segunda-feira, 17 de junho de 2013


ARRAIAL DA PRAÇA MARIA ARAGÃO 

17/JUN - SEGUNDA
19h - Tambor de Crioula de Claudionor
20h - Cacuriá Adolescentes Seguidores
de Cristo
21h - Show musical com Oberdan Oliveira
22h - BMB da Baixada União da Baixada

23h - BMB de Orquestra Meu Tamarineiro

domingo, 16 de junho de 2013



ESQUIZOFRENIA

Em visita ao hospício
Da minha existência
Descobri
Que o louco
Que habitava
Meus sentimentos
Era o único

Dotado de lucidez.

PRÉ-TEXTO

Acorda
Levanta
E acenda todas as luzes
Sob o pretexto
Que tens
Medo da escuridão
E aproveita
Para iluminar
A tua solidão.


JUSTA CAUSA

Tentando suicídio
Quis morrer
Por uma justa causa
E a corda
Que a vida
Me deu de presente
Enforcou a causa
Justamente antes
Da noite
Me puxar o banco.

Do  Livro "Chão de concreto" de Zé Lopes

    Boi da Lua
   Boi de Tajaçuaba

BICHINHO DE ESTIMAÇÃO

          Sempre resisti ter um cão em casa, quando morava em apartamento, então, não admitia de jeito nenhum.
Acostumado com vira-latas em Bicuíba e na roça (não me lembro de ter visto algum cão de raça por aquelas bandas - em Raul Soares lembro ter visto cão da raça fila, algum pastor alemão, mas poucos - naqueles tempos!).
O cão vira-lata é praticamente criado na rua e nos quintais, se adestrado, "amansado", eram raros os que conheci assim, e sempre achei de alta agressividade, não gostava de me aproximar, pensava que, a qualquer momento, poderia "avançar" e causar estragos na perna ou em qualquer lugar a seu alcance. Com o aparecimento dos cães rottweiler e pit bull, aí, então, é que me afastei de vez!!!
A rejeição a cães muitas vezes é por falta de conviver e "entender" que o cachorrinho manifesta seu carinho e afeição "lambendo", pulando e saltando pra cima da gente e abanando o rabinho "freneticamente". Além do mais eu tinha receio de me afeiçoar demais, como aconteceu com o Leãozinho, um cachorrinho preto, amigão, que gostava de se "agasalhar" nos degraus que davam acesso ao quintal lá em casa na Bicuíba. Já relatei o acidente de sua morte, e não gostaria de lembrar de novo!
Sei que no curso de Veterinária há uma disciplina específica (não cheguei a alcançá-la - parei no 4º período), "Comportamento Animal".
Voltando ao assunto "retro", o que me fazia "repelir", rejeitar cachorros em casa ou em apartamento é justamente esta aproximação "festiva" do cão, todo saltitante, subindo na perna, pulando no colo, querendo dar beijos e lambidas de toda maneira. E isto me incomodava.
Lembro que certa vez fui visitar um amigo num apartamento e lá veio seu cãozinho pra cima da gente, distribuindo lambidas a dar com o pau, e, imagina a gente acabando de sair de um banho! Fora o cheiro forte (quase fedor) espalhado no ambiente, aquele "aroma" de cachorro molhado. O interessante é que o morador da casa não nota este desconforto.
O tempo foi passando, minha filha Brenna sempre tocava no assunto dizendo que seu sonho era ter um cachorrinho de estimação em casa. Eu sempre imaginava cachorro grande, de guarda, aqueles que realmente dão trabalho, nunca um cãozinho pequeno, "fofo", de fácil manejo e controle.
Com o facebook, muitos amigos postando fotos com cães e mostrando como são tratados (ou muito bem ou com muita maldade), me estimularam e me sensibilizaram e passei a admitir um cão no "recesso" do lar.
Aí veio ela com o "Bento", um poodle número 1, nome meio esquisito, um nome não um apelido!
Pequenino, peludinho, cor chegada a creme, orelhas caídas, por onde passa chama a atenção!
(Vejo os animais de outra forma, fico com muita dó deles não poderem se expressar, de dependerem 100% do ser humano, de sua separação da mãe, de sua domesticação forçada, me vejo sempre com lágrimas nos olhos observando o cãozinho tão quieto no seu canto, com um olhar ligeiramente triste, parece estar sempre pedindo socorro, carinho e atenção).
Fico também triste vendo animais de carroça (burros e cavalos), bois nos carros de boi levando ferroada do   "carreiro", destes cachorros em blitz policial, animais de sela e cavalgada, touro e cavalos nos rodeios, touro sacrificado nas touradas, aquela ignorância lá em Santa Catarina com a "farra do boi"!. Pior ainda é ver animais criados com tempo certo de vida tipo frangos e galinhas, porcos e carneiros, bois e cabritos, diretos para o abate (se eu "testemunhar" o "assassinato", não como)!
Bom, aí chegou o Bento, que acabou me "seduzindo" no quesito carinho e alegria. Toda hora quer brincar, saltar, correr!
E eu me "embarco", e me divirto, corro e "sacaneio" o bichinho fazendo ele correr além do necessário.
Admiro quando ele procura água ou comida e já aprendi mais ou menos suas insinuações "solicitando" um ou outro.
Se ele ouve o alarme dar dois toques, corre para a garagem, se o interfone toca, corre para a porta que dá acesso ao portão de entrada. Incrível essa percepção, esta inteligência particular dos cães.
Gosto de vê-lo correr meio rebolando, orelhinhas caídas bem rentes ao ouvido, e, se a gente estiver correndo junto, ela dá aquela olhadinha para trás e vai que vai...
Gosta de dormir encostado na porta, acorda com o despertar de qualquer celular ou de alguém se movimentando para levantar. Uma graça! Troca o dia pela noite!
Encerrando: aquela "pedra" no coração "amoleceu" de vez, e, agora que me convenci de que um cãozinho traz é alegria e equilíbrio no lar, dá trabalho, mas é divertido.
Pois é!













MARGENS DE SÃO LUIS


Em tuas margens
Há uma flora
Que mais se multiplica
Quando uma criança chora
Pedindo outra palafita
Que a morte não demora
Para almas raquíticas
Com sarampo e catapora.
Cresce em uma periferia
Uma cancerígena miséria
Anti-poesia, anti-humana
Por entre o mangue e por sobre a lama
Floresce em tuas margens
Homens desvalidos
Infâncias sem pastagens
Úteros poluídos...
E mesmo assim, São Luis,
O menino vadio no olho da rua
Teima em ser feliz
Diante da realidade crua
Que o condena a própria sorte
Esfomeado de vida
Só engole a morte
Nas tuas margens, são luis,
Cemitério de crianças opodrecidas.


Alex Brasil

O PRÊMIO

 Imagem ilustrativa
          Era uma partida de futebol entre o time profissional do Bacabal Esporte Clube e um time da capital. Gilmar bala, foi escolhido como o melhor em campo e por esse feito ganhou um prêmio ofertado pelo Café Mamoré.
O locutor Osmar Noleto chamou o atleta e disse:
- Gilmar Bala, você foi escolhido como o melhor jogador da partida e por isso vai ganhar esse prêmio ofertado pelo Café Mamoré.
Recebendo o pacote, Gilmar Bala saiu correndo quando o locutor Osmar Noleto lhe gritou:
- Volte aqui Gilmar Bala e venha agradecer o prêmio do café Mamoré.
Ele suado, tirou a camisa, encheu o pulmão de ar e detonou:

- Obrigado Café Maratá,





ROBERTINHO CHINÊS – MADE IN BRAZIL

          Um dos mais novos talentos da música instrumental brasileira está radiante com o seu primeiro trabalho solo: Made in Brazil.. Estamos falando do menino maranhense Robertinho Chinês que domina como gente grande o cavaquinho e o bandolim. Criado cercado por grandes músicos, filho de cantor, ele começou tocando cavaquinho e hoje é, sem dúvida, um dos maiores músicos do Brasil. Acompanhado por grandes instrumentistas como os bateristas George Gomes, Oliveira Neto e Isaías Alves, os baixistas João Paulo e Amilkar Oliveira,  o violonista Luis Júnior, o tecladista Ruimário, os percussionistas Carlos Pial, Luiz Cláudio, Junior Viegas e Tiago Viegas, o flautista João Neto e o cavaquinhista Pedro Mulusko. Robertinho Chinês teve uma participação pra lá de especial, trata-se do violinista francês Nicolas Krassik que mostrou toda sua arte na faixa “Fim de Tarde” de autoria de Robertinho em parceria com Luis Júnior. Ainda participam do disco os grupos Regra Tres e  Choro Pungado.  Robertinho além de solista, aparece compondo em quatro faixas e nomes como Gordo Elinaldo, Josias Sobrinho, Arlindo Pipiu, Juca do Cavaco, João Soerio,  Ruimário e Luiz Junior completam o time de autores. O CD . Venda de CDs e contatos para show pelos fones (98) 8816 robertodocavaco-ma@hotmail.com






MARQUINHOS BILL – O SHOW, O SUCESSO





          Bastante conhecido nos palcos brasileiros, Marquinhos Bill comemora neste mês, seus trinta anos de carreira em shows por toda a Ilha.  Ele que lançou o seu primeiro DVD na AABB em São Luis, no ano passado, fez  mais uma grande apresentação na ABEM onde um grande número de fãs foi para lhe prestigiar.

LEMBRETE
Marquinhos Bill é de uma safra de cantores que começaram cantando em bandas de baile lá pelos anos 70 e no seu caso, a Banda Tropical, sucesso da época, foi o sua grande vitrine.

SAIDINHA
Em grandes excursões por esse Brasil a fora, Marquinhos Bill, sempre foi uma figura de destaque, isso por sua postura de palco e pela beleza e raridade de sua voz, um agudo suave que encantou até a Xuxa, quando em uma apresentação em seu programa.

O SHOW
Produzido pela competentíssima Wânia Castro, seu show é um grande sucesso onde o artista recebe vários convidados e interpreta canções de sua autoria, algumas parcerias com Paul Getty, Zé Lopes, Tom Cleber, Kaé Dias, Dommer e vários sucessos de autores consagrados nacional e internacionalmente.



UM SHOW
Refinado, talentoso, afinado, Marquinhos Bill canta, dança, conversa e interagie com o público interpretando canções que marcaram e que marcam, viajando entre flashs backs internacionais lentos como as baladas do grupo Scorpions e funks dançantes de Michael Jackson. Bill ainda cantoa sucessos do grupo Roupa Nova e também Nostálgica Amante, sucesso de sua autoria.

UM SHOW A PARTE
Quem causa um certo frisson na rapaziada presente ao show de Marquinhos Bil, é o seu filho Michael que solta a voz e emociona aos presentes arrancando aplausos e  também o famoso pedido de mais uma.


EMOÇÕES
Além das emoções proporcionadas pelo espetáculo em si, pelas canções apaixonantes, pelo requinte do show, muitas lágrimas rolam entre abraços pelo sucesso alcançado pela produção, pelo reencontro de artistas e enfim, pela sensação da missão cumprida.... Marquinhos Bill é o sucesso.  



RAFAELA LEMOS
NASCE UMA ESTRELA

Pequeno, muito pequeno, foi como ficou o Teatro Artur Azevedo para ver a peça teatral O Pescador,  uma adaptação da obra do Imortal Josué Montello. Encenada pelo Grupo In Cena , um elenco de m ais de 50 atores,  o espetáculo foi aplaudido do começo ao fim e o público que lotou a casa, saiu mais que satisfeito com o trabalho dirigido por Josué Costa. 

A ESTRELA SOBE

A administradora de empresa, artista cênica e estudante de direito Rafaela Lemos, teve uma participação de destaque, mostrando toda a sua etnia, sua sensualidade, beleza. morenice e talento, fazendo balançar as estruturas do belo teatro no auge da sua encenação. Rafaela é uma dessas novas atrizes que promete despontar para o mundo refinado das celebridades e do sucesso.



FILOSOFIA  VANDRÉRALHIANA

“O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
 Contemplam essa vida n’uma cela..

...Ê, ê, ô vida de gado
Povo marcado
Povo feliz.
(Zé Ramalho)

          Por ter a minha vida publicamente ameaçada, por ser injustiçado, agredido, execrado, caluniado, acusado sem prova, por ter sido vitima de um complô armado por quem eu tinha como “amigos”, por não ser compreendido, resolvi passar um longo tempo sem ir a Bacabal. Como as coisas não são como planejamos, tive um problema no meu cartão de saque e como ele é da Caixa Econômica Federal, agência de Bacabal, tive que quebrar minha promessa e retornar à “boa” terrinha, onde só via, através dos escândalos na televisão e nos blogs, principalmente os de Sergio Mathias, Louremar e Jota Erry a quem sempre uso as teclas comtrol C e control V  e sou muito grato por isso, Quinta-feira, peguei o buzão da Guanabara as 08h, lí um bom livro durante a viagem e as 12h estava na rodoviária de Bacabal. Logo ao entrar na cidade, já olhei o descaso transparente, o cemitério da Mangueira totalmente abandonado e coberto pelo mato. Ao passar na ponte, que lástima, ela está toda em ruina, com as pontas dos vergalhões à mostra, anunciando um desastre, uma tragédia e para completar, parte do seu corrimão improvisado por alguns pedaços de tabuas. Peguei um moto taxi e fui até a Caixa Econômica, apenas nesse pequeno pedaço de chão, são incontáveis os buracos. Todos falam por uma boca só: O prefeito comprou duas fazendas na baixada, comprou uma fazenda em... e por aí vai. Todos sabem que Zé Alberto é fazendeiro, esse é o seu verdadeiro ofício e comprar fazenda, comprar gado, vender fazenda, vender gado, faz parte do seu cotidiano, isso é totalmente normal.
O que não é normal é ver que o candidato que muitos, inclusive eu, acreditavam ser o melhor para Bacabal, está deixando a desejar e não se espantem se os gestores passados voltarem por cima e fazerem uma nova e grande revolução, se continuar assim, esperem e verão. Não passei mais que quinze minutos na Caixa Econômica e quando saí, encontrei o empresário Laércio que chupava uma laranja, lhe cumprimentei e falei das mazelas que assolavam a cidade e pra meu espanto, contrariando todos com quem falei, ele foi enfático em afirmar que o prefeito Zé Alberto estava trabalhando. Será??????????? Acho que não!!!!!!! Peguei outro moto táxi, só que desta vez fui para a rodoviária pela rua Gonçalves Dias, passando pelo Cassino da Urca. Alí está quase intrafegável. Enfim, cheguei na rodoviária e me senti o bacabalense mais feliz do mundo na hora em que comprei a minha passagem de volta. Passei exatamente uma hora em Bacabal, entrei no mesmo ônibus que me levou até lá, sentei na mesma poltrona e “fuimimbora”. Tirei um bom cochilo e ví que Zé Alberto é igual a todos os outros prefeitos e que Bacabal é igualzinha a todas as outras cidades, com um detalhe, gente não é gado e cidade não é fazenda.

...E então não pude seguir
Valente lugar tenente
De dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, fere, engorda e mata
Mas com gente é diferente”


“Geraldo Vandré”