Uma pesquisa feita pelo Instituto Ibope
a pedido da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp) foi divulgada
nesta terça-feira e mostra a presidente Dilma Rousseff com 38% das intenções de
voto, o senador Aécio Neves (PSDB) com 22% e o ex-governador Eduardo Campos
(PSB) com 13%. Dilma oscilou dois pontos percentuais para menos em comparação
ao levantamento anterior do Ibope, realizado em maio. Aécio e Campos oscilaram
dois pontos para mais.
O dado inédito que a pesquisa traz é o
peso do apoio dos vices para as candidaturas. A situação de Dilma e Aécio pouco
muda, segundo o levantamento. No caso do tucano, que ainda não definiu o vice,
três nomes foram testados - o senador Aloysio Nunes Ferreira, o ex-senador
Tasso Jereissati e o ex-governador José Serra.Já Campos, quando o nome da vice
Marina Silva é citado, vê sua intenção de voto subir para 17%, quatro pontos a
mais do que na sondagem sem a ex-senadora.
Os votos brancos e nulos passaram de
24% em maio para 20% na pesquisa divulgada nesta noite.
No segundo turno, Dilma continua
vencendo, mas com uma vantagem menor. No cenário com Aécio, ela teria 42% e ele
33%. Em maio, eram 43% a 24%.
Com Campos, ela aparece com 41% e ele
30%. Na sondagem anterior, eram 42% a 22%.
A pesquisa foi realizada entre os dias
4 e 7 deste mês com 2.002 entrevistados no país. A margem de erro é de dois
pontos percentuais. Ela custou R$ 202 mil. Segundo o presidente da Uvesp,
Sebastião Misiara, o valor foi pago integralmente pela entidade.
- Os vereadores precisam ter
protagonismo no debate político nacional. Por isso encomendamos a pesquisa -
disse ele, que negou ter filiação partidária no momento.
CAMPOS: 'ESTAMOS NO CAMINHO CERTO'
O ex-governador de Pernambuco Eduardo
Campos comentou nesta terça-feira o resultado da última pesquisa. Ele disse não
ter dúvidas de que ganhará a eleição.
- Nós estamos muito tranquilos, confiantes que estamos no caminho certo.
O caminho é discutir o programa e apresentar essa união aos brasileiros,
mostrar que tem uma opção nova, diferente, que vai fazer de um novo jeito, que
vai pegar essa energia que está no seio da sociedade brasileira, ali latente de
quem quer ver coisa séria, coisa renovadora, quer ver exatamente o Brasil ser
entregue a um novo tempo na vida pública brasileira - declarou.
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