As
medidas de prevenção ao novo coronavírus para evitar a proliferação da doença
apresentarão consequências políticas e econômicas no Maranhão. Dentro da
política, o mais provável é que a pré-campanha dos postulantes à Prefeitura de
São Luís seja prejudicada. As reuniões com lideranças políticas em comunidades,
o corpo a corpo nos bairros e até mesmo os encontros partidários devem ser
evitados, segundo as medidas anunciadas pelo Poder Público.
E nesta
restrição à pré-campanha, os mais prejudicados serão os pré-candidatos do grupo
do governador Flávio Dino (PCdoB). São nomes que não apresentam – até o momento
– um bom desempenho de pesquisas de intenção de voto.
Isso
significa, necessariamente, que esses pré-candidatos deveriam cair de cabeça
neste período de pré-campanha em busca de apoio e visibilidade.
Entre os
que precisariam de todo o tempo para alavancar a candidatura estão o ex-juiz
federal Carlos Madeira (SD) e o secretário de Cidades do Estado, Rubens Júnior
(PCdoB). O primeiro por ser neófito na cena política. O segundo por apresentar
desempenho fraquíssimo nos levantamentos eleitorais recentes.
Com a
pré-campanha prejudicada, há quem já defenda que a estratégia de múltiplas
candidaturas do grupo dinista (para forçar a ida da disputa eleitoral em São
Luís para o 2º Turno) seja revista. No entanto, para alguns palacianos a
situação se resume ao ditado popular: se correr o bicho pega e se ficar, o
bicho come.
Estado
Maior
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