JOSÉ SARNEY NEGA TER PROCESSADO BLOGUEIRA DO AMAPÁ; AÇÃO PARTIU DO PMDB

A Justiça Eleitoral do Amapá determinou no último fim de semana, em primeira instância, o bloqueio da conta bancária da jornalista e professora aposentada Alcinéa Cavalcante Costa (57), em razão dos comentários de um internauta em uma publicação que ela fez em seu blog durante a eleição de 2006, resultando nos processos movidos na Justiça Eleitoral pela coligação do senador José Sarney (PMDB-MA).

          De acordo com a Folha de S.Paulo, Sarney disse nunca ter processado a blogueira e que a ação foi movida pelo advogado do PMDB-AP na época. “Não tenho nenhum interesse nessas indenizações”, afirmou o ex-presidente do Senado, por meio de sua assessoria de imprensa.

A defesa de Alcinéa calcula que a dívida da jornalista com a União já ultrapasse os R$ 2 milhões, por causa dos juros e correção monetária. De posse dos contracheques da cliente, o atual advogado da blogueira, Ruben Bemerguy, recorreu da decisão na última terça-feira (21/5) e, por isso, ainda não houve o bloqueio da conta bancária, segundo o TRE-AP (Tribunal Regional Eleitoral) do Amapá.

“Se pudesse pagar, pagaria para me livrar. É muito injusto, mas pagaria, jogaria esse dinheiro na cara do Sarney”, contou a blogueira.

Para Bemerguy, a condenação deveria ser reexaminada. “Isso limita muito a liberdade de imprensa porque constrange [o jornalista]“, disse.

A respeito do caso, o presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Celso Schröder, declarou que “essa desproporção das punições acaba inviabilizando a atividade profissional do jornalista e o exercício de liberdade”.

A CULTURA ZÉDOQUENSE ESTÁ DE LUTO

MORRE UM ÍCONE DA CULTURA ZEDOQUENSE

          Vinte e quatro de maio de dois mil e treze, a cultura de Zé Doca amanheceu de luto, pois nessa madrugada faleceu no hospital Djalma marques  em São Luis do Maranhão, Edvaldo Sousa, ex secretário de cultura de Zé Doca por 12 anos. Edvaldo desde a sua adolescência se dedicou a cultura de Zé Doca, quem não se lembra na época do colonião clube,as festas de debutantes, formatura, 15 anos, casamentos como do meus amigos Gilmar e Vera Pedrosa? Tinha a marca do jovem Edvaldo Sousa! O que dizer do grande baile vermelho e preto, do miss Zé Doca, dos desfiles de sete de setembro, dos arraias, do carnaval e das conferências de cultura?  Ele estava lá com seu jeito simples, as vezes incompreendido, mas verdadeiro, dedicava-se de corpo e alma. Tive a oportunidade de trabalhar com Edvaldo Sousa  em dois governos em Zé Doca, Natália Mendonça e Natin. Presenciei sua luta e persistência em prol da cultura zedoquense e maranhense, suas idas e vindas a secretaria estadual de cultura para realizar a primeira Conferência Municipal de Cultura de Zé Doca, a inclusão da cidade  no Sistema Nacional de Cultura e tantas outras lutas suas em prol da nossa cultura. Ele sempre foi verdadeiro e defendeu com unhas e dentes aquilo que acreditava, seja na política, na família ou na cultura. A comunidade GLBT, também perde um defensor das idéias contra a homofobia. Quem não se lembra da primeira parada gay de Zé Doca organizada por Edvaldo Sousa? Ele também foi cabeleireiro ajudando a expor a beleza das mulheres zedoquenses ele foi assim, nasceu, viveu e morreu, mas nunca abriu mão das suas convicções, suas crenças e sua cultura. Zé doca está de luto!

EDVALDO SOUSA DESCANSE EM PAZ!!!

Por Zaqueu Serra

Repórter da Revista Caras e Nomes e ex-secretário de Comunicação de Zé Doca.

Hoje no Restaurante Feijão de Corda da Ponta do Farol, o cantor e compositor Manuel Baião de Dois estará fazendo um grande show. O artista será acompanhado por Tatau Matos nos teclados e pela sua filha Mellanie Carolina no violão e contrabaixo. Tudo isso tem inicio as oito da noite.

Frahm Almeida se apresenta hoje as sete da noite no happy hour do Botequim da Lagoa. As onze, ele dá continuidade ao seu projeto no Ilha Point Bar na Avenida Daniel de la Touch. Além de um repertório agradável, Frahm receberá vários convidados.

Quem sobe ao palco do Nosso Canto Bar nesta sexta-feira, é o cantor e compositor Albert Abrantes. Ele que já tem um público formado, começa seu espetáculo.

ENTREGA A DOMICLIO

Seu Neco Cutrim assumiu o posto de delegado. Certa vez um vendedor de camarão bateu na sua porta e disse:

- Seu Neco, o senhor vai querer comprar camarão hoje?

E ele esbanjando autoridade perguntou

- Cadê a nota fiscal do camarão?

O rapaz até achou graça, pois toda semana vendia o crustáceo para Seu Neco e disse que não tinha a tal nota fiscal. Seu Neco então se identificou como delegado, deu voz de prisão ao vendedor que argumentou:

- Mas Seu Neco, o senhor sabe que eu sempre vendi camarão a domicilio...

E Seu Neco detonou:

- Então tá preso você e domicilio.

 Ed Motta e Zé Lopes

Zé Lopes e Paulo Piratta

Dr. Alberto Carvalho Gomes e o chefe da merenda escolar Vieira de Zé Doca

 ZÉ DOCA DE REGIME ESCOLAR

Vejam só o que aconteceu na cidade de Zé Doca onde o médico Dr. Alberto Carvalho Gomes é prefeito.  Uma fonte da cidade, que lê nosso blog, nos informou que a diretoria da Escola Municipal  Santos Dumont no Bairro Amorim, recebeu do secretario  municipal de educação Hudson Mendonça, um litro de óleo e anexo, uma ordem expressa para que esse bendito litro, durasse um mês inteiro.  Levando em conta que o período letivo gira em torno de vinte dias e o estabelecimento tem cerca de 300 alunos,  esse  litro de óleo tem que render  seis mil refeições e pasmem, isso é só um turno e mais, sabem por que esse litro de óleo vai durar?: é por que não tem gás, não tem carvão e nem fogareiro no colégio. 

Ainda nos disse o informante, que a própria esposa do prefeito, Dra. Socorro, ligou para o colégio muito nervosa para saber sobre o sumiço de um quilo de açúcar e convocou o chefe da merenda escolar, o senhor Vieira, para fazer a recontagem da merenda e o mesmo comprovou que o quilo de açúcar estava lá. Pelo menos, esses pobres alunos, por falta de óleo e de açúcar, não vão sofrer do mal do século, a obesidade.

Professor Hudson Mendonça, secretário Municipal de educação de Zé Doca

O MANGUE

Sinto-me atraído pela clama fétida do mangue

Talvez por sua vida e sua cor escura

O sal, parte dessa amarga mistura

Faz arder o corte fundo em sangue.

As impressões deixadas por meus pés

É a arte esculpida nesse solo

Onde piso em falso e me atolo

E escapo entre plantas em viés.

Vejo caranguejos espalhados

Outros bichos correrem assustados

Com a presença dos valentes gabirus.

Entre as folhagens são jogados

Restos de comidas, de pescados

Que alimentam os famintos urubus.

CORAÇÃO FALIDO

Sangro agora o ego combalido

Meu lado marginal é puro arremate

Deixo essa tristeza em xeque-mate

E afundo em mágoa o coração falido.

O amor que sinto, agora dividido

Derrete morno feito chocolate

Tempera e cora como o tomate

E sons em desalinho entopem meu ouvido.

Tudo que eu não sinto agora faz sentido

No que eu me encontrava tudo foi perdido

O peito enternecido brada em disparate.

Todo o meu corpo está doído

Como n’um açougue, a maquina moído

Perdido pela vida que me prende e bate.

Do livro de sonetos “A DOR E EU” de Zé Lopes

O PERFUME

Uma senhora chegou na mercearia de seu joca e perguntou:

- Seu Joca, o senhor tem farinha de ´puba?

E Seu Joca respondeu:

- Farinha de puba, temos.

A senhora pediu para ver a farinha, ele trouxe na concha, ela colocou um pouco na mão, cheirou e pediu:

- Eu quero um quilo.

E ele jogando a concha no saco, disse:

- Eu não vendo mais.

E ela com ar de espanto, perguntou:

- Mas por que, seu Joca?

E ele finalizou:

- Porque a senhora não quer comprar farinha, quer comprar é perfume.