Essa manchete, apesar de antiga, está mais atual do que
nunca, quatro anos antes, Bacabal viveu o mesmo drama. Taugi, inelegível, teve
que renunciar para Serafim assumir. Foi o fim. É a frase que se repete; “Tudo
dantes como no quartel de Abrantes”.
Bacabal viveu na quinta-feira passada, um dos seuis
mais agitados dias políticos, o pedido de impugnação da candidatura do senhor
José Vieira Lins a prefeito de Bacabal. Esse acontecimento o nosso blog já afirmava
há tempos, muitos advogados, juristas, coordenadores políticos e pessoas mais
atentas, sempre alertaram para esse momento, que para muitos, não passou de uma
praxe que já faz parte do calendário político sucessório da boa terrinha.
A inelegibilidade de Zé
Vieira sempre foi um trunfo para ele próprio, pois, é inegável que goza de um
grande prestigio frente a população bacabalense e esse prestígio pode lhe render dividendos vultuosos. Resta saber se quem ficar em seu lugar receberá essa carga de voto, algo muito improvável.
Mas se ele foi tão bom assim,
por que toda essa confusão? por que toda essa briga na justiça? por que tanto
processo? por que tanta conta reprovada? por que mais uma vez a impugnação de
sua candidatura? por que foi inserido no time do tão pejorativo “Ficha suja”?
Todas essas perguntas tem respostas, mas, a maioria
das pessoas insiste em não se preocupar em saber, se soubesse, talvez se
esquivaria e teria outros pensamentos.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada na sessão plenária
da quarta-feira (10), que é exclusivamente das câmaras
municipais a competência para julgar as contas de gestão dos prefeitos, cabendo
ao Tribunal de Contas apenas auxiliar o poder legislativo municipal, emitindo
parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de 2/3
dos vereadores, teve peso fundamental na decisão de Zé Vieira (PP) em manter-se
como candidato a prefeito de Bacabal.
Só que essa decisão não inclui o senhor José Vieira
Lins. Vejamos; Existe conta de governo e conta de gestão. Conta de governo
abrange recursos como IPTU, ICMS, Fundo
de Participação, que o TCE – Tribunal de
Contas do Estado dá um parecer técnico, que muitas vezes é confundido com
julgamento, daí a Camara de Vereadores da o seu parecer favorável ou não, o
certo é que ela aprova.
A inelegibilidade de Zé Vieira está bem aqui, em Conta
de Gestão. Vejam bem; Um convênio, depende de
técnicos especializados para dizer se existe irregularidade ou não, então,as
contas de gestão, a Câmara de vereadores não tem capacidade de julgar porque
requer parecer técnico, que é o caso do TCU – Tribunal de Contas da União. Por
exemplo a FUNASA, órgão que emprestou dinheiro para Bacabal na gestão Zé Vieira,
e isso, os vereadores não sabem nem pra onde vai. Entao, quando se trata em
recursos federais, a competência é da Justiça Federal.
Acho que ta explicado
por que essa decisão não cabe ao caso Zé Vieira que continua inelegível.
Com todo esse qüiproquó houve um grande silencio por
parte dos vieiristas que podem ter como candidato o Carlinhos Florêncio que
terá como vice o seu filho Florêncio Neto, a irmã do prefeito Zé Alberto, a competentíssima
Doeralice Veloso ou a própria filha, Monique Veloso. A patrícia Vieira está fora
de cogitação, seu título é de Sao Luis.
Enquanto houver essa insistência, como houveram nas duas
eleições passadas, o enfraquecimento da campanha Zé Vieira, família Florêncio e
agora a família Veloso, será inevitável sofrerá muito mais e a tendência é uma debandada para Graciete e para Bento
Vieira, pois essa falsa impressão de que a foto na máquina engana o “cabôco”,
pode esquecer, a verdade é que com essa manobra Taugi perdeu e Zé Vieira
também perdeu.
Enquanto isso Roberto Costa está cada vez mais “prefeito
de Bacabal”
Bacabal está realmente precisando é de alguém que
tenha, no mínimo, um pouco de respeito pela cidade e pela população. Sao oito
candidatos. Pense bem e escolha o melhor.
E pra quem Dr. Gilberto Lacerda vai trabalhar????
Eu sei, mas é assunto para outro artigo.
Um bom domingo a todos.
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