Suzane casou-se com Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro e morte de um adolescente em Mogi das Cruzes, São Paulo. O relacionamento também é apontado como motivo para o pedido de permanência no regime fechado.</p><p>Meses antes, no começo do ano passado, Sanda havia se casado com Elize Matsunaga, 32, presa pela morte e esquartejamento do marido e executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, crime que também teve grande repercussão na imprensa.</p>Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

"Se eu falar que não estou sofrendo, estou mentindo, não é fácil estar aqui. Mas quero ter a chance de recomeçar. A Justiça me deu uma sentença e eu vou cumprir. Mas eu quero ter a chance de voltar a trabalhar”, lamentou Suzane. 

Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

"Ganho salário de R$ 600 e pouco. O dinheiro não vem para a minha mão. Materiais de higiene, necessidades, algumas coisas de comer, chocolate. Vem uma folha com todos os itens, o dinheiro vai pra um fundo e eu posso comprar as coisas par me manter aqui. Que não tem pelo sistema”, contou.



Mesmo condenada a 39 anos de prisão, Suzane confessou que ainda tem sonhos.

"Acho que são mais sonhos do que planos, porque estou em regime fechado e tem todo um tramite para eu ir embora, mas tenho vontade de trabalhar, voltar a estudar, tenho sonhos sim, planos. Fazia faculdade de direito mas agora eu faria administração.”
"Na cadeia, aprendi a costurar, então eu tenho vontade de colocar isso em prática lá fora”, concluiu.


Confira detalhes da entrevista com Suzane von Richthofen 

Gugu reparou que, mesmo presa, Suzane continua se cuidando. Com rímel no olho e esmalte em dia, ela afirmou: "Mesmo aqui, eu acho que a vaidade faz parte de mim. A mulher tem que se cuidar em qualquer lugar. Sempre fui vaidosa. Aqui não dá para ter muita vaidade, mas dá para fazer as unhas, pintar, alguma maquiagem. Mas não tem muito recurso, umas fazem nas outras”.

"Nem lembro quando foi a última vez que coloquei uma calça jeans, não sei nem o número que eu uso. Como tudo é de elástico, então a gente perde a noção. Eu acho que estou igual", contou quando comentou sua relação com o corpo.

NOVA CPI DA PETROBRÁS É INSTALADA NA CÂMARA



Em meio às expectativas sobre as denúncias de envolvimento de políticos na Operação Lava Jato, deputados instalaram no dia de ontem, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás na Câmara. Os trabalhos devem ser presididos pelo peemedebista Hugo Motta (PB) e a relatoria deve ficar com o ex-ministro da Pesca e das Relações Institucionais Luiz Sérgio (PT-RJ).

Em plenário lotado, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) abriu a sessão questionando a participação na comissão de parlamentares que receberam financiamento eleitoral das empreiteiras implicadas na Operação Lava Jato. Ele pediu a destituição dos parlamentares que tenham recebido doações de OAS, Camargo Corrêa, Sanko, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, UTC e Toyo Setal, sob a alegação de que a permanência dos indicados levantaria suspeitas sobre a isenção dos trabalhos. Entre os que receberam recursos das empreiteiras estão Motta e Luiz Sérgio. Valente aproveitou para registrar a candidatura à presidência da CPI.

O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que preside nesta tarde a sessão de instalação da CPI, negou o questionamento feito pelo PSOL sobre a permanência na comissão de deputados que receberam doações de empreiteiras envolvidas na Lava Jato.

Parlamentares estão rebatendo o questionamento, alegando que as doações são legais e que não se pode colocar em dúvida a postura dos deputados que as receberam. "Não há doações que tenham sido feitas às escuras", disse o líder do André Moura (SE). "A questão de ordem do deputado Ivan Valente tem toda razão de ser", pontuou o líder do PPS Rubens Bueno (PR).

O PSOL avisou que vai recorrer da decisão no plenário da Casa. Mais cedo, em plenário lotado, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) abriu a sessão questionando a participação na comissão de parlamentares que receberam financiamento eleitoral das empreiteiras implicadas na operação. Ele pediu a destituição dos parlamentares que tenham recebido doações de OAS, Camargo Corrêa, Sanko, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, UTC e Toyo Setal, sob a alegação de que a permanência dos indicados levantaria suspeitas sobre a isenção dos trabalhos. Entre os que receberam recursos das empreiteiras estão o presidente do colegiado, o peemedebista Hugo Motta (PB) e o relator, o ex-ministro da Pesca e das Relações Institucionais Luiz Sérgio (PT-RJ). Valente aproveitou para registrar a candidatura à presidência da CPI.

Ao indeferir a questão de ordem de Valente sobre a destituição de membros da comissão, Faria de Sá disse que os membros não foram autoindicados e que quem concluir que deve se colocar em suspeição nas votações da CPI, deve se declarar impedido.  Durante as discussões, o líder do PSOL, deputado Chico Alencar (RJ), ainda insistiu na tese da destituição dos financiados pelas empreiteiras citadas na Operação da Polícia Federal. "Quem contrata a orquestra, escolhe a trilha sonora", comparou. O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), disse que repudiava a tentativa de criminalização de doações legais. 

Outros parlamentares também rechaçaram o questionamento. "Não há doações que tenham sido feitas às escuras", disse o líder do PSC André Moura (SE). "A questão de ordem do deputado Ivan Valente tem toda razão de ser", pontuou o líder do PPS Rubens Bueno (PR). O deputado Silvio Costa (PSC-PE) disse que a CPI já começa com a oposição sofrendo de "Ptfobia". "Eles não aguentam escutar o nome PT", afirmo 



O foco da CPI é investigar as irregularidades na Petrobrás entre 2005 e 2015, denúncias de superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil, averiguar a constituição de empresas subsidiárias e sociedades com o objetivo de praticar atos ilícitos na estatal, investigar o afretamento de navios de transporte, plataformas e sondas e apurar supostas irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e venda de ativos da Petrobrás na África. 

A CPI tem 27 deputados titulares e o mesmo número de suplentes. Os trabalhos devem ser realizados em 120 dias.

WILLIAMS ANDA RÁPIDO PELA PRIMEIRA VEZ, E MASSA LIDERA QUINTO DIA DE TESTES DE PRÉ-TEMPORADA EM BARCELONA



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Felipe Massa foi o piloto mais rápido do quinto dia de testes da F1 em Barcelona. Na primeira vez em que a Williams resolveu andar um pouco mais veloz, o brasileiro colocou pneus macios para cravar 1min23s500, o tempo mais rápido de todas as sessões de treino realizadas no Circuito da Catalunha.

A Williams, que havia prometido realizar uma simulação de classificação nesta semana em Barcelona, enviou Massa à pista com os compostos de banda amarela. Ele retornou aos boxes imediatamente após marcar este tempo. A melhora em relação aos pneus médios foi de 1s1.

Até então, o melhor tempo dos pneus macios havia ficado na casa de 1min24s5, na semana passada, com Daniel Ricciardo. Massa havia feito 1min26s com estes mesmos compostos na última sexta-feira.

Na comparação com a Mercedes, o melhor tempo das Flechas Prateadas continua sendo o 1min24s321 anotado por Nico Rosberg no domingo, com pneus médios. Portanto, se o alemão melhorar o mesmo que o brasileiro conseguiu, será 0s3 mais rápido. Nesta quinta-feira, Lewis Hamilton fez 1min24s881 com os médios antes de perder o restante do dia com um problema no MGU-K do F1 W06 Hybrid.

Hamilton, no entanto, foi o terceiro colocado. No fim da tarde, Marcus Ericsson usou pneus supermacios para marcar 1min24s276 — ainda acima do melhor tempo deste tipo de composto, conquistado por Romain Grosjean no domingo.
O que chamou a atenção com relação a Ericsson foi um long-run que ele realizou durante a tarde, com tempos bastante consistentes em torno de 1min30s-1min31s enquanto ele usava pneus médios. Com pneus duros, o ritmo passou a oscilar mais. Felipe Nasr declarou no fim de semana que melhorar esse aspecto do carro era importante para o campeonato.

Em termos de bandeiras vermelhas e paralisações, o dia foi bastante tranquilo. Houve uma pausa de menos de dois minutos pela manhã depois que Daniil Kvyat ficou parado no fim do pit-lane e outra de 12 minutos à tarde devido à quebra da Toro Rosso de Carlos Sainz. Apesar disso, ambos voltaram a andar e passaram da casa das 70 voltas.

Kvyat foi o quarto colocado, com Romain Grosjean completando o top-5.

A McLaren Honda pouco andou. Somente sete voltas foram percorridas por Jenson Button antes que um vazamento no sistema hidráulico exigisse a troca do motor. Seu melhor giro cronometrado foi de 1min31s479.

A equipe acabou sendo mais notícia fora da pista do que dentro, com uma coletiva realizada por Ron Dennis para falar a respeito de Fernando Alonso. Ele admitiu que o espanhol ficou inconsciente após o acidente do último domingo, mas reafirmou que nenhuma lesão foi encontrada nos exames.

As atividades da F1 em Barcelona serão retomadas nesta sexta-feira com acompanhamento AO VIVO e em TEMPO REAL do GRANDE PRÊMIO. O treino começará às 5h (de Brasília).