O
governo alemão defendeu no começo da semana, a importância da visita da chanceler federal
Angela Merkel ao Brasil, apesar dos recentes protestos contra a presidente
Dilma Rousseff e da crise política brasileira.
Ao ser questionado se
o momento da visita era oportuno, o porta-voz do governo alemão, Steffen
Seibert, disse que assuntos internos não desempenham nenhum papel na hora de
determinar as visitas de Merkel.
Seibert acrescentou
que grande parte dos assuntos da agenda transcende o momento político atual e
se refere a assuntos em que ambos os países desejam uma cooperação mais
estreita de longo prazo, como tecnologia, ciência e meio ambiente.
A cúpula de dois dias
que teve inicio ontem, quarta-feira,
denominada Consultas Intergovernamentais de Alto Nível Brasil-Alemanha, é a
primeira entre os dois países.
Este é o formato de
mais alto nível no protocolo alemão e, nas palavras do porta-voz, demonstra uma
relação estreita entre os dois países. O porta-voz do Ministério do Exterior,
Martin Schäfer, destacou que as consultas são uma expressão símbólica do grau
de relação, que, segundo ele, há muitos anos são de primeiro nível.
A Alemanha mantém consultas
intergovernamentais apenas com alguns de seus aliados europeus (França,
Espanha, Itália, Polônia e Holanda), bem como com os Estados Unidos, a China,
Israel, a Índia e a Rússia.
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