Como não poderia deixar de ser, repercutiu pessimamente a declaração absurda do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a operação da Polícia Federal que desbaratou e prendeu integrantes de uma quadrilha que queria sequestrar e matar autoridades públicas, entre os alvos estava o senador Sérgio Moro (União).
Ao comentar o assunto e sorrindo da lamentável situação, Lula disse que tudo não passava de uma “armação” do próprio Sérgio Moro (reveja).
Diante da desarrazoada declaração do presidente Lula, Sérgio Moro reagiu e questionou se o petista não tinha decência.
“Senhor Presidente Lula, o senhor que dá risada da ameaça a um senador e a sua família pelo crime organizado, eu lhe pergunto, o senhor não tem decência?”, questionou o Senador da República, em tom revoltado e atônito com a fala de Lula.
Se Moro reagiu, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), optou pelo silêncio sepulcral e não saiu em defesa da Polícia Federal, que acabou sendo atingida com a declaração.
Uma vez que Lula, na sua fala, deu a entender que tanto a própria Polícia Federal, quanto a Justiça Federal poderiam estar envolvidas na tal armação de Moro.
O curioso é que no dia anterior, Flávio Dino saiu em defesa da Polícia Federal, por algumas ilações também absurdas.
“Eu fico espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria, tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo”, destacava Dino.
Só que dessa vez o ministro optou pelo silêncio, afinal chefe é chefe.
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