Em reunião feita na sede da Fetaema, foi decidido o aquartelamento da
Polícia Militar pelo comando de greve. A decisão ocorreu instantes atrás. Policiais estão concentrados na Câmara Municipal de São Luís. Algumas
cidades do interior do estado também estariam aderindo ao movimento, segundo
membros em entrevista a uma emissora de rádio.
Também foi cogitada a possibilidade da retirada de policiais militares
do complexo penitenciário de Pedrinhas. Isto, caso não houvesse resposta do
governo em um prazo de 24 horas.A circulação de ônibus também deve estar comprometida ainda esta noite.
O comando da Polícia
Militar deve se pronunciar brevemente sobre a paralisação.
A
Secretaria de Comunicação reafirma que o Governo do Estado do Maranhão tem
valorizado os policiais e que sempre esteve aberto ao diálogo. Como
demonstração da política de valorização dos PMs e da continuidade nas ações de
investimento na Segurança Pública do Maranhão, o governo se reuniu nesta
quarta-feira (26) com os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros, com coronéis das corporações e efetivou mais 1.800 policiais
militares - a maior incorporação já realizada na PMMA.
O Governo do Estado garantiu ainda um pacote de benefícios para os
policiais. Entre as medidas, a aprovação de lei que garante ao policial levar
para a reserva a mesma remuneração da última patente, mesmo que não fique por
cinco anos em exercício no último posto.
O governo também antecipou em quase um ano - de 2015 para novembro de
2014 - a tabela de subsídios constante do Plano de Cargos e Carreiras. Além
disso, há ainda o reajuste, em percentuais diversos, de gratificações por
exercício de função, cujos novos valores já serão pagos a partir do mês que
vem.
O Governo do Estado entende que o movimento anunciado por um pequeno
grupo de policiais militares, na noite desta quarta-feira (26), não se
justifica, pois considera que tem cumprido rigorosamente, dentro da legalidade,
com todos os itens do acordo firmado com a categoria.
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