O Brasil
discute a questão da reforma tributária. Há, pelo menos, três propostas sendo
analisadas. Uma delas é do Senado, cujo relator é o senador maranhense Roberto
Rocha (PSDB). O tucano defende uma carga tributária mais branda. A proposta
está na pauta de votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de amanhã.
Enquanto
os senadores debatem de lá, os governadores do Nordeste se reuniram ontem para
falar a respeito dessa reforma. Quem pareceu confortável foi o governador
Flávio Dino (PCdoB), que com sua boa técnica oral falou sobre uma tal
necessidade de um sistema tributário que possa diminuir as desigualdades
sociais.
Claro que
as palavras do comunista são exatamente opostas à realidade do Maranhão. Nos
últimos quatro anos, a população enfrentou três aumentos de imposto. Por três
vezes, o governo estadual decidiu reajustar alíquota do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços.
Energia
elétrica, gasolina, diesel e outros produtos como cerveja, cigarro, energéticos.
Dos reajustes, claro, nos serviços como a energia e produtos como combustível
atinge principalmente a parcela mais pobre da população, já que a cadeia
produtiva acaba repassando para o consumidor toda a carga do tributo sem
“perceber” se vai ser justo socialmente.
O fato é
que no discurso sobre o que é o ideal e na prática da gestão, o governador
maranhense consegue ser “duas pessoas” complemente diferentes. O pré-candidato
a Presidência da República tem no plano das ideias o que é melhor para o povo
do Brasil. No Maranhão, a carga tributária pesa para empresários e consumidores
sem fazer qualquer distinção entre ricos e pobres.
Estado
Maior
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