quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - CENÁRIO COMPLICADO


O governador Flávio Dino (PCdoB) prefere manter sua postura de ataques, por meio das redes sociais, ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Desde a campanha do segundo turno (somente nesta época, porque o comunista não queria perder os votos dos eleitores de Bolsonaro no Maranhão) Dino vem criticando Bolsonaro na internet.

Nas últimas semanas, o governador do Maranhão reagiu ao futuro presidente sobre a formação de um bloco de oposição na Câmara Federal. Desta vez, respondeu na postagem de Bolsonaro.

Resultado: não recebeu qualquer atenção, algo que vem se tornando comum desde o resultado nas urnas no m de outubro deste ano.

Mesmo assim, Dino tenta manter uma postura de “voz nacional” para – futuramente – se apresentar como o nome da esquerda.

O problema é que, pelos dados e indicadores do Maranhão (que entre tantos números mostram um estado em crise e com mais de 54% da população vivendo na miséria), nem a própria esquerda vai querer ter um gestor como o governador maranhense como candidato de destaque.

Fora a questão da pobreza, Dino tem de resolver problemas graves no Maranhão criados por sua gestão, como o caos na saúde e a falta de verba para pagar aposentados e pensionistas.

Sem problema – Flávio Dino, na verdade, conta com a possibilidade de Bolsonaro agir como Michel Temer na Presidência da República.

Ou seja: mesmo sendo atacado pelo comunista, o presidente Temer não deixou de dar atenção ao Maranhão enquanto esteve no comando do país.

O secretário de Comunicação, Márcio Jerry, admitiu que o Maranhão não sofreu retaliação no governo do emedebista.

Estado Maior

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