CORPO PRSENTE
Deixe que eu te toque do meu jeito
Com a sutileza de uma pluma ao vento
Com as formas que eu mesmo invento
De explorar o teu amor perfeito.
Nuance nova de um velho conceito
As coisas nem sempre são iguais
Executo idéias, reinvento ideais
E me encontro alheio aos teus defeitos.
Na rigidez dos bicos dos teus peitos
Na pulsação do teu sexo ardente
Eu me enlaço em teu corpo presente.
Me sacia teu prazer fremente
Me planto em ti igual a uma semente
E te adubo com teus próprios preconceitos.
Do livro de sonetos “A DOR E EU” de Zé Lopes
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