O
Palmeiras é finalista do Paulistão 2015! Após um empate por 2 a 2 no tempo
normal, a equipe de Oswaldo de Oliveira foi mais competente na decisão por
pênaltis do que o Corinthians na Arena do rival e voltará a disputar uma
decisão estadual após sete anos. Uma alegria que os cerca de 1,5 mil torcedores
alviverdes tiveram na casa do maior rival após um belíssimo jogo.
Mas
com dois tempos distintos. Os primeiros 45 minutos iniciais só podem ser
resumidos de uma única maneira: alucinantes. Rivalidade a flor da pele,
disputas de bola, torcidas empolgadas nas arquibancadas e gols. Emoção não
faltou. A começar pelo lado alviverde que, aos 14, saiu na frente com Victor
Ramos. O zagueiro aproveitou um escanteio mal tirado pelos corintianos e
afundou Cássio: 1 a 0.
Era
tudo que o Verdão precisava, já que atuava fora de casa e contra uma equipe que
atuou na quinta-feira, consequentemente com menos perna para correr atrás. Mas
o Corinthians na Arena é forte e, apoiado pela torcida, foi em busca do empate.
Que saiu com um especialista em clássico: Danilo, sempre ele. O camisa 20
aproveitou um bonito cruzamento de Jadson e cabeceou sem chances para Fernando
Prass. Foi o 12º do meia em clássicos pelo Timão.
O
gol virou uma espécie de divisor de águas. O jogo, que estava com um certo
equilíbrio, passou a ficar mais alvinegro. Apoiado pela torcida, que fazia
muito barulho na Arena, a equipe de Tite foi para cima em busca da virada. E
coube a Mendoza, de longe, acertar o canto esquerdo do goleiro Prass. Um bonito
gol do colombiano, o segundo dele no Alvinegro.
Para
a segunda etapa, Oswaldo de Oliveira optou pela entrada de Cleiton Xavier, com
a intenção de tentar ficar mais com a bola. E mudança surtiu efeito. A equipe
passou a ser mais agressiva. Mais do que isso: uma agressividade com
consciência. Essa volúpia fez com que o Corinthians ficasse mais atrás, na
busca pelo contra-ataque. Essa diferença de postura ficou nítida nas chances
criadas, com direito a bola na trave de Cássio, que contou com a sorte.
O
jogo se caminhava para sair mais um gol, de um lado (ataque) ou de outro
(contra-ataque). E ele saiu, aos 28 minutos, da primeira maneira. Mesmo com 11
corintianos no campo de defesa, o Palmeiras encontrou espaço. Rafael Marques
completou cruzamento no segundo pau, sem marcação e sem chances para Cássio.
Empate justo de quem mais buscava o gol...
Placar
igual...e as duas equipes satisfeitas. A decisão nos pênaltis não desagradaria
nem seria injusta para nenhuma das equipes. E aí a sorte e a competência
falaram mais alto para o lado alviverde, que venceu por 6 a 5, e garantiu vaga
na decisão do Paulistão 2015.
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