O Comitê de Ética da Fifa
determinou que os 65 relógios distribuídos pela CBF à dirigentes da entidade
máxima do futebol deve ser devolvidos até o dia 24 de outubro. O dinheiro gasto
na compra dos ‘presentes' irregulares - cerca de R$ 1,3 milhão, pelas contas da
própria CBF - não voltará aos cofres brasileiros e terá que ser revertido em
doações para instituições de caridade.
As investigações sobre o caso começaram ainda em junho e foram divulgadas no último final de semana. A CBF distribuiu relógios comemorativos na Copa do Mundo no Brasil de seus próprios patrocinadores (como parte das comemorações do centenário da entidade) para várias pessoas, incluindo os membros do comitê executivo da Fifa.
Segundo a decisão da Fifa,
todas as partes estavam erradas no caso. Em primeiro lugar, a CBF não poderia
ter oferecido os presentes. Depois, nenhum dirigente poderia ter aceitado um
"presente que tenham mais do que um valor simbólico".
Segundo a CBF, cada relógio da
marca Parmigiani teria custado 8.750 dólares (cerca de R$ 20.500,00). Pela
Fifa, o relógio tem um valor de mercado de R$ 62.500.
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