O governador
Flávio Dino (PCdoB) passou a enfrentar um problema adicional – além da briga
por candidaturas a senador – na montagem de sua chapa para as eleições de 2018.
A vaga de vice passou a despertar interesse, sobretudo, pelo fato de que o
contemplado pode, em caso de reeleição do comunista, assumir em 2022 já com
projeto de ser candidato à reeleição.
E por
este motivo, nessa briga entram figuras tão reluzentes quanto improváveis, como
os prefeitos Edivaldo Júnior (PDT), de São Luís, e Luis Fernando Silva (PSDB),
de Ribamar; os deputados federais Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e
Waldir Maranhão (PP) – que ora pleiteiam vaga de senador – e até adversários do
governador como o senador Roberto Rocha (PSB) e o deputado estadual Eduardo
Braide (PMN).
A opção
por adversários passou a ser admitida no Palácio dos Leões como medida para
minimizar os riscos do pleito de 2018. Os dinistas entendem que, com menor
número de candidatos ao governo, maior são as chances de vitória rápida, diante
da polarização inevitável.
Mas a
articulação não consta somente de chamar um Roberto Rocha ou um Eduardo Braide
e abrir-lhes a vaga na chapa. É necessário contemplar aliados com outros
espaços e evitar desgastes. Por isso a dificuldade de Flávio Dino no trato das
questões envolvendo a montagem de seu palanque. Questões que só devem aumentar
à medida que se aproxima a campanha.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
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