Já de
volta ao comando do Executivo – depois de alguns dias de “férias” em Brasília
-, o governador do Maranhão segue imbuído da missão de se fazer evidente no
debate nacional, de olho em uma possível candidatura a presidente da República,
em 2022.
Na
segunda-feira, ele, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o líder
do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL-SP), assinaram
uma nota defendendo a liberdade de imprensa e pedindo o afastamento do ministro
Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol de suas funções.
O
documento também é subscrito pelo ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, o
ex-senador Roberto Requião e a excandidata à vice-presidência da República
Sônia Guajajara, e se baseia em atos e falas de representantes do governo
federal decorrentes da publicação de mensagens, pelo site The Intercept Brasil,
trocadas entre o Moro e procuradores da Lava Jato.
– São
absurdas as ameaças contra o jornalista Glenn Greenwald [americano, fundador do
The Intercept Brasil], seja por palavras do presidente da República ou por atos
ilegais, a exemplo da portaria 666, do Ministério da Justiça – diz o texto.
Mais uma
demonstração de que o comunista maranhense efetivamente está interessado em se
manter em alta na cena nacional.
Estado
Maior
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