Esta
semana será decisiva para que o lockdown na Ilha de São Luís tenha o efeito
esperado por todos: a diminuição da curva ascendente de contaminação. O isolamento
total – que nem é tão fechado assim – foi uma determinação da Justiça, acatada
pelo governador Flávio Dino.
A
primeira semana de bloqueio foi repleta de flagrantes de aglomeração de pessoas
em filas de bancos, feiras e até em inauguração de rede de supermercado. E para
fechar com chave de ouro esta primeira semana, aglomeração de pessoas em
restaurantes no domingo.
A segunda
começou com um rodízio de veículos estabelecido em decreto por Flávio Dino para
reforçar o que não vinha dando certo, apesar das propagandas e comemorações por
parte do Palácio dos Leões.
Agora, a
torcida para que as medidas surtam efeitos. Os números mostram que os mil
leitos – segundo informou o governador em suas redes sociais – ainda não são
suficientes para o atendimento da população.
Em 10
dias, o número de pessoas com o novo coronavírus mais que dobrou no estado.
Saiu de pouco mais de 3,5 mil em 1º de maio para mais de 8 mil, 10 dias depois.
E para
frear essa linha ascendente, somente a fiscalização das medidas e também a
consciências do cidadão. Duas frentes que desde o início da crise sanitária são
apenas ideias ainda não vistas em prática, efetivamente, no Maranhão.
Sem
movimentação – Ainda
não há qualquer movimentação do Ministério Público Estadual (MP) ou da Justiça para
prorrogar o lockdown na Ilha.
Apesar de
ser de competência do governador Flávio Dino, ele mesmo já disse que a
prorrogação somente acontecerá se a Justiça assim determinar.
O
planejamento do governo do Maranhão, na verdade, é iniciar o retorno das atividades
comerciais no estado a partir do próximo dia 21.
Estado
Maior
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