-A lesão que ele provoca na hemoglobina é precisa com a do plasmódio da malária (retira o ferro da molécula _Heme_). O ferro livre se deposita nos pulmões e dá as manchas em “vidro fosco”.
-Mas faz todo o sentido agora. As pessoas dessaturam precocemente (antes de fazer pulmão de SARA) porque não tem hemoglobina para carrear O2. Não adianta tubo nessa fase porque o pulmão está funcionando.
-Mas depois que o pulmão estão impregnado de vidro fosco, o paciente tá lascado.
-O negócio é evitar o quebra da hemoglobina com alguma droga (cloroquina?) antes que o doente faça SARA.
-Explica tbm porque a lesão pulmonar é *sempre* bilateral (o que não ocorre na maioria das pneumonias).
-O artigo é só para discussão acadêmica por enquanto.
-Mas ao que parece a droga capaz de mudar o curso da doença é a cloroquina mesmo.
As peças se encaixam. COVID-19 é uma doença *hematológica*, nâo pulmonar. Os pulmões nâo são o órgão-alvo. O sangue é. As lesões pulmonares são efeito secundário da liberação de íons de ferro com alto poder oxidativo (+3). Isso significa que temos de repensar muita coisa na terapia (além de explicar a razão dos tipos sanguíneos terem prognósticos diferentes, a ocorrência de CIVD, e muitas outras coisas).
Já estou pensando em alterações de tratamento.
https://chemrxiv.org/articles/COVID-19_Disease_ORF8_and_Surface_Glycoprotein_Inhibit_Heme_Metabolism_by_Binding_to_Porphyrin/11938173/5
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