Como o nome sugere, o Março Azul-Marinho é uma campanha realizada no mês de março com o intuito de alertar à população sobre a importância da prevenção do câncer colorretal. Esse tipo de câncer abrange os tumores que têm início no intestino grosso, especificamente nas regiões chamadas de cólon, reto e ânus.
No Nordeste, o tumor é o quarto que mais atinge homens, e o terceiro que mais atinge mulheres. O Instituto Nacional de Câncer (INCA), apresenta que em 2020 a tendência é que a aparição do tumor em homens e mulheres nordestinos cresça. De acordo com o Instituto, a estimativa é de que cerca de 2.260 novos casos apareçam para o sexo masculino e 2.800, apareçam no sexo feminino.
Como a maioria dos tumores, a incidência do câncer colorretal decorre de práticas não saudáveis, como obesidade, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e excesso de consumo de carne processada.
Além disso, outros fatores podem causar a aparição da doença, como o histórico de pólipos adenomatosos – lesões benignas que podem aparecer na parede interna do intestino grosso – histórico pessoal ou familiar de colorretal, mesmo que a pessoa já tenha sido tratada cirurgicamente, e histórico de doença inflamatória intestinal.
Sinais como dores, sangue nas fezes, diarreia, constipação, diarreia, fezes finas, náusea, obstrução intestinal, anemia, fadiga, perda de apetite, etc.
O câncer colorretal apresenta chances de cura, se diagnosticado precocemente. Nesse caso, a detecção do tumor pode ser feita através de exames de rastreamento, bem como por meio de exame físico. No caso dos pacientes que já apresentaram os sintomas da doença, o diagnóstico é feito por meio de investigação de exames clínicos, radiológicos ou laboratoriais.
Por Dr. Otávio Pinho Filho
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