NAO JULGUE
Não precisava tanto !...
Só sentir a dor do pranto
Quando o peso da mão austera
Tornou-te presa e quimera,
Cravou-te um punhal de espanto
E te acusou como fera,
Aos olhos do desencanto!
A debelada agonia
Tem endereço regresso,
Por isso peço, não julgues,
Antes da sensatez,
Um dia será, talvez,
Que prove deste veneno
De ódio, cego e pequeno,
Ao acusar quem não fez.
Lereno Nunes


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