Nesta terça-feira (26), a Polícia Civil do Maranhão realizou a Operação Quebrando a Banca, onde na oportunidade tivemos a apreensão de bens , totalizando algo em torno de R$ 8 milhões bloqueados por determinação do Poder Judiciário.
A Polícia Civil aponta a existência de uma quadrilha que estaria cometendo os crimes de lavagem de dinheiro, pirâmide financeira, jogos de azar e loteria não autorizada.
O principal alvo da operação é a influenciadora Skarlete Mello. Durante as investigações, os policiais descobriram que há um suposto esquema em torno do jogo online ‘Fortune Tiger’, no qual Skarlete ganharia dinheiro divulgando o game em suas redes sociais.
Além dos valores bloqueados em conta, a Justiça autorizou a busca e apreensão de celulares, computadores, oito veículos, alguns de luxo, e um jetsky. Não houve prisões.
Um dos alvos da operação, a influenciadora Skarlet Mello usou uma conta do marido no Instagram para se manifestar sobre o caso.
“Recebemos denúncia de pessoas sendo remuneradas para estimular os consumidores a acessar jogos online que oferecem serviços não autorizados. Daí, quando você convida alguém para participar, você ajuda a impulsionar o engajamento em uma plataforma ilegal, e eventualmente pode ter participação na ilegalidade. Um indicativo é que os influenciadores são pagos”, afirmou o superintendente da SEIC, Augusto Barros.
Nas redes sociais, a influenciadora negou que tenha cometido qualquer crime, lamentou a postura de algumas pessoas que estariam comemorando a operação e disse que deve deixar o Maranhão, quando o assunto for resolvido.
“Tem muitas mãos aplaudindo isso agora, mas é aquele ditado: ‘Quem sorriu na minha ida, vai chorar na minha volta’. Tudo vai ser resolvido da melhor forma, quem não deve não teme. Muito difícil viver aqui no Maranhão, aqui você não pode dar um passo para frente que vai ter gente querendo te puxar para trás, você não pode crescer, você não pode ter nada. Quem bem souber que saia fora. Eu já estou com essa vontade faz tempo, agora só vou revolver minhas coisas e meter o pé. Porque eu, Skarlet, não suporto mais viver nessa cidade”, destacou nas redes sociais.
O assunto acabou ganhando uma proporção maior quando foi levado para a Assembleia Legislativa, através do deputado estadual Yglesio Moyses.
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