sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

OPINIÃO – CADERNO ESTADO MAIOR - JOGO SENDO JOGADO

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O Senador Weverton Rocha, presidente estadual do PDT, deu a “fórmula” de como vai funcionar a definição de candidatura (ou candidaturas) do grupo do governador Flávio Dino para o pleito eleitoral em São Luís no próximo ano. Segundo o pedetista, pesquisas qualitativas serão feitas e somente após isso é que as decisões serão tomadas.

Parece ser um processo tranquilo e transparente, mas não é bem assim. Até este tal acordo, os pré-candidatos de cada partido governistas que têm nomes já indicados buscam se viabilizar para aparecer bem com os números.

E até março – cerca de três meses – os partidos não ficam somente em busca de alavancar o predileto de cada legenda. Também já abrem para um plano B com possíveis alianças.

Tudo isso faz parte do jogo. São possibilidades dentro de possibilidades que serão colocadas conforme os dados de pesquisas qualitativas.

O que não se pode negar é que após sete anos no comando de São Luís e cinco no Palácio dos Leões, o grupo governista não tem um nome para unificar a disputa ou que represente de fato uma competitividade para 2020.

O foco de PDT, PCdoB, DEM, PSB e tantos outras siglas aliadas de Flávio Dino é mostrar que podem ser uma possibilidade mais factível para o próximo ano do que o adversário principal que, por enquanto, é Eduardo Braide (Podemos).

E não se resume a combater quem lidera as pesquisas. O foco também é não ter uma candidatura que fique com menos votos do que outros candidatos da oposição como Adriano Sarney (PV) ou Wellington do Curso (PSDB).

São três meses e os governistas vão intensificar conversas e ações para tentar se viabilizarem para 2020.

Aliança I – As declarações de Weverton Rocha foram dadas durante uma reunião do senador, do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT) e do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) com a imprensa.

Rocha deixou claro que a aliança PCdoB/PDT é um fato. E que assim como em eleições anteriores, a ideia é sentar à mesa com todas as legendas aliadas para debater os nomes para 2020.

Enquanto esse processo – dito transparente – vai seguindo, o senador Weverton Rocha vai mostrando o seu grupo já montado para 2020 e também para 2022.

Aliança II – A prova disso é que, no encontro com a imprensa, Rocha reuniu seus principais aliados que ocupam espaço de poder devido à força e à articulação do pedetista.

Além de Osmar Filho e Othelino Neto, o senador trouxe consigo Erlânio Xavier, presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem).

E no discurso, o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, deixou claro que a aliança demonstrada em tal reunião não se resume a este ano ou ao próximo. Um futuro (não muito distante) também faz parte da composição.

Estado Maior

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