sábado, 5 de outubro de 2013

POESIA DE LERENO NUNES












SUFOCO
 Vejo em minha frente
O que nunca pensei ver
Será que a sociedade (de poucos) não mente
Quando diz que tenta um ser humano socorrer?
Cada vez que regram seus passos
Constroem uma parte de sua sepultura
Seus pensamentos (pra eles escassos)
Já não passam pela censura
Sufocaram o broto que despertava
Aos primeiros raios da aurora
Agora o orvalho que transpirava
Antes de suá-lo se evapora
A voz calada sente-se vencida
... Para si ainda há vida

Lereno Nunes




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