domingo, 30 de março de 2014

A INVIABILIDADE DO BEC


Quando essa guerra começou pra botar o time do BEC – Bacabal Esporte Clube, em campo, fui um dos primeiros a estar com o diretor Hermano Nogueira em São Luis, visitando autoridades no assunto, no intuito de saber como proceder. Na época, com o Moto Clube rebaixado, um dos – chamarei aqui de pensador – já planejava a volta do rubro-negro a primeira divisão, e mais, a reestruturação do clube com um arsenal de idéias e projetos. O resultado está aí, o Moto já é finalista, já disputa no ano que vem a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil.

Cheio de dívidas trabalhistas e sociais, sem nenhum crédito e com a conta bancária vazia, esperando algum dinheiro para que a justiça confiscasse e distribuísse para um sem número de atletas, o BEC se tornou inviável, tinha que se fazer um longo trabalho, inclusive mudar a razão social como fez o time do Imperatriz, para poder começar a se pensar em uma solução.

Longe dos holofotes, o diretor Hermano Nogueira se multiplicou e foi em busca de apoio na intenção de botar novamente o Bacabal Esporte Clube no lugar que é seu e apesar de muitas investidas e poucos patrocínios, o time fez bonito, chegando a ter o artilheiro do campeonato, o Pedro Gusmão, e jogando as semifinais dos dois turnos, uma campanha honrosa para um time de poucos investimentos. O BEC, por ter muitos processos em andamento, muitas ações trabalhistas, perdeu dois convênios gigantescos, um deles com a Caixa Econômica Federal.

Marcos Lacerda, Roberto Baresi, Hermano ´A diiretoria
 Bastidores a parte, o deputado Alberto Filho era figura presente nos estádios no ano passado e hoje paga pela má campanha deste ano. E Zé Vieira?  e Simplicio Araújo? E Carlinhos Florêncio? e Roberto Costa? e Dr. Guerreiro? e o senador João Alberto, e  os vereadores? e tantos outros pára-quedistas e periquitos que de quatro em quatro anos pousam aqui de bons moços, declaram amor por Bacabal, dividem os votos, riem de nossas caras e voam de volta? Por que cobrar só do Alberto Filho, do Zé Alberto e dos irmãos Nogueira? Afinal, Bacabal não é de todos?

O prefeito, realmente, abandonou o clube, ou melhor, nunca viu o clube nem como bando de peladeiros, até porque seu esporte é vaquejada, mas o seu filho sim, o Alberto Filho foi presente na campanha passada e ausente nessa. Aí vem a pergunta: O Alberto Filho acreditava no BEC como receita da vovó para ganhar votos? Acho que não!. Se acreditasse teria investido.
Quando o Time chegou cansado na semifinal do segundo turno em 2013, digo cansado não fisicamente, mas no limite de todas as condições que precisa um atleta e um clube, deu pra ver a situação de abandono por que passava o becão, chegando ao ponto de só ter uma equipagem e por adiamento do jogo da semifinal contra o MAC, por causa de uma chuva, não ter dinheiro para pagar a lavagem e quem a fez foi o bacabalense Waltinho Carioca. Quem custeou a hospedagem e alimentação foi o empresário Osvaldino Pinho.  Diante daquela situação, chamamos o Hermano e dissemos para ele entregar o time e ele tentou mais uma vez e aí sim, deu uma de apedeuta e o resultado foi a péssima campanha, a pior de todas, o time na segunda divisão, não ganhou uma só partida, somou apenas um ponto em todo o campeonato e o seu nome motivos de chacota.
Zé Alberto Filho e Zé Alberto pai

Se a moeda tem dois lados, a notícia também. O Sampaio Correa no ano passado não foi a Balsas e perdeu por W x O. Sofreu alguma punição? Não justifica os erros do BEC, mas é uma pergunta. O time está aí, a deriva e algumas pessoas, inclusive políticos, conseguiram o objetivo, um jogo de interesses – uns em derrubar os outros – e quem paga essa conta é só a cidade que vê todos os seus índices despencarem e os noticiosos, inclusive os nacionais, mostrarem maciçamente as mazelas distribuídas pelos quatro cantos do município. A Secretaria Municipal de Esporte na pessoa de Renato Braga, tem lá sua parcela de culpa, foi no mínimo omissa. O que o BEC precisa, não é só de exposição  e nem do dedo sujo apontando os problemas. O BEC tem urgência  na resolução dos seus problemas. Alguém duvida que tem gente grande rindo de mais um fracasso na vida da cidade?






( ) Dr. Guerreiro






( ) Dr. Gilberto Lacerda



Marque o seu palpite, faça a sua aposta e salve esse artigo. Te digo depois


COLUNA DA DONA JUJU MUNGOSA



Mustafá Lagado Sincera dona Juju, moro aqui na Trizidela e estou perto de ter a minha casa invadida pelo Rio Mearim. Como já foi noticiado que a prefeitura vai abrigar os flagelados naquelas barracas que ficam ao longo da avenida onde foi feito o carnaval, me antecipei para escolher uma, só que em todas o chão é pura lama. Lhe pergunto: O quê que eu faço?
RespostaMeu relegado Mustafá, só tem uma coisa a fazer, compre logo um caixão, pois se não morrer afogado, morre atolado.
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Zeca Perra Pado – Estilosa dona Juju Mungosa, estive olhando os blogs de Bacabal no começo da semana e vi a noticia de que um ladrão entrou na casa do apresentador e blogueiro Randyson Laércio. A senhora sabe se ele roubou alguma coisa?

Resposta – Eu também estava ligada e na mesma hora disquei para o titular do blog, o Zé Lopes, que me disse que estava torcendo para o outro ladrão não roubar o chapéu dele que o Randyson pegou e não devolve de jeito e maneira alguma, toda vez dá uma desculpa esfarrapada. Tomara que ele não use esse meliante para não devolver o chapéu do titular que ele ganhou há mais de dez anos e tem por ele um amor danado. Randyson, devolve o chapéu de Zé Lopes.
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Marry  Zada Grande – Queridissima Juju, desculpe por eu não lhe chamar de dona, pois lhe vi na televisão e lhe achei muito nova. Abrindo um site de esporte nacional, vi o Wagner Cutrim, o popular Wagninho, morrendo de rir. A senhora sabe o motivo?

Resposta – Por coincidência, estava eu na mansão do senador João Alberto, e ele me apresentou o Wagner. Mostrei a foto e ele me respondeu o seguinte:  - Estou rindo, porquê, quando fui diretor do BEC – Bacabal Esporte Clube, um monte de gente dizia que era fácil, que tinha dinheiro pra tudo, arranjei até inimigos. Agora eles tão vendo que não era nada disso. Eu tenho mesmo é que sorrir.
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João Marco Mida Farta – Simplória dona Juju Mungosa, moro aqui em bacabal e todo domingo leio a sua coluna. Achei essas fotos da senhora Janete Waléria fazendo um monte de comida. A senhora sabe pra quem ela cozinhou tanto?


Resposta – Belíssimo João, a senhora Janete neste dia, estava cozinhando para os jogadores do BEC – Bacabal Esporte Clube, que foram largados como cães vadios e estavam com muita fome. Janete foi apenas uma das que amenizou o sofrimento dos atletas.
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Marta Cuca GadoAvassaladora dona Juju, a  senhora sabe por que a Janete está tão espantada?

Resposta – É porque os jogadores do BEC estavam com tanta fome, comeram tudo rapidinho que não deu tempo nem dela trazer a pimenta. Foi só isso.
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Quero mandar aqui o meu abraço a Léa Waldilena e a Lúcide Lago, Cristina Miranda e Iris, leitoras assíduas dessa coluna. Vou pegar minha roupa cor de rosa e vou agora mesmo para a cobertura do meu amigo Dr. Itaguacy Coelho, comemorar o seu aniversário.
FUI!!!
Dona Juju com sua blusa cor de rosa





TAJAÇUABA, UMA NAU EM NOVAS ÁGUAS



 O COMANDANTE
Foi dada a largada e o bumba-meu-boi de Tajaçuaba saiu na frente e já está em estúdio gravando o seu 13º CD. Capitaneado pelo sargento Carlos, a brincadeira ano a ano vem crescendo, passando agora a integrar o grupo “A”, ou seja, o grupo de elite do boi de orquestra do estado. "Agora é a vez de mostrarmos Tajaçuaba para o mundo" frisa o amo, sargento Carlos.

UM LUXO SÓ 
Dissidente do Boi-de-Axixá, sargento Carlos tenta manter a pegada Muniara (região do Munin), uma batida mais cadenciada com uma deliciosa mistura do moderno com o tradicional.

 Apesar do nome Tajaçuaba, o boi tem como base a cidade de Cachoeira Grande e é o cartão de visita daquela cidade e região e, com as fantasias desenhadas e confeccionadas pela dupla Georgina e Carla (mãe e filha), o boi promete uma grande surpresa para o São João que se aproxima.

O CD
Desta vez o sargento Carlos foi mais longe, entregou a produção e a direção musical para os cantores/compositores, Gilvan Mocidade e Zé Lopes, que juntos assinam quatro toadas. O CD está sendo arranjado pelo maestro Nonato Silva e as canções foram escolhidas a dedo, isso para fazer jus ao novo momento por que passa a brincadeira. "Vamos fazer uma nova história, vamos modernizar as toadas sem tirar a sua originalidade, vamos trabalhar músicas para rodar em rádios" Acrescenta Gilvan Mocidade. 


UM NOVO MARINHEIRO




Intelectual, publicitário, membro da Academia Maranhense de Letras, escritor e poeta, o imortal Alex Brasil estréia como compositor de toada de orquestra com “Menina Bonita”, uma parceria com Zé Lopes e Gilvan Mocidade que já é sucesso entre os músicos e promete ser o hit’ da temporada junina. "Agora eu posso morrer em paz, fiz a música dos meus sonhos, era tudo que sempre quis, estou realizado" Diz Alex Brasil.

UM RESGATE COM MODERNIDADE

A dupla Zé Lopes e Gilvan Mocidade foram buscar nas entranhas da região do Munim, mais precisamente no povoado de São Simão, um ritmo genuíno, o tradicional lelê, e fizeram uma toada no gênero, abrangendo os ritmos que movem o estado e chamarão vários intérpretes para embelezar a música com suas belas vozes, a exemplo de Fauzy Baidoum, Rosa Reis, Serrinha,  Vovô, Inácio Pinheiro, Zeca de Coxinho e Humberto do Maracanã.. "Essa idéia de chamar a nata da música maranhense para participar da nova fase de Tajaçuaba, é uma prova de abertura, de democracia junina, vamos mostrar o que Tajaçuaba tem", brinca o compositor Zé Lopes.

HEXAMOS BRAZUCA

Tudo foi planejado e pensado. A dupla Zé Lopes e Gilvan Mocidade, compuseram uma toada para homenagear o Brasil na copa do mundo.O CD que está em fase de gravação, e a todo vapor, vai ser lançado muito antes do período junino, isso para que as rádios possam tocar e o público se familiarizar com as toadas.



ANIVERSÁRIO DE DR. ITAGUACY COELHO



Ele é mais um daqueles que saiu de Bacabal para o estrelato. Filho do policial  Militar Coelho com a dona de casa Eneidina , Ytaguaci o filho mais velho de tres irmãos, tendo ainda Itacimar  e Itacinaro.

. Formado em medicina, pela UFMA- Universidade Federal do Maranhão, ele é hoje, uma referência para todo o Brasil e é considerado o melhor oncologista do Maranhão.

Negro, simples, amigo, Dr. Itaguacy mora praticamente em hospitais, trabalhando nos melhores de nossa capital, mas o seu fim de semana é sagrado, todos os domingos, principalmente, passa amanhã com os amigos, batendo uma pelada, jogando conversa fora, saboreando um bom churrasco e bebendo uma cervejinha estupidamente gelada.
Pai de um casal de filhos,  ele é mais que um bom pai, e as sua ações lhe credenciam a ser considerado mais que especial, tanto na família como entre os amigos.

Itaguagy completa hoje mais uma primavera e os amigos, parentes e familiares lhe desejam um feliz aniversário.
O Paizão Coelhão ( Em memória)
Dona Eneidina, a super mãe
Itacinaro, o irmão







Italo Jorge, filho de Itahuagy


Apesar de um bom papo, cheio de doutores, estudantes, professores, empresários, jornalistas, políticos, na reunião com os membros da AABAC - Associação dos Amigos de Bacabal, quem roubou a cena foi nada mais, nada menos do que Ítalo Jorge Coelho.

Filho do competentíssimo médico Dr. Itaguacy  Coelho e da senhora Arislene, Ítalo deixou todos os presentes boquiabertos com a sua fala, ele dissertou sobre todos os assuntos, e diga-se de passagem, com naturalidade e competência.

Com apenas 16 anos, ele diz ter três paixões, música, futebol e política e é nesse terceiro item que entra de sola. Com uma análise profunda, ele se mostrou atento aos acontecimentos e por minutos, todos os presentes ficaram calados para ouvir seu pensamento.

Italo ainda é uma criança, mas uma criança que diz querer ver o estado mudado, querer ver o mundo mudado e participar dessa transformação. Ele tem suas preferências e comenta sobre os pré-candidatos, com muita certeza, desenvoltura  e precisão.

Quando eu perguntei sobre o seu pai, Dr. Itaguacy Coelho, ele foi enfático, direto e romântico: -Meu pai é hoje, o melhor cirurgião do estado, é o melhor pai do mundo, ele é meu espelho” , disse ele.


O durão Dr. Itaguacy amoleceu o coração e não se conteve, foi às lagrimas. 

Apesar de se dizer tímido, ele é irrequieto, fala alto e com convicção. Já traz a política na aura. Ítalo quer se formar em ciências politicas.








TICO - BRASILEIRO, MARANHENSE DE ALMA BACABALENSE



Dotado de uma bela voz, um bom repertório e agora com um novo CD na praça, Tico Maranhão é o mais novo brasileiro a se lançar no mercado musical.

Intitulado de “Sou Brasileiro” o CD traz dez faixas, todas de autoria de Tico Maranhão e Edu Sampa, discorrendo nos mais envolventes ritmos.

As composições de Tico Maranhão, nos arremete aos anos 80 e a lembrança de ícones da nossa música como Zé Augusto, Fernando Mendes, Gilliard e a banda The Feveres, está viva em algumas de suas canções, o que dá ao CD, uma gostosa parte de nostalgia.

Tico é romântico, é áspero, é fiel, é esperançoso, mas também se indigna com a mulher amada e ainda faz citações a dizeres populares, o que soube colocar com maestria em suas canções.

Eclético, diferente, ele viaja por vários ritmos em seu “Sou Brasileiro” e além de cantar as tradicionais baladas, o CD tem algo de iê,iê,iê, de rock, de carimbó, de guarânia e até de baião, quando interpreta a canção que dá nome ao disco “Sou Brasileiro”, uma letra bastante introspectiva onde ele mostra a sua vida pelo mundo, mas imensa saudade de voltar a sua terra querida, ou seja, o Maranhão.


Tico Maranhão está aí, se lançando no mercado com o seu CD “Sou Brasileiro”, uma mistura deliciosa de ritmos, letras trabalhadas , boa voz e excelente sonoridade. Tico é Brasileiro, maranhense e tem a alma bacabalense. Tico é música.



HISTÓRIA DE BACABAL- DOIS LITROS DE LEITE


DOIS LITROS DE LEITE



Seu Julião saiu de manhãzinha, foi até a mercearia de Gramixó para comprar dois litros de leite para o café da família. Já voltando, com os dois litros nas mãos, passou por ele um rapaz e perguntou:

- E aí, seu Julião, o senhor está levando um leitinho pra casa?

E ele quebrando os dois litros respondeu?


- Tava

FRASE DO DOMINGO



“Pais, são cavalos selvagens que os filhos domam para os netos montarem”


(Coronel Brasil)

“SANZAGA” – RESGATE DE UMA HISTÓRIA”


Josafá Bonfim

Materno berço de afeição e pureza
Legado de luta e esperança no porvir,
Paragem igual não há, tenho certeza:
Em longo exílio voluntário percebi

Lançado em 2004, o livro “SANZAGA” – Resgate de uma História”, do multifacetado Josafá Bonfim, é a cristalina história de sua cidade, São Luis Gonzaga.
Quem conhece São Luis Gonzaga e nunca leu este livro, posso aqui afirmar: - Não conhece São Luis Gonzaga.

O livro faz uma varredura por todos os aspectos : físicos, culturais, pessoais, religiosos, sincretista, cômico, geográfico, familiar, esportivo. É a história dentro da história, um verdadeiro resgate.

Francisco Josafá Bonfim da Silva, é poeta, compositor, músico, cronista,  Policial Federal, e tem um vasto trabalho desenvolvido na região centro-oeste do Brasil, onde colaborou com a imprensa mato-grossense com publicação de diversos textos literários e jornalísticos.

 Nasceu na antiga Ipixuna-Ma, hoje São Luis Gonzaga, no ano de 1960. Cursou na década de 80, Comunicação Social – habilitação em Jornalismo e Filosofia na UFMA - Universidade Federal do Maranhão e Direito pela UFMG - Universidade Federal do Mato Grosso.

Sua primeira obra publicada foi o livro filosófico “Pétalas do Amanhecer” sendo este, portanto o segundo trabalho editado.

Mesmo fora do catálogo, “SANZAGA” poderia ser muito bem reeditado pela Prefeitura Municipal de São Luis Gonzaga em parceria com a secretaria de educação e o departamento cultural e doado para as escolas. É uma peça didática da mais alta importância.

ATO-SHOW FILHOS DA LIBERDADE VAI CELEBRAR A MEMÓRIA DOS 50 ANOS DE LUTA PELA DEMOCRACIA


Cesar Teixeira
Evento acontecerá nesta segunda (31), na Paça Maria Aragão, a partir das 19h, com a presença de artistas e depoimentos de pessoas que lutaram contra o regime militar.
Em São Luís, o espaço da Praça Maria Aragão representa um lugar de memória e local privilegiado de diversas manifestações e protestos. Ali está instalado o Memorial Maria Aragão que, em sua arquitetura elaborada por Oscar Niemeyer, projetou as linhas de uma pomba (em vista aérea), símbolo da paz. Nesta segunda-feira, 31 de março, data em que se rememora os 50 anos do Golpe de 1964, o Memorial, equipamento da Prefeitura de São Luís, e a Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos (SMDH) promoverão um grande ato-show para celebrar a memória daqueles que lutaram a favor da democracia e liberdade no país.
O ato pretende reunir as principais personalidades que lutaram no Maranhão contra o regime opressor da ditadura brasileira, com a participação de representantes do Comitê de Anistia, do Comitê das Diretas Já e do Comitê Constituinte Livre e Soberana e show com músicas emblemáticas do período, que ganharão a interpretação dos artistas Cesar Teixeira, Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, Flávia Bittencourt, Rosa Reis e Lena Machado.
Segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Francisco Gonçalves, o evento tem o caráter de atualização da memória da luta pela democracia. “O Golpe de 1964 provocou uma mudança nas estruturas sociais e políticas brasileiras com consequências específicas no Maranhão. A realização do ato no espaço do Memorial Maria Aragão tem também a força simbólica de lembrar que a memória dessa luta e resistência não está só no passado histórico e que ainda permanece em constante atualização”, explicou.
Depoimentos - Durante o ato, haverá o relato de personalidades públicas que foram vítimas da ditadura. Nomes como o do camponês Manoel da Conceição, preso e exilado nos anos 1970 pela luta a favor da reforma agrária, e do sacerdote francês Dom Xavier Gilles, preso em 1971 sob acusação de práticas comunistas e também pela luta na Pastoral da Terra, além de representantes do movimento estudantil, da Comissão da Verdade, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Comitê de Anistia, do Comitê das Diretas Já e do Comitê da Constituinte Livre e Soberana.
Imagens e vídeos de época, produzido pelo cineasta Murilo Santos, serão exibidas para contextualizar os relatos com a memória histórica de quem vivenciou o período. Após os depoimentos, um show com canções de protesto e músicas que fazem parte do imaginário dos que levantam bandeiras de lutas a favor das liberdades e da democracia.
Show - Filhos da Liberdade é o nome do show que reunirá os artistas Cesar Teixeira, Flavia Bittencourt, Josias Sobrinho, Lena Machado, Joãozinho Ribeiro e Rosa Reis. No repertório, canções nacionalmente conhecidas como “engajadas” pelos festivais de música popular: Disparada (Geraldo Vandré e Theo de Barros), Cálice (Gilberto Gil e Chico Buarque), Viola Enluarada (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), Pra não dizer que não falei de flores (Geraldo Vandré), e também canções que aqui no Maranhão representam o mesmo engajamento político, como Carcará (João do Vale), Engenho de Flores (Josias Sobrinho), Milhões de Uns (Joãozinho Ribeiro), Oração Latina (Cesar Teixeira), entre outras.

O show tem a direção musical de Cesar Teixeira e contará com os músicos Flemming Bastos (bateria), Jair Torres (guitarra), Rui Mário (teclados e sanfona), Leandro (percussão) e Carlos Raqueth (baixo).