quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

ZÉ REINALDO À DERIVA


É bem verdade que o governador Flávio Dino (PCdoB), mesmo que inexplicavelmente, tem deixado claro nas entrelinhas que não quer o deputado federal José Reinaldo Tavares, para muitos seu padrinho político, na sua chapa como candidato ao Senado, mas agora o ex-governador parece ter deixado de ser prioridade no DEM, partido que deveria se filiar.
O DEM, que passou a ser contemplado no Governo Flávio Dino, já que deverá ficar com a Secretaria de Educação, com a eventual filiação de Felipe Camarão, e com o Fundo de Aposentadoria dos Servidores do Estado (FEPA), seguirá disputando vaga na chapa majoritária, mas José Reinaldo não será mais um condicionante para aliança.
O presidente do DEM no Maranhão, o deputado federal Juscelino Filho, reafirma a busca por vaga na chapa majoritária, mas sem necessariamente ser o ex-governador, que ainda nem se filiou ao partido, como o nome da legenda.
O DEM não descarta, e nem poderia, a possibilidade de que o partido assuma a vaga de vice-governador na chapa de Flávio Dino, uma vez que Felipe Camarão tem sido o nome mais ventilado nos últimos dias para compor a chapa com o comunista.
Com isso, o próprio José Reinaldo já começou a repensar sua filiação ao DEM, uma vez quer só iria para a legenda com o intuito de ser indicado para compor a chapa majoritária como candidato ao Senado.
É claro que o problema principal não é o DEM, que até deve seguir indicando o ex-governador, mas o partido não vai “quebrar lanças” desnecessárias, ainda mais se tiver a oportunidade de ampliar espaço na gestão do comunista e ter um candidato a vice-governador.
Sendo assim, José Reinaldo, apontado por muitos como o principal nome do grupo de Flávio Dino para o Senado, tende a não só se afastar de Flávio Dino, mas também do próprio DEM e buscar uma nova legenda, para novos planos.

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