terça-feira, 7 de maio de 2013


DELEGADO AUGUSTO BARROS FALA SOBRE DEPOIMENTOS DO CASO DÉCIO SÁ
Superintendente afirma que investigação da polícia não deixou dúvidas.
Seis testemunhas de acusação foram ouvidas na manhã de ontem (6).

          
A Justiça começou a ouvir os depoimentos de testemunhas e acusados de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá. Para hoje, estão agendados os depoimentos de dez testemunhas, entre elas, alguns jornalistas. Os delegados Luiz Jorge, Marcos Affonso e Augusto Barros, que estiveram à frente da Seic em 2011 disseram que nunca autorizaram o policial Joel Durans Medeiros a realizar operação para investigar os agiotas.
O superintendente de Investigações Criminais, delegado Augusto Barros falou, em entrevista no Bom Dia Mirante desta terça-feira (7) sobre a investigação. “Todo o conjunto probatório mostra o profissionalismo das equipes que trabalharam, seja da perícia dos investigadores e dos delegados para demonstrar o alcance dessa investigação. Nós esperamos que todos os elementos que foram oferecidos sejam plenamente aproveitados. Agora é a parte já do Judiciário. A nosso ver, todas as dúvidas já foram muito bem esclarecidas, temos certeza de ter entregado um cadernos de provas muito bem abalizadas", ressaltou.
O superintendente falou, ainda, sobre o que teria levado a quadrilha a encomendar a morte do jornalista Décio Sá.  “A captura do assassino confirmou e quando ele resolveu confessar já tivemos a certeza. É uma investigação onde as afirmações são corroboradas pelas provas, não só depoimentos e isso dá uma segurança muito grande. O motivo era a possibilidade da divulgação de um homicídio ocorrido no Piauí, de um do ex-sócio da quadrilha, o Fábio Brasil. A divulgação desse homicídio foi o que causou sua morte”, declarou.

Augusto Barros afirmou que não está descartada a possibilidade do deputado Raimundo Cutrim ser ouvido. Raimundo Cutrim foi citado como envolvido com a quadrilha de agiotas. "É importante que seja dito que é mais uma via de esgotamento das informações e de comprovação de quem tem e de quem não tem participação no crime. Nenhuma das pessoas que foi citada na investigação deixou de ser ouvida", disse.


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