O médico
Allan Garcês (PSL) posicionou-se, no fim da tarde de ontem, sobre a escalada da
tensão entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador Flávio Dino
(PCdoB), que acabou por atingir-lhe.
Na
Assembleia, a maioria aliada ao Governo do Maranhão rejeitou projeto de decreto
legislativo que concedia o título de Cidadão Maranhense a Garcês.
Médico e
atual diretor executivo do Departamento de Articulação Interfederativa do
Ministério da Saúde, ele é natural do Pará e pretende ser candidato a prefeito
de São Luís pelo mesmo PSL de Bolsonaro.
Nas redes
sociais, ele lamentou o episódio e fez críticas ao que considerou falta de
democracia dos comunistas maranhenses.
“Hoje
[ontem], aliados esquerdistas do governador comunista do Maranhão resolveram
mostrar o quanto são democráticos e respeitam a liberdade de expressão”,
destacou.
“Como
médico, professor da Universidade Federal do Maranhão e agora atualmente
diretor executivo no Ministério da Saúde, tenho contribuído muito para o
Maranhão. Mas, enfim, isso não foi suficiente para que reconhecessem”, completou.
Ele
aproveitou para fazer uma relação entre o fato e o recente episódio da invasão
hacker a celulares de autoridades da República, além da contenda de Bolsonaro
com o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.
“Talvez,
se eu invadisse celulares de autoridades do Governo Federal, atacasse o
presidente Bolsonaro, esbravejasse em alto tom ‘EleNão’, gritasse ‘Lula Livre’
e usasse camisa de ‘Marielle Vive’, eu recebesse não só o título de Cidadão,
mas a mais alta honraria a ser entregue pelo Governo do Estado. No entanto,
como eu tenho conquistado meu espaço político independente com muita luta,
trabalhando honestamente, com princípios éticos e morais, ajudando o nosso
estado com um trabalho sério executado no Ministério do então presidente da
República, para eles não sou merecedor”, finalizou.
Incomodou? – Para Garcês, a postura
dos deputados aliados de Flávio Dino (PCdoB) reforça o incômodo que sentem com
o posicionamento político do médico, membro da Direita Maranhense.
“Senhores
deputados esquerdistas, vocês demonstraram que o Governador e vocês estão se
sentindo incomodados com as minhas posições políticas”, destacou.
Em tempo:
apenas sete deputados votaram a favor do título de cidadão: Helena Duailibe
(SD), Roberto Costa (MDB), Adriano Sarney (PV), Arnaldo Melo (MDB), Mical
Damasceno (PTB), César Pires (PV) e Wellington do Curso (PSDB).
Estado
Maior
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