A defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), tem defendido a tese de que ele não fez qualquer adulteração no seu cartão de vacinação. O próprio Bolsonaro, após a deflagração da Operação Venire, reafirmou em entrevista que não se vacinou.
Para reforçar a tese, a defesa de Bolsonaro vai alegar que o ex-presidente entrou nos Estados Unidos três vezes no ano passado com um passaporte diplomático, inclusive em 30 de dezembro de 2022, o penúltimo dia de seu mandato.
Diante dessa situação, ou seja com o passaporte diplomático, não é exigido o comprovante de vacinação, mas sim o teste PCR. Menores de idade, como a filha do ex-presidente, Laura Bolsonaro, também não estavam obrigados a ter o imunizante. Em 30 de janeiro, após o vencimento do visto diplomático, o ex-presidente deu entrada ao pedido de visto de turista.
A ideia é mostrar que Bolsonaro não teria motivo e nem lograria nenhuma vantagem com uma eventual adulteração do seu cartão de vacinação.
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