segunda-feira, 18 de agosto de 2025

POESIA - NAO JULGUE - LERENO NUNES

 


NAO JULGUE 


Não precisava tanto !...

Só sentir a dor do pranto

Quando o peso da mão austera

Tornou-te presa e quimera,

Cravou-te um punhal de espanto

E te acusou como fera,

Aos olhos do desencanto!

A debelada agonia

Tem endereço regresso,

Por isso peço, não julgues,

Antes da sensatez,

Um dia será, talvez,

Que prove deste veneno

De ódio, cego e pequeno,

Ao acusar quem não fez.


Lereno Nunes

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