segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

OPINIÃO - O IMBRÓGLIO EM BACABAL -POR RIBAMAR CORREIA


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Por Ribamar Correia
Não há dúvidas de que a decisão tomada sexta-feira pelo juiz Marcelo Moreira, que responde pela 1ª Vara da Comarca de Bacabal de validar a posseDescrição: http://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png de Zé Vieira (PP) como prefeito do Município e suspender o bloqueio das contas da Prefeitura para que ele possa movimentá-las para manter os serviços públicos e, de quebra, determinar que a Câmara Municipal coloque ponto final na opereta da dupla presidência e realizeDescrição: http://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png uma eleição definitiva para o comando da Casa deu força ao prefeito empossado. Mas não há também dúvidas de que se trata de apenas mais um lance desse complicado jogo político, eleitoral e judicial em que foi metido um dos dez mais importantes municípios maranhenses, situação que faz com que sua população, superior a 100 mil habitantes, esteja pagando um preço alto e inaceitável pelo imbróglio que não criou.
Mais um ato na opereta de Bacabal II
O “Caso Bacabal” tem ações em andamento no Tribunal Superior Eleitoral, onde a validade dos votos dados a Zé Vieira está sendo questionada; no Tribunal Superior de Justiça, onde está sendo discutida a decisão do Tribunal de Contas da União de tornar Zé Vieira ficha suja e, por isso, inelegível; e no Supremo Tribunal Federal; onde as pendências geradas pelas outras ações serão resolvidas, sendo a mais importante delas a invalidação do registro da candidatura do prefeito empossado. Até agora, Zé Vieira perdeu em todas as instâncias da Justiça Eleitoral, já que as duas primeiras instâncias disseram que ele não poderia ter sido candidato e que por isso seus votos não valem. O que tem o favorecido até aqui são decisões liminares a recursos habilmente impetrados por seus advogados, que integram um dos melhores e mais caros escritórios de Brasília. Com exceção das duas tomadas pela Justiça Eleitoral implodindo sua candidatura e anulando seus votos, nenhuma outra decisão é definitiva, o que significa que as decisões que estão a caminho podem consolidar o que está em curso ou provocar uma reviravolta radical, que poderá desembocar numa nova eleição.

Por Ribamar Correia

 

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