quinta-feira, 15 de agosto de 2013











MANIFESTO DE UM POETA CONSUMUNISTA APÓS O PÓS-ENGLERMARXISMO SERVIDO COM MANTEGA


A revolução inevitável
Dar-se-á
Dentro de um BMW ou de um FORD
Com uma princesa do lado
Negra ou fogoió
A mais de 150km/h
Com o ar condicionado ligado
Ela fazendo o que o poeta mais gosta
E ele gritando:
Trabalhadores vão morrer a míngua,
MINHA TARA É TUA LÍNGUA,
Minha tara é minha língua.


Do Livro “Menu Para Desjejum (sem Colesterol) de Jorge Passinho

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