A
Polícia Federal cumpre mandado de condução coercitiva contra o tesoureiro do
PT, João Vaccari Neto, na nona fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã de
ontem, quinta-feira, 5. Vaccari Neto, se
recusou a abrir a porta de sua casa para a Polícia Federal na manhã desta
quinta-feira cumprir mandado de busca e apreensão e condução coercitiva contra
ele por denúncias de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás
investigado pela Operação Lava Jato. Os policiais tiveram que pular o muro da
casa do tesoureiro que fica no Planalto Paulista, um bairro no município de São
Paulo. O petista estava em casa no momento da ação policial.
A PF fez busca e
apreensão de documentos e objetos na casa do tesoureiro que também será
obrigado a prestar depoimento sobre denúncias envolvendo seu nome.
O
tesoureiro do PT foi citado em depoimentos da Operação Lava Jato, entre eles os
prestados pelo doleiro Alberto Youssef, como operador do esquema de corrupção
na Petrobrás, que envolvia repasses de recursos desviados de grandes obras da
estatal para o partido.
Segundo as
investigações, Vaccari também operaria no fundo de pensão Petros, alvo do
esquema. A PF descobrou também que a cunhada do petista, Marice Lima, foi
destinatária de recursos da empreiteira OAS, envolvida no escândalo de
corrupção.
A cunhada de Vaccari,
Marice Corrêa Lima, já foi alvo de outra fase da operação da PF, sob a acusação
de ter recebido dinheiro da empreiteira OAS. Executivos da empresa estão presos
por envolvimento no esquema. Eles integrariam um clube da propina que pagava
para ter contratos na Petrobrás, dinheiro que era distribuído para funcionários
públicos e partidos politicos.
Um dos objetivos da
operação deflagrada nesta quinta-feira é aprofundar as investigações sobre
outros operadores da corrupção na Petrobrás. Como o Estado mostrou em novembro,
partidos como o PMDB atuavam com mais de um agente na estatal.
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