N'um julgamento mais político que jurídico, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve tornar inelegível o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pelo período de oito anos, nesta quinta-feira (29). Se tudo transcorrer como se cogita, o resultado final do julgamento será de 6×1 pela inelegibilidade.
O julgamento será retomado já com o voto do ministro relator Benedito Gonçalves, que votou pela inelegibilidade. Nesta quinta, devem votar na sequencia, os ministros: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes, presidente do TSE.
A atual composição do TSE tem cinco ministros indicados pelo atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um indicado pelo ex-presidente Michel Temer (Alexandre de Moraes) e outro indicado pelo próprio Jair Bolsonaro (Nunes Marques).
O PDT pediu a inelegibilidade do ex-presidente, já que Bolsonaro, em reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, questionou o resultado do processo eleitoral e levantou dúvidas sobre urnas eletrônicas e criticou ministros de tribunais superiores.
Bolsonaro – Na quarta-feira, através das redes sociais, o ex-presidente se manifestou pela primeira vez sobre o voto do ministro Benedito Gonçalves. Bolsonaro apresentou um vídeo no qual Carlos Lupi, presidente do PDT, partido autor da ação, defende a impressão do voto na eleição, após ele ser realizado na urna eletrônica.
Na postagem, Bolsonaro cita a seguinte frase de Lupi: “Sem a impressão do voto, não há possibilidade de recontagem. Sem a recontagem, a fraude impera”. Veja acima. Mas o resultado ninguém tem duvida qual será.
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