UM SONETO PARA TEREZA
Traduz felicidade, meiguice, encanto e beleza.
Ela é a um só tempo furacão, ternura e leveza.
Aparente fragilidade em majestosa fortaleza.
Nome imponente e forte este: Maria Tereza!
Em cada palavra e cada gesto, nobreza.
Arrasta a mim, pobre incauta e aturdida presa,
Em aluviões nessa irresistível correnteza,
Deixando-me desarmado, sem defesa.
Meus pueris sonhos me roubam do sentido a clareza,
Meu coração deixa-se levar por esse turbilhão, bordeja;
Arrebatado e frágil; débil e hipnotizado, sem ardileza.
Do imaginário néctar que o seu beijo enseja
Da sua boca benfazeja roubo-os com afoiteza
E sorvo aos borbotões como minha alma deseja.
Flávio Xavier


Amigo Zé Lopes, gratidão pela deferência.
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