Nonato Matos |
Por: Joaquim Filho
O poeta Raimundo Nonato Matos da
Silva, sócio-fundador da Associação dos Poetas e Escritores de Pedreiras -
APOESP, membro-fundador da Academia Pedreirense de Letras – APL, compositor,
produtor musical e funcionário público da Receita Estadual há um bom tempo,
resolveu reunir 9 (nove) canções de sua própria autoria e outras em que é
parceiro com diversos artistas maranhenses e gravou um CD intitulado NONATO
MATOS & PARCEIRAS, que embora as músicas já sejam bem conhecidas e bem
executadas nas rádios, chegou como um presente para o Maranhão e para firmá-lo
como um dos grandes compositores do Brasil.
Conhecido no meio artístico como
Nonato Matos, ou poeta Nonato Matos, independente de reunir algumas músicas
dentre as várias que tem, o confrade já é bastante conhecido como poeta e
compositor, tendo participado de vários festivais em todo o Brasil.
Nonato Matos & Parcerias chega ao
exato momento em que a música pedreirense tem sido uma das manifestações
artísticas mais fortes do lugar, mantendo a tradição e a pujante inspiração
deixada por João do Vale, de que é preciso cantar as belezas da terra-mãe e
falar das coisas mais puras que só os poetas são capazes de vê-las e decantá-las.
O CD tem tido uma grande aceitação e
fora recebido pela crítica como uma obra importantíssima para a história
cultura do Maranhão, terra de grandes compositores, poetas e cantores, os quais
destacamos: João do Vale (in memorian), Zeca Baleiro, Alcione, Rogéryo Du
Maranhão, Elizeu Cardoso, Zé Lopes, Dommer, Tom Kleber, Wilson Zara, Paulo
Piratta, Chico Viola, Beto Pereira, Tututca, Paul Getty e muitos outros que
compõem essa lista imensa de talentos maranhenses.
Pegando a canoa do tempo e descendo nas águas límpidas e inspiradoras do
Rio do Poeta, logo de cara, deparei-me com uma LINHA IMAGINÁRIA (com Zé Lopes e
Paul Getty), que me situou num tempo de doces lembranças onde fui obrigado a
tomar um BANHO DE SAUDADE (com Brandinho e Chico Viola) e vi o MEU CANTAR
(Nonato Matos) sair como uma agulha ALINHAVANDO (Nonato Matos e Zé Lopes) o meu
pensamento SEM ABSTRAÇÃO (com Brandinho e Daniel Lisboa) feito uma LUA CHEIA
(com Brandinho) que me fez escrever uma ODISSEIA (com Neto Kawaku’s) depois de
ter feito um FLERTE (com Zé Lopes e Brandinho) e encontrado a minha Deusa
vagando nas águas barrentas do Mearim e, assim, chegar ao fim o meu FLAGELO
(com Zé Lopes).
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