O
desmantelamento do Sistema de Saúde do Maranhão parece não ter ainda sido
concluído no governo de Flávio Dino (PCdoB). Após a necessidade de ação judicial
para manter os médicos trabalhando – eles haviam decidido paralisar as
atividades devido a atrasos salariais recorrentes -, duas situações novas
mostram que o governo comunista ainda mantém a política de arrocho com a saúde
pública.
A
Maternidade Maria do Amparo, que funciona há 37 anos e realiza cerca de 200
partos por mês, deixou de atender pacientes para internação de gestantes desde
ontem. Em nota, a direção da instituição armou que há falta de anestesistas e
pediatras, porque teve suspenso o auxílio da Secretaria Estadual de Saúde
(SES), que cedia os profissionais para manter o atendimento na unidade de
saúde.
Outra
situação preocupante é o comunicado da SES de que o governo estadual não mais
manterá o funcionamento da UPA de Chapadinha. Agora, ficará para o Município
conseguir manter o atendimento na unidade, o que não deve ocorrer, já que as
prefeituras reclamam de falta de condições.
Estas
duas situações estão “aliadas” ao fechamento de unidades de saúde no interior
com até 20 leitos, falta de medicamentos em hospitais, atraso de salários de
médicos, corte em verba para plantões médicos e ainda a denúncia grave da
Polícia Federal que de 2015 a 2017 foram desviados R$ 18 milhões da Saúde do
Maranhão.
O cenário
não parece em nada com aquelas passadas nas peças publicitárias do Governo do
Estado. Nem condiz com tudo o que o governador prometeu durante a sua campanha
eleitoral.
Estado
Maior
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