domingo, 8 de junho de 2014

QUANDO TUDO É IMPORTANTE



Passar os aniversários dos dois filhos, num espaço de 5 dias um do outro, não tem preço!!!
Aí estava o motivo de minha viagem antes da Copa e "correndo o risco" de entrar no clima de euforia nas ruas e avenidas. E correndo do "já ganhou!" (do já vi este filme antes).

Saímos daqui de São Luís um pouco depois de 5 horas da manhã, debaixo de chuva, salientando que, poucos dias antes da viagem, um tremendo temporal e enchentes tomaram conta da cidade, bairros e periferia, a ponto de o prefeito pensar em decretar "estado de emergência" tal a quantidade de chuva em curto período de tempo.

De São Luís a Brasília, tudo muito tranquilo, apenas incomodando o fato de não haver mais lanche fornecido pela empresa Gol, como ocorria há algum tempo, agora é tudo pago, com exceção da água, e custa preço de aeroporto, preço "padrão Fifa" (os olhos da cara!). Conforto foi saber que em Brasília era apenas escala, sem aquele aborrecimento de ficar horas e horas esperando voo para Belo Horizonte. A escala foi até rápida e por volta de 10 e 20 já estávamos desembarcando no Aeroporto de Confins e pouco mais de 11 horas, estávamos no centro de Belo Horizonte.

Aeroporto de Confins em obras para a Copa do Mundo 2014, até poeira a gente podia ver, mas se é para o bem de todos e felicidade geral da nação...
A cidade de BH cresceu muito nos últimos tempos e é obra pra todo lado, passarelas de montão, viadutos a dar com o pau, é carro que não acaba mais. A vantagem é que criaram aquele corredor de ônibus articulados e agora, nós, o povão, podemos nos deslocar mais rápido e chegarmos ao destino na hora "aprazada".

A previsão de frio, comum nesta época, não foi lá essas coisas, quase não havia aquele friozinho de maio, das barraquinhas e canjicas. Como diz um amigo meu, ex-colega de banco, num frio desses tiro a camisa.
Em Raul, fomos no Bar do Ostinho, uma ótima novidade na reta de saída para São Pedro dos Ferros. Lá, ficamos sabendo do assassinato ocorrido no Bar do Nelito, perto do pontilhão do Bairro Bom Jesus, quase no momento em que chegamos do outro lado do rio para pegar as "crianças". Surpreendente, pois Raul Soares é uma cidade calma, pacata e acolhedora. Não é desse "naipe", não. Não faz parte de seu "currículo".

Dei uma chegada básica até Tarumirim, na chácara de minha irmã Graci, onde "funcionava" a AABB local. Gosto muito dali, dá aquela tranquilidade de estar em contato (bem próximo) com a natureza, passarinho cantando, madrugada silenciosa, um pequeno açude artificial ou poço de "pesque e pague" ("pesque e solte"). Quer coisa melhor do que "pegar" um peixe de belo tamanho, deixar que ele se canse, e, depois de tirar o anzol e soltar o "bichinho"?!!! Quer terapia melhor do que essa? Dá vontade de ficar o dia todo, somente parando para comer alguma coisa. Foram dois dias "bem vividos" e aproveitados.

Tirei um dia para ir a Bicuíba e passamos pela Fazenda Limoeiro, do Domingos da Sá Doce. Mesmo estilo da chácara da Graci, com a vantagem de ter 2 dormitórios, salão amplo e restaurante, onde se pode saborear a gostosíssima comida mineira. Não sei o período que funciona (não estive esta curiosidade de perguntar ao Domingos). Estive só de passagem, embora já tenha ido lá antes, mas agora pude conhecer melhor, desfrutar daquele local bucólico e fantástico! Domingos me mostrou detalhes daquela excelente pousada, onde tudo é muito bem organizado e muito bem feito. No poleiro, o papagaio, meio arisco, estava enrolado na corrente e não quis dar o ar da graça. Segundo Domingos, quando a Sá Doce foi uma vez em visita lá, não encontrou ninguém, o "louro" não deixou barato foi logo "dizendo": "- pode entrar, boba!".

Em Bicuíba me encontrei com amigos do tempo de menino, Tãozinho da Quita e Sebastião Nunes, além do Onofre Gomes, Zé Rufino, Cirinho (vinguei das gozações do meu tempo no hospital (ele aproveitou da minha loucura) pois sob rigorosa dieta, não está mais almoçando e jantando, como eu disse a ele, está é comendo (tudo muito regrado e controlado).
Aquela espichada básica até Ipatinga se tornou obrigatória para mim quando vou a Raul Soares. Tenho lá dois irmãos e vários primos, e gosto muito da cidade, me sinto bem naquelas "paragens", apesar de parte da estrada estar em obras!

Um domingo em Tarumirim, convivendo com plantas e passarinhos, e um domingo em Ipatinga, curtindo o que há de bom, é bom demais!
Segunda de aniversário, antecedida de uma comemoração no sábado anterior e ficamos na iminência da despedida e da viagem de volta, desta vez cansativa, saímos de Raul Soares quase 6 da manhã e "aportamos" em São Luís meia noite e meia, chá de cadeira de 4 horas em Brasília.

O que marcou um pouco negativo na viagem foi a "pontual" reforma do Aeroporto de Confins, que, acredito, vai ficar uma "maravilha!". De positivo, a reforma já concluída no Aeroporto de Brasília, ficou excelente, bem mais fácil de conseguir se orientar, não é mais aquele caos de antigamente.
Preço das coisas em aeroporto é aquela "carestia", metem a mão no bolso da gente sem dó nem piedade!

Encerrando, nada como estar na casa da gente, passear é bom, mas o aconchego do lar, o retorno às coisas do nosso cotidiano e rotina caseira, não tem nada igual.
Mas foi bom demais da conta, sô!


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