quinta-feira, 6 de novembro de 2014

RESENHA ESPORTIVA


INACREDITÁVEL? ATLÉTICO-MG ACREDITA ATÉ O FIM, FAZ 4 NO FLA, VIRA DE NOVO E VAI À FINAL PELA 1ª VEZ

 
Inacreditável? Inacreditável para quem não é Galo, para quem não sabe da força e do coração dos atleticanos. Foi heroico, isso, sim. Em mais uma virada espetacular, o Atlético-MG acreditou até o fim, venceu o Flamengo por 4 a 1, nesta quarta-feira à noite, no Mineirão, e avançou à final da Copa do Brasil pela primeira vez na história. Na decisão, o adversário será o grande rival Cruzeiro.

Assim como tinha acontecido nas quartas de final contra o Corinthians, o time mineiro perdeu por 2 a 0 fora de casa e saiu atrás no placar no jogo de volta, em Belo Horizonte. Desta vez, Everton abriu o placar para o Rubro-Negro, atual campeão da competição. Ainda no primeiro tempo, Carlos igualou. Após o intervalo, Maicosuel, Dátolo e Luan concretizaram outra virada histórica para o Atlético-MG, vitória na raça, diante de uma equipe carioca que só se defendeu e levou o castigo. Resultado exato que o Alvinegro precisava, com o terceiro e o quarto gols saindo aos 36 e aos 39 minutos da segunda etapa.


Festa no Mineirão! Muita festa no estádio que vai receber o clássico mineiro na decisão da Copa do Brasil de 2014. Na briga pelo título, o Atlético-MG vai encarar o Cruzeiro, que nesta quarta empatou com o Santos, por 3 a 3, na Vila Belmiro, e se classificou. As partidas da final serão disputadas nos dias 12 e 26 de novembro, e ordem dos mandos de campo será definida em sorteio na CBF nesta quinta-feira.


Classificado para a grande final da Copa do Brasil, o Atlético-MG segue lutando pela vaga na Libertadores em duas frentes. Pelo Campeonato Brasileiro, no sábado, os atleticanos visitam o Palmeiras, no Pacaembu. Eliminado do torneio mata-mata, o Flamengo praticamente se livrou da ameaça de rebaixamento no Brasileiro e vai enfrentar o Sport, domingo, na Arena Pernambuco.

CRUZEIRO MARCA NO FIM, ELIMINA O SANTOS E MANTÉM SONHO DA TRÍPLICE COROA
Campeão mineiro, líder do Campeonato Brasileiro - título que defende do ano passado -, o Cruzeiro ainda pode sagrar-se campeão da Copa do Brasil e levar a 'Tríplice Coroa' em 2014.

O time celeste conseguiu a classificação à final do torneio eliminatório, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, graças a um gol de Willian aos 35 minutos do segundo tempo do duelo de volta das semis, contra o Santos, que vencia por 3 a 1 até os instantes finais. Willian ainda fez outro nos acréscimos e definiu empate por 3 a 3. Na ida, no Mineirão, o Cruzeiro venceu por 1 a 0.
O quinto título de sua história na Copa do Brasil será decidido contra ninguém menos que o arquirrival Atlético-MG, classificado nesta quarta sobre o Flamengo após mais um milagre. As duas partidas que decretarão o campeão serão disputadas em 12 e 26 de novembro.
Presente em cinco finais anteriores de Copa do Brasil e tetracampeão, o Cruzeiro é o maior vencedor do torneio, ao lado do Grêmio. Presente e derrotado nas decisões da Copa do Brasil de 2011 e 2012, com o Coritiba, o técnico pode levantar o primeiro caneco da competição.
Com um minuto de jogo, o Santos já tinha aberto o placar nesta quarta. Mena e Arouca tabelaram rápido pela esquerda do meio-campo até a área adversária, e Gabriel escorou para trás. Robinho finalizou e contou com desvio da defesa cruzeirense para marcar. Além de levar o gol, o time mineiro perdeu Dedé, lesionado na jogada. O zagueiro torceu a pena direita e saiu de campo carregado.
Naquele instante o duelo estava se encaminhando para a decisão nos pênaltis.
Já aos seis, no entanto, uma ducha d'água fria nos donos da casa. Ceará driblou Mena, chutou cruzado da direita, Aranha espalmou, e Marcelo Moreno apareceu para arrematar para a rede.
Apesar do empate, o Cruzeiro não se fechou atrás, e o jogo seguiu equilibrado, até o último lance antes do intervalo. Fábio soltou bola fácil na pequena área, e Léo derrubou Rildo, impedindo-o de fazer o gol: pênalti que Gabriel converteu bem, recolocando o Peixe na frente.
Rildo ampliou e encaminhou o Santos à sua segunda final de Copa do Brasil - foi campeão em 2010 - escorando cruzamento de Gabriel da direita aos 13. Aos 35, Bruno Uvini desviou mal pra trás, e Willian aproveitou. Deu tempo para o segundo do atacante, nos acréscimos.

SÃO PAULO SOFRE E PERDE PARA O EMELEC, MAS AVANÇA À SEMIFINAL


O São Paulo sofreu com "apagões" no início dos dois tempos e perdeu por 3 a 2 para o Emelec, no Estádio George Capwell (EQU), mas está classificado à semifinal da Copa Sul-Americana - fez 4 a 2 no Morumbi. A boa atuação de Kaká e os gols de Alan Kardec e Ganso, ambos no primeiro tempo, minimizaram a péssima atuação do sistema defensivo e deram a vaga ao clube paulista. Bolaños fez os três para os equatorianos, dois de pênalti.
 
O próximo oponente será definido já na madrugada de terça para quarta-feira: o Atlético Nacional (COL), que venceu em casa por 1 a 0, vai enfrentar o Cesar Vallejo no Peru. A semi começará a ser disputada na segunda quinzena deste mês.

O início de jogo não foi nada animador para os cerca de dez são-paulinos que estavam no estádio. O time conseguiu a proeza de tomar um gol logo aos 19 segundos de bola rolando, com Bolaños aproveitando a liberdade concedida por um bote errado de um perdido Alvaro Pereira e pela lentidão de Edson Silva no mano a mano.
 
A festa da torcida e o gol-relâmpago empolgaram os equatorianos, que precisavam só de mais um gol e asfixiaram o São Paulo por quase meia hora. Enquanto os mandantes corriam de maneira impressionante e pareciam se multiplicar, os jogadores mais qualificados do Tricolor não se encontravam: Kaká, Ganso e Michel Bastos mal tocavam na bola e o mais lúcido era um marcador, o capitão Denilson (segue o rodízio promovido por Rogério Ceni). Alan Kardec era um mero espectador.
 
Mas não há time no mundo que suporte o ritmo alucinante do Emelec por muito tempo. Além do cansaço natural do adversário, o time de Muricy Ramalho cresceu quando seus meias despertaram e conseguiram segurar a bola. O empate veio na bola parada, aos 29 minutos: Michel Bastos bateu falta, Paulo Miranda escorou e Kardec deu o ar da graça para tocar na saída do estabanado Dreer. A virada veio dez minutos depois com um dos lampejos de "tiki-taka" que o São Paulo vem tendo. Michel Bastos, Souza e Kaká, com direito a giro sensacional e passe açucarado do camisa 8, construíram a jogada que terminou com gol de Ganso.
 
O apagão no início do segundo tempo foi ainda pior: Paulo Miranda e Alvaro Pereira cometeram pênaltis que Bolaños converteu, aos três e sete minutos. O hat-trick do atacante deixou o Emelec a um gol de levar a decisão para as penalidades. O agravante foi que o Tricolor, vindo de desgastante sequência de jogos, sentiu a perna pesar - sobretudo Kaká.

Dessa vez menos afobado, o time da casa soube trocar passes e envolver o São Paulo até achar espaço para finalizar. Rogério Ceni salvou quando deu e contou com a sorte em duas jogadas: aos 27 minutos, Mena ficou cara a cara com ele e bateu por cima; aos 38, Gimenez aproveitou erro de Hudson e carimbou o travessão. Cansado de tanto se esgoelar pedindo para o time valorizar a posse de bola, Muricy tentou tapar o maior dos buracos ao tirar Alvaro Pereira, que vinha em noite infeliz, para a entrada de Ademilson. Michel Bastos foi para a lateral esquerda. Depois, ainda lançou Osvaldo no lugar de Kaká e Lucão no de Kardec para se segurar. E segurou!

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