Flávio Dino (PCdoB)
anda mesmo preocupado com a divulgação de novas pesquisas eleitorais e com a
aliança da presidente Dilma (PT) com Lobão Filho (PMDB). Tanto que foi à
Justiça Eleitoral e obteve liminar para vetar a pergunta nº 10 do questionário
do Instituto Econométrica, que liga o comunista aos presidenciáveis Aécio Neves
(PSDB) e Eduardo Campos (PSB) e Lobão Filho à presidente Dilma.
A insônia do candidato comunista
aumentou terça-feira, quando o presidente nacional do PT, Ruy Falcão, declarou
que o seu partido é “Lobão Filho desde criancinha”. O fato deixou o comunista
com dor de cabeça. Não foi a primeira vez que Flávio Dino bateu às portas da
Justiça para tentar determinar os procedimentos de institutos que vêm aferindo
as intenções do eleitorado em relação aos candidatos ao Palácio dos Leões.
Há algumas semanas, ele tentou barrar
a divulgação de uma pesquisa feita pelo Instituto Exata, alegando “dubiedade”
numa das perguntas relacionadas com a disputa presidencial. O que mais chama
atenção é que Dino adota um procedimento padrão para essas questões.
Quando um levantamento estatístico
lhe é favorável, ele o toma como verdade absoluta, mesmo que as distorções
sejam nítidas. Mas quando a pesquisa mostra pelo menos avanço firme de Lobão
Filho e sinaliza uma tendência de queda da sua candidatura, ele entra em
parafuso e logo aciona sua falange em redes sociais para desqualificar os
números. Quem acompanha de perto a evolução desse cenário já sabe: se ele
contestou é porque suspeita de que os números não lhes serão favoráveis.
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