sexta-feira, 28 de julho de 2017

CRISE FINANCEIRA ASSOLA O MOTO


Com apenas 11 pontos ganhos conquistados após 11 rodadas, o Moto é o oitavo colocado e luta contra o rebaixamento para a Série D, mas a grave situação financeira pode acelerar a queda rubro-negra.

Ontem, pela segunda vez neste Brasileirão, os jogadores do Moto se recusaram a treinar por conta de três meses de atraso de salários e o presidente Célio Sérgio está sozinho e inclusive não conta com a ajuda daqueles “conselheiros” que tanto o aconselharam a assumir o clube.

O único recurso que o Moto tem pela frente é R$ 250 mil oriundos da Lei de Incentivo ao Esporte que foi autorizada ontem, mas não se sabe quando o clube receberá o dinheiro. Além disso, o Moto esperava receber pelo menos R$ 1 milhão para conseguir chegar até o fim da Série C.

O presidente da FMF, Antônio Américo e outros presidentes de federações do Nordeste tem feito pleitos junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que ajude financeiramente os clubes da região, mas não obtiveram resposta até o momento.

Os jogadores alegam que estão com três meses de salários atrasados e essa situação no Moto se agrava a cada dia, pois além da falta de patrocínio, o clube não pode contar com as arrecadações pífias nos jogos e os dirigentes demonstram total falta de habilidade para contornar esses movimentos de greve.

O resultado é esse que estamos vendo. Jogadores fazendo greve e outros pedindo para deixar o clube. O último caso foi o goleiro Márcio Arantes que não fica mais no clube. Sem oportunidade no clube, quem também pediu para sair foi o volante Max Carrasco.

“Vai ficar no Moto quem quer”, afirmou o presidente Célio Sérgio após saída de atletas.

Sem dinheiro, o Moto corre risco de ficar sem time para o restante da competição, além de ter que amargar o rebaixamento pela frente.

Tudo isso é triste e lamentável!!!

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