O
presidente do PSDB e senador, Aécio Neves (MG), confirmou na noite de ontem, terça-feira,
14, que o partido estuda a possibilidade de entrar com um pedido de impeachment
contra a presidente Dilma Rousseff. Ele disse, porém, que nenhuma decisão sobre
o assunto foi tomada.
"Nós
estamos discutindo absolutamente todas as alternativas. Mas não existe uma
posição, até este momento pelo menos, do PSDB de protocolar institucionalmente
o pedido de afastamento da presidente", disse.
Segundo
ele, o partido espera o parecer do jurista Miguel Reale Junior sobre se a
presidente cometeu crime de responsabilidade fiscal para tomar uma decisão
sobre o assunto.
Apesar
de dizer que ainda não há provas concretas contra Dilma, Aécio voltou a repetir
a tese que vem sendo usada pela oposição de que impeachment é um mecanismo
previsto na Constituição. "Impeachment não é uma palavra proibida.
Impeachment não é golpe. É uma previsão constitucional", disse.
O
tucano participa nesta tarde de uma reunião com membros das bancadas da Câmara
e do Senado em Brasília. Mais cedo, ele se encontrou com lideranças dos movimentos
que organizaram as últimas manifestações de rua. Segundo o senador, o partido
vai participar de um ato nesta quarta, em Brasília, para discutir como os
movimentos e a oposição podem agir em conjunto.
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