Por Abel Carvalho
O livro "Folhas que caem vidas que
seguem" começou a ser escrito com um lápis de maquiagem no dia em que o
autor descobriu que tinha Câncer. É uma obra de duzentas páginas em que ele
narra, na primeira pessoa, a história de um guerreiro que não lutou sozinho.
Como ele mesmo diz, seu exército era poderoso: "Deus no comando, os Amigos
apoiando e a Família suportando a barra".
A agonia de um tratamento contra o
câncer, que entre outros danos acarretou a retirada completa do estômago, não o
impediu de registrar momentos doces e também momentos de reconhecimento ao
lugar e às pessoas que o acolheram.
Duas mulheres ganham destaque no livro:
a esposa Fernandinha e a mãe do autor, dona Especialmente sua Fernandinha,
companheira incansável, e sua mãe Bazinha, que o autor define como "uma
daquelas mães que fazem de tudo para ver seu filho... simplesmente... com
saúde".
Ao intercalar as memórias de sua vida
com as experiências vividas durante o difícil tratamento, o autor premia o
leitor com situações que o fazem se sentir parte da história, por que muito do
que é dito confunde-se com a vida de cada um de nós: as conversas em família,
as brincadeiras de criança, os reencontros com amigos de longas datas... a
superação de obstáculos extremos. Ao retratar as belezas naturais dos lugares
por onde passou, somos presenteados com uma realidade que parecia não existir,
mas que se torna palpável nesta obra, que nos brinda também com ensinamentos
sobre Amor, Perdão, Gratidão, Companheirismo, Amizade, Fé, Racismo, Educação,
Música,
Política... e Leitura.
Mas o maior presente que este livro nos
dá é a nítida presença de Deus em muitas de suas páginas. Prênteci Veloso,
neste romance admirável, incorporou o conceito de fé em sua plenitude, sem
questionar em nenhum momento os porquês. Ao contrário; preferiu crer no poder
do Criador para superar os pequenos e os enormes desafios que tinha pela
frente.
O diagnóstico do câncer
Prênteci Veloso Júnior é natural de
Bacabal e funcionário do Banco do Brasil. Até o afastamento por motivo da
doença, exercia a função de Gerente de Negócios/Governo, responsável pelo
atendimento das contas do Governo Estadual e dos governos municipais.
No final da tarde do dia 6 de maio de
2013, Prênteci recebeu o resultado de uma biopsia que apontou um câncer no
estômago. Logo começou a rabiscar o que é hoje a obra "Folhas que caem
vidas que seguem".
O tratamento foi feito no Hospital do
Câncer, em São Paulo. Foram 160 dias de luta contra a doença. Na rede social
Facebook, Prênteci postava os boletins médicos, as notícias boas e ruins do
período em que esteve doente.
Detalhes
Evento lançamento do livro "Folhas
que caem vidas que seguem".
Quando: dia 2 de agosto às 17 horas
Local: Cefram - Rua Magalhães de
Almeida