Há cerca
de duas semanas, a direção nacional do PSL decidiu barrar toda e qualquer
aliança do partido com o Republicanos em todo o Brasil. A briga relacionada com
o presidente da República, Jair Bolsonaro, levou a esta decisão. As questões
nacionais tiveram reflexo na disputa eleitoral pela Prefeitura de São Luís.
O PSL,
que teria um membro para compor chapa com o pré-candidato a prefeito, Duarte
Júnior, não mais pode fazer esta composição. Lá em Brasília, com articulação de
Rodrigo Maia e Juscelino Filho, o partido comandado por Luciano Bivar caiu no
colo do pré-candidato do DEM, Neto Evangelista.
Mas, para
esta futura coligação, o martelo não está completamente batido. Há um acerto e,
na próxima semana, lá em Brasília de novo, a direção nacional vai anunciar oficialmente
esta aliança.
O que
falta para que o martelo seja batido é a resposta do DEM quanto ao espaço de
vice na chapa para o PSL. Esta vaga, hoje, é do PDT, que se não abrir mão,
poderá retirar de Evangelista uma coligação forte que lhe deixará com o maior
tempo de televisão na propaganda eleitoral entre os postulantes a prefeito da
capital.
E esta
possibilidade de o PDT não abrir mão do espaço é o último fio de esperança do
Republicanos de conseguir voltar com a aliança. Claro que não seria uma vaga de
vice que voltaria ao jogo de antes. Filiações importantes no PSL aqui no
Maranhão podem dar o tom numa possível retomada de negociação em torno da
candidatura de Duarte Júnior.
Mudanças
– As filiações em questão são do vice-governador Carlos Brandão e dos deputados
Fábio Macedo e Daniela Tema. Eles deixariam o Republicanos para ficar no PSL.
Esta
condição foi até colocada por Brandão, em Brasília, para o comando nacional do
PSL. No entanto, a proposta do vice-governador chegou um dia após o acordo
DEM/PSL.
A
possibilidade de filiação de Brandão foi levantada assim que a direção nacional
do PSL decidiu proibir a coligação com o Republicanos.
Demora – O problema é que Carlos
Brandão demorou demais para decidir se sairia ou não do Republicanos e ainda
levaria consigo os deputados recém-filiados ao seu partido atual.
A demora
do vice-governador teria sido uma resistência do governador Flávio Dino
(PCdoB), já que o PSL é um partido que representa o campo de direita no Brasil.
Por ser
de esquerda, Dino não queria ter uma relação direta com legendas da direita,
apesar de ter em sua base de apoio político de todas as correntes.
Estado
Maior
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