Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.
A data, celebrada anualmente, tem o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Desde 2020, com a pandemia COVID-19, os grupos que atuam em câncer de mama tiveram que repensar suas campanhas do Outubro Rosa e aumentar sua presença virtual. Por meio de intervenções, campanhas e mensagens inovadoras, eles mostraram que a promoção da saúde pública pode assumir várias formas e gerar um forte impacto no acesso à saúde. Qual a melhor forma de adaptar uma campanha? Por que a parceria com outros grupos pode aumentar o alcance das mensagens compartilhadas? Como avaliar o impacto de uma campanha virtual?
Para tentar responder essas questões, em 21/9/2021, a Union for International Cancer Control (UICC) compartilhou estudos de caso de diferentes grupos e regiões para inspirar ideias e compartilhar lições aprendidas nas campanhas de 2020 para aproveitar ao máximo a campanha do Mês de Conscientização do Câncer de Mama deste ano.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA), participa do movimento desde 2010 e promove eventos técnicos, debates e apresentações sobre o assunto, assim como produz materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre fatores protetores e detecção precoce do câncer de mama.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2023 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.
Para o Brasil, a estimativa foi de 66.280 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
Esse tipo de câncer também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas.
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