quarta-feira, 20 de março de 2019

OPINIÃO - POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS EM SÃO LUÍS – POR EDIVALDO JUNIOR


Por Edivaldo Júnior

Um dos desafios de ser gestor público é fazer com que todo cidadão sinta-se assistido pela administração e integrado à sociedade. Uma das principais formas de fazer isso é por meio de políticas públicas inclusivas, que garantem às pessoas com deficiências, por exemplo, o acesso aos direitos e benefícios comuns a qualquer outro cidadão. Nesta semana, a nossa gestão deu mais um passo para que isso seja cada vez mais real na vida de quem tem necessidades especiais, com o lançamento de aplicativo especializado que servirá como ferramenta em sala de aula para auxiliar na comunicação entre professores e alunos que possuem dificuldade com a fala.

O aplicativo será usado inicialmente em cinquenta escolas da rede municipal de ensino. Para isso, foram entregues tablets aos professores, que também passaram por capacitação para entender e aplicar o uso da ferramenta com os seus alunos. A novidade será usada em Salas de Recursos Multifuncionais, outro serviço da Prefeitura de São Luís voltado para o atendimento às crianças com deficiência. Atualmente, mais de 1.200 estudantes são beneficiados com o trabalho desenvolvido pelo Município na área da Educação Especial. O espaço funciona no contraturno escolar e permite um atendimento individual e especializado e, a partir das necessidades específicas de cada um, favorece o aprendizado.

As políticas de inclusão são uma das prioridades da nossa gestão e estão por toda ela, desde acessibilidade em escolas, ônibus, espaços e órgãos públicos, que proporciona mobilidade aos cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção, até o coral de libras, que reúne crianças da rede municipal de ensino, estimulando a interação de estudantes surdos e despertando o interesse dos demais alunos pela linguagem de sinais. Outro exemplo é a Escola Bilíngue Libras/Língua Portuguesa Escrita, que também encoraja o aprendizado por meio da comunicação por libras, oferecendo uma nova perspectiva escolar para as crianças e adolescentes com deficiência auditiva.

A cidade conta ainda com espaços inclusivos como o Centro-Dia, que completa cinco anos de criação este mês, e o Centro-Dia Infantil, que comemorou um ano de existência em fevereiro. Os ambientes são dotados de total estrutura e oferecem serviços prestados por uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, cuidadores e auxiliares. São locais regados por amor, esperança, companheirismo e, sobretudo, superação.

Todas essas políticas de inclusão implantadas em nossa gestão têm mudado a vida de centenas de ludovicenses e de suas famílias. São histórias transformadoras como a da Jane Victoria, que possui Síndrome de Down e integra o corpo de bailarinas do Dançando e Educando, outro programa inclusivo e inédito da gestão municipal. A sua mãe, Adriana Gouveia, jamais imaginou que a filha pudesse colocar as sapatilhas e dançar no palco do Teatro Arthur Azevedo, como aconteceu em dezembro durante apresentação do espetáculo de fim de ano. Hoje, o balé mudou as perspectivas da menina e da sua família, promovendo a inclusão por meio da democratização da arte, e estimulando-a na escola e na vida. É por mais histórias como essa que seguiremos firmes dando cada vez mais oportunidades para que todas essas crianças, jovens, adultos e idosos possam realizar os seus sonhos e terem uma vida menos desigual, mais justa e feliz.
 
 

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