“A
SECRETÁRIA DE CULTURA ESTER MARQUES SE PRECIPITOU E NÃO ENTENDEU A
GRANDIOSIDADE DO PROJETO SOM DO MARÁ NO RIO”
A
professora e educadora Ester Marques hoje secretária de cultura do estado, me
tratou muito mal numa reunião que só consegui agendar com ela depois de três
meses de muita insistência. Só não desisti por saber dos meus direitos. A
secretaria de cultura do estado tem obrigações e deveres com todos os artistas
e produtores culturais do estado. Eu, como tantos outros colegas, sou
incansavelmente atuante na produção da nossa boa música, cultura e arte. Com
apoio ou não, temos trabalhando grandes projetos pessoais e coletivos em prol
da nossa música maranhense.
Decepcionado, pensei muito antes de comentar publicamente este assunto, é que
fiquei querendo entender se a forma agressiva no qual fui tratado e
recepcionado pela secretária na reunião, teria sido apenas pelo fato dela não
gostar do meu trabalho musical, ou foi tão somente por, pré potencia e abuso de
poder. Até que ouvindo muitos comentários de artistas, produtores, gestores de
cultura, imprensa e público em geral, depondo contra as atitudes dela a frente
da secretaria de cultura, até fiquei mais calmo. Não é só comigo! é com todos e
sem porque.
O motivo da reunião foi para solicitar a parceria do Governo do Estado do
Maranhão no projeto mais esperado por todos os artistas maranhenses O Som do
Mará no Rio aprovado pelo ministério da cultura através da lei Rouanet o
projeto objetiva divulgar e projetar a música do maranhão através de um super
show que será apresentado dia 12 de Novembro no espaço cultural FUNDIÇÃO
PROGRESSO, uma das maiores casas de show do Rio de Janeiro.
O projeto contemplará dez artistas maranhenses; Erasmo Dibell, Betto Pereira,
Mano Borges, Carlinhos Veloz, Papete, Cesar Nascimento, Flávia Bittencourt,
Phill Veras, Milla Camões e Chiquinho França. Tendo como participação especial
Alcione Nazareth que além do show em palco será âncora e atração na divulgação
do evento em mídia nacional
O projeto Som do Mará no Rio não se limita tão somente a uma apresentação de um
show, porém, objetiva fixar escritório no Rio de Janeiro para dar continuidade
aos interesses e trabalhos de divulgação e projeção da música maranhense para o
Brasil. Com visão de marketing e empreendedorismo o projeto busca a valorização
e inserção da nossa maravilhosa música no mercado fonográfico brasileiro,
beneficiando músicos, compositores, interpretes, produtores e demais
profissionais do seguimento musical, valorizando desta forma a cultura e o
turismo do Maranhão.
Além do show apresentado em palco, a produção disponibilizara três camarotes
estrategicamente posicionado enfrente ao palco para convidados especiais como:
Artistas Nacionais, Produtores, Jornalistas, Gravadoras, Editoras, Teatrólogos,
Cineastas, Agencias de Publicidades, Rádios e TVs. Após o show acontecerá uma
rodada de negócio entre artistas e produtores visando interesse de perfil de
ambos os lados.
O show será gravado ao vivo em CD/DVD e posteriormente encartado na revista Som
do Mará que trará catalogado todo o evento apresentado para o público carioca.
Este material será distribuído em bancas de revistas do Rio de Janeiro, São
Paulo e Maranhão. Bem como abordo das aeronaves TAM e GOL nos trechos Rio/SLZ.
A noticia do evento Som do Mará no Rio com registro em CD/DVD causará
naturalmente um impacto positivo no Maranhão gerando excelente repercussão
tanto na mídia como na opinião pública, manifestando, portanto, orgulho e
reconhecimento à maravilhosa música produzida no Maranhão.
Por onde passamos apresentando este grandioso projeto estamos recebendo apoio.
Tanto dos produtores e fornecedores do Rio de Janeiro, como pelos artistas,
músicos e imprensa do Maranhão. A superintendência do SEBRAE MARANHÃO em uma
reunião com a produção, achou o projeto empreendedor e esta estudando a forma
de fazer parceria no acompanhamento da execução do projeto para juntos
conseguirmos ascensão no mercado cultural e turístico do Maranhão.
Ansioso para apresentar o projeto à nossa secretária, esperei mais de duais
horas na ante sala da secretaria de cultura, quando fui convidado a entrar ela
pediu que me sentasse, e sem me olhar ordenou-me que falasse o que queria com
ela. Mesmo sem ser contemplado, comecei explanar o assunto entregando o projeto
á ela que logo me cortou empurrando as apostilas de volta, olhando nos meus
olhos disse que aquilo era um “Projeto de Balcão” que o governo atual não apoiaria
projetos de grupinhos de artistas isolados e de cartas marcadas, que enquanto
ela estivesse na secretaria todos os projetos teriam que ser transparentes e
contemplasse a todos. Adiantou ainda que não iria aprovar nem um projeto na lei
de incentivo estadual enquanto as empresas não parassem de insistir em querer
escolher erroneamente os projetos e os artistas para patrocinarem, que seria
ela que tinha que indicar os bons projetos, não iria sentar com nenhuma empresa
e nem um empresário que não quisesse adequar-se nestas normas de transparência.
- Primeiro, acho que as empresas patrocinadoras, que já são poucas, pelo fato
de não serem informadas sobre os benefícios que a lei trás pra ambos os lados,
Artista/Empresa. A empresa tem todo direito de escolher os projetos e os
artistas que tenham o seu perfil de interesse, e não a secretaria ditar qual o
projeto deverá ser aprovado. Espero que com esta postura e atitude, ela não
afaste as poucas empresas que temos com parceiras da nossa cultura através da lei
de incentivo. Isto é ditadura, não condiz com o lema do governo Flávio Dino.
“Um governo para todos”.
Quero aqui deixar claro que, estou torcendo pelo atual governo, espero que
consiga fazer uma boa e excelente gestão, estarmos inteiramente a disposição para
contribuir e aplaudir cada ação progressiva.
- Pedi à ela que me apresentasse um projeto que contemplasse todos os artistas,
pois os grandes projetos culturais de governo são: “Carnaval” e “São João”,
projetos maravilhosos mas, não chega a beneficiar 10% dos artistas maranhenses,
até porque, não a mesmo como empregar tantos bons artistas num só evento, isto
sabemos! ... O que o governo precisa fazer de melhor é investir e incentivar
abertura e valorização de mercado, desta forma sim, poderá contemplar e
beneficiar todos os artistas, ajudando na formação de plateia. Isto
acontecendo, o público comprara CDs e ingressos para assistirem aos shows
maranhenses, assim diminuirá a briga dos artistas na porta da secretaria de
cultura pela migalha de um show na época junina e carnavalesca.
Este é o foco e o objetivo do Projeto Som do Mará no Rio, produzir, divulgar e
abrir espaço no mercado fonográfico maranhense e brasileiro, para a partir daí,
termos um produto valorizado e autossustentável.
Já que não conseguimos êxito de acesso via secretaria de cultura, quero me
dirigir diretamente ao nosso governador, Flávio Dino e pedir um acesso para
apresentarmos diretamente este projeto de anseio de todos nós artista
maranhenses.
Ficaremos grato!!
Chiquinho
França
Músico e produtor