terça-feira, 2 de março de 2021

TOQUE DE RECOLHER DO CONASS É CRITICADO POR MOURÃO

 

Se o presidente da República, Jair Bolsonaro, não comentou ainda a carta do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), que sugeriu medidas mais restritivas conjuntamente em todo o Brasil, entre elas o “toque de recolher”, o vice-presidente Hamilton Mourão deixou claro que a medida não funcionaria.

Ao ser questionado sobre as sugestões do CONASS, presidido pelo secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, Mourão afirmou que ‘não adianta querer impor’ medidas nacionais para restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir os casos de Covid-19. Segundo ele, a solução é acelerar a vacinação e realizar de campanhas de conscientização da população.

“Cada população tem sua característica, se você analisar o país são cinco países diferentes em um só, o Norte é uma coisa, Nordeste é outra, etc e tal. Então, não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo”, afirmou Mourão.

O curioso, mas ao mesmo tempo estranho, é que Carlos Lula que assinou a tal Carta do CONASS (reveja aqui), não conseguiu nem mesmo o apoio do governador do Maranhão, Flávio Dino.

Nem mesmo Dino, pelo menos nesse momento, parece disposto a seguir tal sugestão. O governador maranhense descartou lockdown e deve elaborar um novo decreto com medidas mais restritivas, sendo implantadas na semana que vem.

COLUNA DO ZÉ LOPES -ZE DE DEUS- UM LOCUTOR A SERVIÇO DO CÉU

 E mais uma figura que fez parte da vida comercial, cultural e do entretenimento bacabalense, deixa a vida pra entrar na história. Perdemos José de Deus Skeff Seba.

Sócio proprietário do Cine Teatro Ideal, Zé de Deus deixou um legado de recordações, muitas hilárias, outras românticas, sacras e até tristes.

Com a sua Voz de Cristal, aqueles autofalantes no alto de uma vara de bambu, Ze de Deus e seu irmão Alfredo Seba, acordavam a cidade as seis da manhã com a tradicional alvorada. Depois do café, ou no Fusca ou no Opala, os famosos carros de som, rasgavam as ruas de areia anunciando os mais diversos tipos de comerciais.

Sudenveste veste bem, A Vestil, veste adulto e infantil, bailes na União, no Vanguard, Icaraí, ruas de lazer, festas de São João, carnaval, estudantes quando passavam no vestibular, formaturas, inaugurações, partidas de futebol...

Havia uma identidade musical para cada tipo de notícia. A instrumental Tema de Lara, quando era ouvida, já se sabia que se tratava  de morte.

Quando anunciava os filmes do Cine Teatro Ideal, tinha uma narrativa   conceitual. Ele parava o carro, aumentava o som, anunciava o filme e fazia um resumo da história. Muitos não gostavam por achar que depois da narrativa, o filme perdia a graça.

Sartana, Maciste, Django, Dio come ti amo  O seminarista, Ela tornou-se freira, Coração de luto, Marcelino pão e vinho, Paixão de Cristo, O ébrio,  Kung-fu contra karatê, Tarzan, Konnan, todos a embalar as velhas tardes de domingo, e, com a falência do cinema, os filmes de pornografia, todas as noites. 

O teatro era mais musical, pois nomes como Waldick Soriano, Roberto  Muller, Lindomar Castilho, Mauricio Reis, dentre outros, lotavam a casa para cantar seus respectivos sucessos.

Zé de Deus se multiplicava, era do bate papo, da cachacinha, do tira gosto de limão, era do esporte, da brincadeira com os amigos e até de bater uma bolinha.


Filho de João Moises e Julia Sebba, Zé de Deus, antes de deixar Bacabal, a conheceu areia, calçada de pedra e até asfaltada, é pilar estrutural da história da Terra das Bacabeiras.

Esposo  da saudosa senhora Rosalina Machado Seba, pai de  Maria Raimunda Seba, a Mariinha e avô de Camila Maria Bomtempo Seba e de Gabriel Seba de Souza, Zé de Deus deixou sua voz no ar da cidade, sua vida em película tecnicolor e em CinemaScope, ou mesmo em uma rara produção em preto e branco.

Hoje ele se despede e leva na sua mala divina, o seu microfone de ouro, que usará para divulgar as alvoradas, para anunciar as boas novas do céu e para apresentar as seis da tarde, na hora da Ave Maria, as mais lindas produções de Deus. Hoje o seu nome faz jus à sua morada.

Zé de Deus, o locutor aqui na terra como no céu, para todos os séculos e séculos sem fim.

Vá na paz


COLUNA DO JOSÉ SARNEY - EM CASA OU NO COLÉGIO?

 


Por José Sarney

Ninguém sabe o mundo que nos espera depois desta pandemia. Teremos que nos adaptar à convivência com um vírus que fará parte das campanhas periódicas de vacinação e criar novos hábitos e costumes.

Um dos problemas essenciais tem sido tratado com um grau de insegurança em todo o mundo: como manter vivo o ensino. No Brasil, o problema se agrava pela anomia absoluta do Ministério da Educação, pela trágica e crônica carência de recursos para o ensino público – custa-me acreditar que querem desvincular os parcos valores atuais, tão distantes dos sonhados 10% do PNE. A abertura ou o fechamento das escolas depende, no momento, de decisões estaduais ou municipais, feitas improvisadamente, variando ao vento do agravamento ou da ilusória sensação de amenização da pandemia.

A aula presencial é de vital importância na formação dos jovens (felizmente o STF já sepultou a ideia absurda do ensino domiciliar). No entanto, as condições de tamanho das classes, do distanciamento entre cadeiras, do controle de contaminação são incompatíveis com a realidade de grande parte das escolas municipais e mesmo estaduais. O ensino a distância, que vem sendo praticado por muitas escolas particulares como paliativo razoável, inclusive como meio de diminuir o número de alunos por sala, não pode ser cogitado quando a criança não tem acesso aos equipamentos mínimos necessários.

A necessidade de prioridade de professoras e professores na vacinação é evidente. Estão, no entanto, em 17º lugar para o ensino básico e 18º para o ensino superior.

Além do aspecto pedagógico que se escancara a nossos olhos existe o drama que se desenrola em casa diante de (in)decisão do governo sobre a volta à aula presencial: a dúvida entre pais e alunos. O medo dos pais de autorizar os filhos a comparecer à escola, com a ameaça de contrair a doença e trazê-la para dentro de casa, e de negar a autorização, com o risco de prejudicar sua educação. O medo dos filhos de comparecer, quando os pais autorizam, e o desejo de comparecer, quando os pais negam permissão. Surge assim uma tensão em casa que se soma a todos os medos e dramas já provocados pelo confinamento. Confinamento que, sabemos todos muito bem, é a melhor arma contra a pandemia.

É essencial que os responsáveis promovam um debate sério e estabeleçam uma orientação segura para todo o ensino no Brasil, definindo regras básicas para cada segmento e garantindo os recursos necessários – os já votados no pacote emergencial e outros adicionais, se for o caso -, para não prolongar o terrível prejuízo à educação de nossas crianças e nossos jovens.

SEM LOCKDOWN MAS SEM EVENTOS



O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), decidiu na tarde de ontem  (1º), em reunião com prefeitos da Região Metropolitana de São Luís, de Imperatriz, e autoridades do TJ, MP e TCE, que ainda não vai decretar lockdown no estado.

O comunista informou também que determinará a suspensão de atividades presenciais no serviço público por dez dias, a partir da próxima segunda-feira (8).

Eventos – mesmo aqueles com até 150 pessoas – não serão mais permitidos.

Além disso, é provável que haja novas restrições ao comércio, e isso será definido ainda hoje (2), após reunião com representantes do empresariado local.

segunda-feira, 1 de março de 2021

LOCKDOWN NO MARANHÃO NAS PRÓXIMAS HORAS

 

Pressionado por diversos poderes, como o Judiciário e parte do legislativo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deve decretar lockdown no Estado nas próximas horas.

Ele vai se reunir nesta segunda-feira (1°) com os presidentes da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e do Tribunal de Justiça, Lourival Serejo, para chegarem a um entendimento sobre o tema.

“Ainda não há decisão sobre Lockdown estadual. Contudo, prefeituras tem competência para decretar medidas preventivas nos seus territórios, à luz da realidade local. Amanhã irei reunir com demais Poderes e convidei municípios da Ilha e Imperatriz, onde ocupação hospitalar é maior”, disse o governador em uma rede social na noite deste domingo (28).

A Defensoria Pública do Maranhão é um dos órgãos que mais tem pressionado o Governo quanto ao lockdown.

Na última semana, os defensores Clarice Viana Binda e Cosmo Sobral da Silva entraram na justiça com pedido para que fosse decretado o lockdown por 14 dias em todo o Maranhão.

No documento, os defensores afirmam que o quadro da rede hospitalar em todo o estado vem piorando cada vez mais e traz números, baseados no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (SES), da superlotação da ocupação dos leitos hospitalares, tanto clínicos quanto de UTI.

COMUNICADO - PREFEITURA DE BACABAL

 


*Prefeitura de Bacabal – Assessoria de Comunicação – Comunicado*

A Secretaria de Finanças  comunica: problemas operacionais impedem o início do programa REFIS 2021 cujo lançamento seria nesta segunda-feira ( 1º de março).

O programa,  que visa regularizar a situação dos contribuintes junto à receita municipal, será lançado em data a ser marcada.

Maiores informações podem ser obtidas na Secretaria de Finanças.

LOCKDOWN NO MARANHÃO


O governador Flávio Dino (PCdoB) vai se reunir hoje pela manhã, segunda-feira (1° de março) com os presidentes da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e do Tribunal de Justiça, Lourival Serejo, para debaterem a necessidade de um novo lockdown no Maranhão. Neste domingo (28), ele disse que ainda não se definiu sobre isso, mas lembrou que os prefeitos têm autonomia para decretarem restrições em seusmunicípios, se acharem necessário.

Nas redes sociais, o governador comentou os dois assuntos e disse que, além dos presidentes dos demais poderes,  convocou prefeitos para participarem do debate:

“Ainda não há decisão sobre Lockdown estadual. Contudo, prefeituras tem competência para decretar medidas preventivas nos seus territórios, à luz da realidade local. Amanhã irei reunir com demais Poderes e convidei municípios da Ilha e Imperatriz, onde ocupação hospitalar é maior”  disse ele.

O governador informou ainda, mencionar onde isto vem ocorrendo, que o Estado está transferindo pacientes de municípios onde há vagas para internação.

“Aviões e helicópteros do Governo do Maranhão estão transportando pacientes no território estadual, entre regiões mais sobrecarregadas e outras em que ainda há leitos na rede estadual. Esforço máximo das nossas equipes”, comentou.

Sobre a capacidade da rede hospitalar no Maranhão, Flávio Dino disse que não vem medindo esforços para ampliar o número de leitos.

“Temos feito todos os esforços para ampliar leitos hospitalares. Lembro, contudo, que há limite de fornecimento de insumos, pois alguns estão escassos no mercado. E há também teto de capacidade das equipes médicas disponíveis. Portanto, abrir leitos não é simples e algo infinito”, garantiu.

domingo, 28 de fevereiro de 2021

JANAY MIX E CONSTRUÇÃO MUDOU DE ENDEREÇO




COMUNICADO - A loja Janay Mix e Construção mudou de endereço.  Estamos na . Rua Maranhão Sobrinho 1113-B. Próximo à residência do saudoso ex prefeito Zé Vieira. Materiais elétricos hidráulicos ferragens tintas e eletrinhos. O menor preço da cidade. Aguardamos a sua visita.



COLUNA DO DR. ERIVELTON LAGO - AZITROMICINA IVERMECTINA CLOROQUINA E ZINCO

AZITROMICINA IVERMECTINA CLOROQUINA E ZINCO- os remédios que os médicos tomam

O covid19 é uma doença infecciosa causada por um coronavírus recém-descoberto. A maioria das pessoas que adoece em decorrência da covid19 apresentará sintomas leves ou moderados e se recuperará sem tratamento especial. Outras, entretanto, se recuperam com tratamento mais especializado. Outras, porém, morrem. O vírus que causa a covid19 é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala. Essas gotículas são muito pesadas para permanecerem no ar e são rapidamente depositadas em pisos ou superfícies. Você pode ser infectado ao inalar o vírus se estiver próximo de alguém que tenha covid19 ou ao tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca. Em meados de março de 2020 peguei a doença. Tive uma noite de febre, mas ao amanhecer ela havia ido embora, mas permaneci com o corpo um pouco dolorido por uns dois dias e perdi o olfato completamente. Quem perde o OLFATO não sente cheiro de nada e nem o gosto do que come. Quem perde o PALADAR sente o gosto do que come e o cheiro das coisas, porém sente o sabor azedo, amargo, doce e salgado. Para me curar eu tomei AZITROMICINA porque os médicos me disseram que trata-se de um antibiótico indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis à azitromicina; em infecções do trato respiratório: brônquios, pulmões, nariz, faringe, laringe e traqueia, incluindo sinusite, faringite ou amigdalite. Em outras palavras, a azitromicina atua impedindo que as bactérias produzam as proteínas que necessitam para crescer e se multiplicar, de algum modo, essa substância atua contra o covid19. Tomei IVERMECTINA porque os médicos disseram que é um remédio antiparasitário capaz de paralisar e promover a eliminação de vários parasitas, sendo principalmente indicado no tratamento da oncocercose, elefantíase, pediculose, ascaridíase e escabiose. A ivermectina impede a replicação viral. Tomei ZINCO, segundo os médicos, trata-se de um mineral importante, sendo essencial para que inúmeras reações químicas ocorram no organismo. Ele está presente em mais de 300 enzimas, intervém no funcionamento de certos hormônios que nos fazem viver melhor e é indispensável à síntese de proteínas, à reprodução e ao funcionamento normal do sistema IMUNOLÓGICO. Finalmente, tomei a CLOROQUINA. Quando os médicos me disseram que a cloroquina é o mesmo remédio que curou a MALÁRIA e que meninos e adultos tomaram a partir de meados da década de 60, fiquei animado e botei fé. Aquele remédio era levado para os povoados pelos homens da sucam. A SUCAM, superintendência de Campanhas de Saúde Pública, se devotava ao combate às grandes endemias, ela era essencialmente um órgão de campo. Se você me perguntar qual desses 4 remédios me curou, eu não sei, mas procure saber qual remédio os médicos estão tomando quando eles adoecem, aí você pode tomar o mesmo remédio com água e fé, pois se não der certo, é porque era o seu dia de morrer.

DICA DE SAÚDE - PÉ TORTO

 


Eles levam o seu filho para todo lado. Dão estabilidade e segurança. Claro que há um tropeço ou outro no meio do caminho, mas tudo dentro do esperado. Grandes ou pequenos, não importa: os pés merecem atenção. Na fase inicial da vida, então, o cuidado tem de ser redobrado. Por quê? Para começar, a postura adotada pela criança no começo, antes mesmo de ela aprender a andar, pode refletir lá no futuro. Prova disso é que os problemas mais comuns relacionados aos pés são totalmente reversíveis se tratados logo após o nascimento, como você vai ver a seguir.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBO), 90% dos casos de pé torto, problema que atinge uma em cada mil crianças, por exemplo, são resolvidos com os tratamentos disponíveis. Normalmente, os pediatras fazem o primeiro filtro e depois encaminham o paciente para um especialista Daí a importância de se procurar ajuda tão logo o problema seja detectado. 

Essa melhora mais efetiva acontece porque os bebês ainda não têm os pés, assim como outros membros e articulações do corpo, totalmente desenvolvidos. O que faz com que as alterações sejam revertidas com certa facilidade.

A dentista Fabiana Almeida, 35, se assustou ao ver os pezinhos da filha Maria Antônia, hoje com 5 meses, pela primeira vez. “Eles estavam virados para dentro. Imaginei que ela teria dificuldade para se locomover”, recorda. Mas a possibilidade foi descartada logo de início pelos médicos. Maria Antônia foi diagnosticada com pé torto, uma deformidade congênita, ou seja, a criança já nasce assim. O problema envolve ossos, tendões, vasos sanguíneos e músculos. E pode ser observado facilmente pelos pais: o bebê apresenta o calcanhar elevado e as pontas dos pés voltadas para dentro. “É um tipo de alteração não elástica, que não se corrige por si só”, alerta o ortopedista Edison Fujiki, professor de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina do ABC (SP). 

A boa notícia, porém, é que o problema tem solução se for tratado desde cedo.

Por Dr. Otávio Pinho Filho