sexta-feira, 30 de agosto de 2013


          O superintendente regional do Ibama (Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) do Piauí, Manoel Borges de Castro, afirmou que o incêndio ocorrido na Fazenda Santa Clara, em Canto do Buriti, no sul do Piauí, que teria causado o apagão no Nordeste, não pode ser relacionado imediatamente ao incidente.



Manoel Borges falou que o incêndio foi retomado na fazenda Santa Clara, em Canto do Buriti, na tarde de quinta-feira (29).

Segundo ele, o incêndio de quarta-feira foi controlado pela Brigada do Prev-Fogo de Canto do Buriti, formada por 29 brigadistas e foi controlada durante a tarde do mesmo dia porque não era de grandes proporções.

“Não era um fogo de grandes proporções. Por isso, eles conseguiram debelar o fogo mais ou menos uma hora”, falou Manoel Borges.

Manoel Borges disse que o Ibama vai produzir um laudo sobre as causas do incêndio, mas não pode relacionado com o apagão em todos os Estados do Nordeste.

“O fogo de ontem que estão dizendo que causou o apagão foi controlado. Não era um fogo de grandes proporções. Nós não podemos também veicular as queimadas ao apagão, como estão falando por aí. Eu não tenho certeza por causa da dimensão, da altura de chão e da localização. Pelo tamanho do fogo, nós não estamos vinculando ao apagão”, declarou Manoel Borges de Castro.

Ele falou que se as imagens fornecidas pelo satélite NOA sobre os incêndios no Piauí não apontaram nenhum incêndio de grandes proporções em Canto do Buriti e o foco de calor registrado é no município é de Baixa Grande do Ribeiro, nos Cerrados do Piauí.

O laudo do Ibama sai no prazo de 15 dias ou de 30 dias, no máximo.

A Fazenda Santa Clara era de um plantio fracassado para o plantio de mamona para produção de biodiesel.


O Ibama registrou 1.727 focos de queimadas no Piauí de janeiro a agosto deste ano, sendo que 817 queimadas neste mês.

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