Com apenas 11 pontos ganhos conquistados após 11
rodadas, o Moto é o oitavo colocado e luta contra o rebaixamento para a Série
D, mas a grave situação financeira pode acelerar a queda rubro-negra.
Ontem, pela segunda vez neste Brasileirão, os
jogadores do Moto se recusaram a treinar por conta de três meses de atraso de
salários e o presidente Célio Sérgio está sozinho e inclusive não conta com a
ajuda daqueles “conselheiros” que tanto o aconselharam a assumir o clube.
O único recurso que o Moto tem pela frente é R$ 250
mil oriundos da Lei de Incentivo ao Esporte que foi autorizada ontem, mas não
se sabe quando o clube receberá o dinheiro. Além disso, o Moto esperava receber
pelo menos R$ 1 milhão para conseguir chegar até o fim da Série C.
O presidente da FMF, Antônio Américo e outros
presidentes de federações do Nordeste tem feito pleitos junto à Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) para que ajude financeiramente os clubes da região,
mas não obtiveram resposta até o momento.
Os jogadores alegam que estão com três meses de
salários atrasados e essa situação no Moto se agrava a cada dia, pois além da
falta de patrocínio, o clube não pode contar com as arrecadações pífias nos
jogos e os dirigentes demonstram total falta de habilidade para contornar esses
movimentos de greve.
O resultado é esse que estamos vendo. Jogadores
fazendo greve e outros pedindo para deixar o clube. O último caso foi o goleiro
Márcio Arantes que não fica mais no clube. Sem oportunidade no clube, quem
também pediu para sair foi o volante Max Carrasco.
“Vai ficar no Moto quem quer”, afirmou o presidente
Célio Sérgio após saída de atletas.
Sem dinheiro, o Moto corre risco de ficar sem time
para o restante da competição, além de ter que amargar o rebaixamento pela
frente.
Tudo isso é triste e lamentável!!!