Em
entrevista ao site Brasil 247, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB),
voltou a se posicionar claramente contra os eventuais excessos cometidos pela Operação
Lava Jato. Para Dino, o que estamos acompanhando é a judicialização da
política.
“O ponto é que a Lava
Jato corresponde ao ápice da chamada judicialização da política, um fenômeno
que vem desde o mensalão. A Lava Jato também se tornou um ator que ganhou
estatura e hoje tumultua o jogo político-institucional”, afirmou.
O governador
maranhense também afirmou que o Governo Dilma não tem conseguido encontrar a
“paz”, pois sempre a Lava Jato tumultua o cenário.
“Todos os movimentos
de reforma ministerial, por exemplo, foram nessa direção de ampliar a base de
sustentação no Congresso. No entanto, sempre que se atinge uma certa paz, vem a
Lava Jato e tumultua novamente o processo”, declarou.
Novamente Flávio Dino
também demonstrou contrariedade com a condução coercitiva do ex-presidente
Lula, na semana passada, que ganhou repercussão internacional.
“Todas as medidas
coercitivas ou mesmo as prisões processuais classicamente devem obedecer ao
princípio da proporcionalidade. Não se pode fazer o uso imoderado da força.
Isso vale tanto para o guarda da esquina como para qualquer juiz. O
ex-presidente Lula foi intimado várias vezes. Em todas elas, compareceu ou
respondeu por escrito – o que é um direito seu. Portanto, não entendi a
adequação e a necessidade da medida adotada pelo juiz Moro”, diss
Flávio Dino deixa
claro o seu atual posicionamento sobre a Operação Lava Jato. Clique aqui e
leia a entrevista na íntegra.
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